34 - Sombrios

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    O ser sombrio iniciou seu ataque lançando rajadas de matéria escura na direção de seu alvo, Sorah esquivava dos golpes enquanto Ciranda desenhava runas no ar que acionaram um escudo que surgiu rapidamente protegendo-as do inimigo, ainda sob o ...

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    O ser sombrio iniciou seu ataque lançando rajadas de matéria escura na direção de seu alvo, Sorah esquivava dos golpes enquanto Ciranda desenhava runas no ar que acionaram um escudo que surgiu rapidamente protegendo-as do inimigo, ainda sob o escudo Sorah mudou para sua forma magica e se arriscou ao voar pelo ar, o ataque surpresa gerou o questionamento:

   — Eu não estava liberando magia, como ele me encontrou?

   — Você deve ter sido marcada como um alvo, agora eles a reconhecem mesmo sem sentir sua magia. — Respondeu Ciranda e com convicção orientou. — Teremos que enfrentá-lo, do contrário ele te levará para outra dimensão.

   Desenhando runas em formas circulares, Ciranda acionou raios que corriam em direção ao inimigo, apesar do despertar de uma grande magia o ser sombrio esquivava facilmente das ofensivas. A batalha demonstrava que se estenderia por um longo tempo, pois as forças eram equivalentes, o sombrio lançando suas rajadas negras enquanto Ciranda revidava acionando runas e Sorah tentava abrir brechas para que os ataques se efetivassem.

   Num instante o que parecia equilibrado se alterou com a chegada de um outro ser sombrio, exalando trevas o novo inimigo trouxe um golpe devastador, chamas negas foram lançadas e por pouco quase acertaram Sorah, mas ao olhar para baixo a garota viu o fogo atingir em cheio o busto de Ciranda e a derrubar no chão. Tomada pela preocupação, a garota pousou no solo e tentou ajudar a velha senhora que parecia bem abatida depois do golpe, e então seu corpo paralisou e num instante ela se viu coberta por fios negros que a impediam de se mover.

   Presa por uma magia paralisante, a jovem foi capturada pelo sombrio, a situação causou tamanho desespero em Ciranda que soltou um grito ensurdecedor, pois a cena desencadeou lembranças de quando seu filho foi levado pelos mesmos seres. Uma ventania formou-se e subitamente Silfo surgiu e pousou no campo de batalha, ferozmente ele começou a atacar o segundo ser sombrio que conseguiu esquivar e logo revidou tornando aquela luta equilibrada novamente.

   Uma brecha trevosa abriu-se no céu, ao que parecia, ali seria uma passagem dimensional, pois a força que era emitida desestabilizava todo o ambiente, levando Sorah pelos ares o sombrio aproximava-se da passagem dimensional, Silfo tentou impedir que a garota fosse levada, porém, o segundo ser sombrio lhe não dava espaço. Mesmo fragilizada, Ciranda desenhou uma runa no ar e lançou, aparentemente não houve efeito algum e Sorah foi levada para uma dimensão desconhecida.

   Com o fracasso da sua investida, Silfo trouxe a si uma elevada carga de magia e tomado pela fúria ativou a magia "vento pungente", ao canalizar as forças em suas mãos mirou-as sobre o sombrio e liberou uma rajada de vento forte o suficiente para lançar seu inimigo longe aos poucos desfazê-lo em pedaços. A vitória parcial trouxe um gosto amargo, pois o principal objetivo havia sido perdido e Sorah estava agora num lugar desconhecido.

   Voltando a sua forma humana, Silfo pousou no solo e ajudou Ciranda a levantar-se, aliados na batalha os dois ainda não se conheciam e no contato inicial apresentaram-se, lamentando a derrota Silfo disse:

   — Sinto muito não ter conseguido chegar a tempo. — Com uma feição de tristeza concluiu. — Se eu tivesse agido antes, talvez Sorah estivesse entre nós.

   — Não é culpa sua. — Enquanto limpava suas vestes, Ciranda prolongou sua justificativa. — Mesmo que ela fosse salva agora, os sombrios continuariam a vir atrás dela.

   — A senhora tem conhecimento de quem são esses seres? — Questionou Silfo.

   — São criaturas dimensionais que buscam equilibrar a magia entre os mundos, a magia presente em Sorah provinha de outro mundo por isso estavam atrás da garota. — Ciranda respondeu o que fora perguntado.

   — E a garota, tem algum modo para trazê-la de volta?

   — Nada comprovado, mas antes que a levassem eu lancei uma runa especial nela. — Começando a desenhar no chão, Ciranda explicou seu plano. — Com uma grande ativação irei me teletransporte para o local onde está a runa que eu lancei na garota.

   — Vamos torcer para que dê tudo certo. — Olhando mais de perto os desenhos no chão, Silfo ditou. — Também irei para salvar Sorah.

   — Então eu precisarei desenhar um círculo desses para você também. — Constatou Ciranda.

   Desenhos de runas espalhado pelo chão formavam dois imensos círculos, o plano seria posto em prática, Ciranda e Silfo posicionavam-se no centro das ativações. A grande concentração de magia acionou as runas que passaram a brilhar intensamente, o forte cintilar branco cegou os olhos e no instante seguinte apagou-se revelando que os dois haviam desaparecido.    

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