"O amor é difícil de se compreender, confuso em se entender e fácil ao ponto de simplesmente amar. - Nick Dias"
One shots voltadas a Gadri.
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Tema: Enemies to lovers Pedido: neowoocity
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Quando se entra em uma universidade, certamente sua última preocupação deveria ser seus inimigos declarados, certo? Bom para Pablo Gavi, essa era uma realidade distante. Pedri González é o nome da pessoa que mais odeia naquela universidade.
Mesquinho. Mulherengo. Ego inflado.
Tudo de ruim e o pior, González é o cara mais convencido que existe.
A única coisa que Gavi mais queria era se manter distante daquele ser, que infelizmente era obrigado a dividir a sala.
— Pablo Martín e Pedro González, vocês serão a dupla responsável por trazer a história do FC Barcelona na apresentação dos trabalhos. — A professora mandava na frente da sala arrancando uma careta de Gavi, e um sorriso convencido de Pedri.
Pablo não poderia fazer trabalho com aquele indivíduo, simplesmente o odiava, nunca daria certo.
Ao final da aula Gavi optou por esperar com que todos saíssem, ao menos era o que queria, porém o maldito González permanecia ali. Optou ignorar a presença daquele ser e logo se direcionou até a professora que apagava o grande quadro.
— Sr. Mebarak, será que eu não posso mudar de dupla? — Pablo tentava soar o mais tranquilo possível, queria que ao menos aquela professora que se tornou totalmente revoltada após o divórcio tivesse o mínimo de consideração sobre seu pedido.
— Não. — A mulher respondeu seca sem ao menos olhar para os olhos pidões de Gavi. O mais novo antes de se pronunciar para mais algum protesto foi interrompido. — Preciso dos meus dois alunos exemplares para jogar na cara de Gerald que eu tenho os melhores alunos. — A mulher pronunciava fazendo o outro suspirar derrotado e sair da sala.
Logo pode sentir uma presença ao seu lado, assim que viu de quem se tratava, revirou os olhos com um certo deboche.
— Eu também não queria fazer isso com você, marrentinho. — González dizia trazendo um bufo irritado e impaciente do menor. — Por isso, vamos acabar isso o mais rápido possível, te encontro na saída. — Pedri disse sem ao menos deixar Pablo falar algo, logo saiu indo até seu grupo de amigos. Pablo bufou, certamente sairia com dor de cabeça daquele trabalho.
Mais tarde naquele dia, Pablo aguardava ansiosamente González na saída da universidade e para melhorar seu dia, o mesmo estava atrasado.
Pablo já estava prestes a desistir e apenas ir para sua casa andando como de costume, porém seus pensamentos foram interrompidos por uma buzina. Assim que desviou seu olhar para a origem naquele som não deixou de revirar os olhos, era Pedri em seu carro.
— Desculpa a demora, gatinho. — Pedri disse enquanto observava o mais novo entrando no carro com um semblante emburrado.
— Achei que não vinha mais. — O mais novo resmungou, com os braços cruzados enquanto olhava para frente. Gavi sentia seu coração acelerado, queria saber em que momento deu liberdade para Pedri o chamar daquela forma.
Durante o caminho todo um silêncio instaurou, afinal, não tinha nada para conversar. Gavi sentia a tensão dentro do veículo, não deixava de vacilar com o olhar vez ou outra para observar o mais velho concentrado na estrada.
Assim que chegaram na casa de González, Pablo acabou admirado pelo tamanho do local. Pedri foi em direção a cozinha e logo pode perceber Gavi o seguindo.
— Meu irmão está viajando. — González murmurou enquanto pegava uma jarra de suco na geladeira. Pablo acompanhava todos os movimentos do mais velho de forma tensa. — Eu não mordo, só se quiser. — Pedri murmurou com um sorriso sacana no rosto enquanto colocava o líquido alaranjado dentro do copo. Gavi bufou, aquele cara era um pé no saco.
— Vamos terminar o trabalho logo. — Gavi resmungou enquanto percebia Pedri vindo em sua direção com o copo de suco.
— Tá com tanta vontade de fugir de mim assim? — González questionou ainda com seu famoso sorriso sacana, logo estendeu a mão para o mais novo pegar o copo. Assim que Gavi ia pegar o copo acabou escorregando de sua mão e respingando em ambos os garotos, além do copo de vidro quebrado no chão.
— Mas que merda! — Gavi resmungou olhando sua blusa branca com diversos respingos. Logo olhou para o semblante neutro do mais velho que sem Gavi perceber estava voltando com um pano em mãos. — Desculpa! — O mais novo pediu antes de se abaixar e ajudar o mais velho a limpar.
— Tudo bem. — Pedri respondeu simples. — Vou te emprestar uma blusa. — González murmurou ao perceber os respingos laranjas na blusa do mais novo. — Tira essa aí, tenho que pôr na máquina antes que manche. — Pedri pediu fazendo o outro ruborizar enquanto se levantava, porém por algum motivo não pensou duas vezes antes de tirar a blusa. — Eu estava brincando. — Pedri disse com um sorriso sacana no rosto fazendo o outro se emburrar, sério? — Mas eu percebi,que eu mando e você obedece… — Pedri disse sugestivo enquanto se aproximava o mais novo para encurrala-lo na bancada.
— Vai se foder! — Gavi tentava manter seu tom de voz firme, porém estava totalmente desestabilizado, podia ter certeza que suas bochechas estavam vermelhas.
Pedri apenas sorriu brevemente antes de apoiar suas mãos sobre a cintura do mais novo, Gavi não se movia. Por que os lábios de Pedri pareciam tão atrativos?
Gavi apenas respirou fundo e pôs suas mãos sobre o peito de Pedri, podendo assim segurar na blusa do mais velho e o puxar para mais perto. A respiração de ambos se cruzavam, estavam a milímetros.
Naquele momento parece que todo o ódio que Pablo tinha acumulado pelo mais velho não fazia sentido algum, a vontade de beijá-lo era maior do que qualquer pensamento de que aquela boca já beijou vários, apenas queria ser dele e queria que ele fosse seu.
Pedri sem aguentar aquela tortura em apenas sentir a respiração do mais novo, o puxou para um beijo calmo, ele sempre quis isso. Sempre se culpava por pensar em Gavi todas as vezes que beijava alguém e agora realmente estava beijando o marrentinho.
Pedri pedia espaço para explorar a boca do menor e Gavi não perdeu tempo em ceder. Pablo sentia as mãos do mais velho sobre sua bunda, apertando o local diversas vezes causando arfares no menor.
Assim que a falta de ar se fez presente, Pedri não perdeu tempo em pôr o mais novo sobre a bancada e encará-lo com um sorriso sacana.
— Vamos ter que deixar pra fazer o trabalho para outro dia… — Pedri murmurou com a voz rouca enquanto apertava as coxas do mais novo. — Acho que o que a gente tem não é ódio, e sim tesão reprimido…
