Então, esse é um tema difícil de escrever eu diria, pq acho que é um assunto delicado. Não me perguntem como funciona pq eu tbm não sei, usem a imaginação de vocês :)
Bjs boa leitura
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Tema: Mpreg
Pedido: Mkl_ee—🍼—
Certamente Gavi nunca imaginou ser pai aos dezenove anos, muito menos Pedri aos vinte um, porém já faziam cinco meses que os dois começaram a aceitar essa realidade, afinal, Pablo havia engravidado. Fazia um mês que o garoto não jogava futebol por indicação médica, e certamente estava em abstinência, teria que ficar sem ir a um jogo oficial por quase um ano, era tortura. Pedri continuava indo aos treinos e jogos, Gavi geralmente ia apenas ver os jogos no estádio, porém nesse dia em específico quis ir no treino, estava com saudades.
— Mi amor, vamos? — Chamou Pedri seu namorado que estava terminando de se arrumar, Gavi tinha um mau hábito de deixar as coisas para última hora.
— Eu tô indo — o mais novo tentava calçar seus tênis, cada vez estava ficando mais difícil — Consegui! — sorriu bobo ao ver que seus pés haviam entrado, porém o tênis, que antes era extremadamente confortável, estava o apertando, seus pés estavam inchados — Pedri — o mais novo chamou emburrado — Não cabe — disse se referindo aos tênis assim que seu namorado entrou no quarto — Eu não tô com nem cinco meses direito! — o garoto dizia irritado.
— Põe um chinelo meu bem — Pedri se abaixou tirando os tênis do mais novo, logo substituindo por um chinelo confortável, Gavi suspirou profundamente e logo se levantou da cama em que estava sentado.
Pedri riu baixo por ver a irritação do caçula e logo saiu do quarto indo em direção a saída da casa. Gavi o seguia com os chinelos fazendo um certo barulho no piso da residência.
Por sorte a casa de ambos não era longe do centro de treinamento, logo, em pouco tempo já estavam lá. Gavi estava animado, fazia tempo que não ia naquele lugar, Pedri sorria pela animação do mais novo, porém não deixava de se preocupar em momento algum.
— Gavi! Que surpresa boa — disse Raphinha assim que o caçula do time entrou no vestiário junto com Pedri.
— Como está meu afilhado? — Perguntou Ferran se aproximando do mais novo, que graças ao moletom largo que vestia a barriga não era tão visível.
— Ele tá bem — Gavi sorriu bobo ao ver o carinho de seus amigos consigo — Eu vou lá pra cima — Gavi murmurou tristonho para Pedri, já que não podia ter sua rotina normal de pôr sua roupa de treino e ir correr pelo campo.
Gavi era hiperativo, ter que ficar parado por tanto tempo estava o deixando aflito, apenas queria voltar a jogar bola. Assim que chegou no campo em que o time treinaria pode ver Xavi planejando o treino junto com outros membros da equipe do Barcelona. Se aproximou do técnico para o comprimentar, Xavi havia tentado de tudo para Gavi ficar até o último segundo jogando pelo Barcelona, porém eram ordens médicas.
— Eia professor — Gavi disse alegre comprimentando o antigo jogador.
— Oi Gavi! Que surpresa — Xavi sorria comprimentando o mais novo — Veio treinar? — perguntou o homem de forma brincalhona fazendo o outro rir baixo.
— Quem dera — murmurou o mais novo enquanto sorria. Pablo puxou uma bola para próximo de si e logo começou a fazer embaixadinhas, queria ver se ainda se lembrava de como fazia aquilo.
— Espero que esse tempo passe rápido — o homem disse sorrindo ao ver o garoto jogando.
— Eu também espero — Gavi parou com a bola assim que viu Pedri entrando no campo e caminhando até si.
Pablo sorriu ao ver o mais velho se aproximando e logo retirou seus chinelos, podendo sentir a grama em seus pés. Assim que Pedro chegou próximo o suficiente, Gavi, a fim de se divertir, deu uma caneta em seu namorado o fazendo franzir o cenho. O mais novo ria se divertindo com a indignação do mais velho, e com isso passou a caminhar carregando a bola pelo campo, enquanto era seguido por seu namorado que ria atrás. Gavi ao ver Pedri mais perto acelerou o passo, podia estar contradizendo seu obstetra, porém estava se divertindo.
Em pouco tempo sentiu seu fôlego sumindo, aquele bebê parecia estar sugando 75% de seu oxigênio. Pedri chegou perto o suficiente do mais novo para abraçá-lo por trás, fazendo o outro se assustar.— Cadê o repouso que seu obstetra pediu, gatinho? — questionou o mais velho dando leves selares sobre o pescoço do menor.
— Um dia não mata ninguém — falou convencido aproveitando o carinho de seu namorado.
— Faz um gol então, pra matar a saudade — Pedri disse ao soltar o mais novo e ir em direção ao grande gol que havia no campo.
Gavi sorriu animado e logo se preparou para chutar. Assim que deu uma pequena corrida, chutou, fazendo o gol na gaveta, sem chances para Pedri pegar, porém logo se sentou no gramado, suas costas estavam o matando. Pedri se aproximou do mais novo preocupado.
— O que foi mi amor? — perguntou se abaixando para ficar da altura do menor sentado.
— Só minhas costas — resmungou logo levantando com ajuda do maior.
— Vai lá descansar na arquibancada, o treino vai começar — Pedro disse dando um selinho no mais novo que caminhava com uma das mãos em sua lombar. Ainda estava descalço, não havia forças para ir pegar seu chinelo praticamente do outro lado do campo.
Gavi certamente queria aquele filho, porém tinha medo de não estar pronto, além do medo de não conseguir jogar novamente, eram tantas inseguranças que passavam em sua mente. Apenas queria poder conciliar aquilo tudo.
O mais novo se deitou em um dos bancos da arquibancada e pode aproveitar a sombra que havia ali, quando percebeu estava em um profundo sono.—🍼—
— Amor…. — chamou Pedri tentando acordar o mais novo que dormia profundamente sobre o banco.
— Não acorda o coitado — murmurou Ferran ali perto — Leva ele no colo — sugeriu Torres enquanto caminhava para o vestiário.
Pedri havia sido o primeiro a tomar banho, já estava pronto para ir pra casa, só faltava seu menino. Gonzáles pegou o garoto no colo com cuidado, o menor parecia uma criança dormindo, era extremadamente fofo, esperava que seu filho puxasse o menor.
González sentiu seu corpo ser abraçado pelo mais novo, logo sorriu, certamente seria o pai e namorado mais babão do mundo.— Eu te amo — murmurou Pedri ouvindo um 'eu também tá amo' bem baixinho do mais novo sonolento, podia ter certeza que o garoto estava com um sorriso tímido no rosto.
Sorriso esse pelo qual se apaixonou, e agora está começando uma família com o dono marrento desse sorriso.
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One Shots - Gadri
Fanfiction"O amor é difícil de se compreender, confuso em se entender e fácil ao ponto de simplesmente amar. - Nick Dias" One shots voltadas a Gadri. *Pedidos temporariamente fechados!*