40 - Genetriz

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   Todos atentos a chegada do ser celeste, diante do susto inicial viram o desaparecer súbito, seria magia de invisibilidade? Inquisitivos sobre o que acabará de acontecer, eles tomaram medidas protetivas, Sorah ainda fraca se posicionou atrás de ...

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   Todos atentos a chegada do ser celeste, diante do susto inicial viram o desaparecer súbito, seria magia de invisibilidade? Inquisitivos sobre o que acabará de acontecer, eles tomaram medidas protetivas, Sorah ainda fraca se posicionou atrás de Urion que firmou os punhos a frente do corpo, Silfo e Chassã esqueceram momentaneamente do embate familiar e olhavam atentos por todos os cantos do quarto.

   Bastou um toque para que o corpo de Chassã estremecesse e seus olhos ficassem disfuncionais, entre borrões e chamuscados, a incapacidade de agir às escuras trouxe um medo despertador:

   — Irmão! — Com um tom agonizante relatou. — Estou cego!

   A preocupação tomou conta dos sentidos de Silfo, mesmo em um embate contra um ser desconhecido, ele agiu impensadamente e voou na direção do irmão. Antes que alcançasse seu objetivo veio a consequência do seu impulso, um forte golpe o atingiu no abdômen, com o impacto surgiu um flamejar branco que intensificava a dor.

   Reaparecendo, o inimigo zombava dos seus adversários, mesmo sem enxergar absolutamente nada, Chassã sentia a presença incomum, e num surto de fúria começou atacar ao acionar a magia "seta zéfiro", lançando flechas de ar destruía as paredes e afligia todos ali presente. Reagindo ao ataque, o ser celeste apontou sua mão na direção dele e surgiu um clarão que formava grandes brancas ao redor dele, aprisionando-o na estrutura mágica.

   Vendo seres poderosos serem derrotados diante de seus olhos, Urion sentia medo, mas não poderia se abater, pois tinha em sua responsabilidade a proteção de Sorah. Preso no dilema entre agir e fugir, um surto repentino o fez gritar ao celeste:

   — Quem é você?

   Os olhos brancos não sentiam o mínimo de ameaça em relação a Urion, sua presença ali era totalmente irrelevante, mas diante do questionamento o encarou severamente, em seguida debochou ao responder:

  — Me chame de Genetriz. — Revirando o pescoço de modo incomum, deu uma risada ao sugerir. — Mas se preferir, pode ser mamãe!

  Sentindo fortemente o impacto do golpe que recebeu, Silfo levantava-se lentamente, ainda de joelhos passou as mãos sobre a barriga e viu o flamejar branco sumir aliviando um pouco a dor. Após ouvir a resposta controversa do celeste se impôs com outra pergunta:

   — O que você quer?

   — O que eu quero? — Genetriz torceu o pescoço na direção de Silfo e prosseguiu falando. — Muita coisa, mas no momento tenho um objetivo a alcançar.

   — E o que é? — Impaciente com as respostas desconexas da realidade, Silfo gritou alto. — Responda!

   — Quero ser sua mãe! — Dando uma risada bizarra, Genetriz concluiu. — A mãe de todos vocês, a mãe do mundo!

   A respostas sem sentido que foi apresentada no curto diálogo causou a fúria de Urion, e assim que Genetriz se calou, o garoto partiu para o ataque, ao prever a situação, Silfo saltou e adiantou-se, ao interceptar a ação recomendou:

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