32 - Verdades desconhecidas

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     — Sua magia atraiu aquele ser obscuro, notei a presença dele assim que sua forma magica surgiu, tente evitar a transformação, pois pode acabar atraindo o perigo, tratarei de investigar sobre esse ocorrido, até mais! — Depois de aconselhar, Si...

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     — Sua magia atraiu aquele ser obscuro, notei a presença dele assim que sua forma magica surgiu, tente evitar a transformação, pois pode acabar atraindo o perigo, tratarei de investigar sobre esse ocorrido, até mais! — Depois de aconselhar, Silfo saltou alto e desapareceu na imensidão dos céus.

     Após a despedida, Sorah adentrou o vilarejo da esperança e caminhou até a sua casa, mesmo com seu corpo beirando a exaustão não havia tempo para descansar, a garota apenas tomou um banho arrumou-se e partiu para o instituto magico, mesmo com receio de atrair o ser sombrio novamente, ela não poderia deixar de realizar suas obrigações, mas buscaria usar o mínimo possível da sua magia.

     Aquele dia parecia estranho, pois Sorah ficou o tempo todo sozinha, seu único amigo simplesmente a ignorava, Urion estava chateado com o ocorrido no dia anterior e afastou-se, nesse clima tenso nenhum dos dois cedeu e permitiram que a amizade entre eles ficasse estremecida.

     As horas passaram-se e a aula mais importante daquele dia havia começado, na arena pratica localizada na parte superior da torre amarela o aglomerado de alunos seguiam os comandos do professor Delfos Nagas que rigidamente organizava-os em filas. Os olhos penetrantes do professor causavam arrepios nos alunos e sua falta de cabelos o deixava semelhante a uma serpente o que gerava diversos boatos sobre ele, depois dos preparativos a aula iniciou.

     — A evolução ocorre quando um ser rompe seus limites mágicos, o crescimento da magia em seu interior quebra suas estruturas e o obriga a construiu uma nova forma mais forte para abrigar aquele poder. — Caminhando entre as fileiras, Delfos continuou. — Vocês irão praticar a evolução, sob o meu comando quero que todos transformem-se em ser magico e comecem a elevar sua magia ao máximo forçando crescimento do poder em seu interior.

     O sinal foi dado e todos os alunos mudaram para sua forma magica com exceção de Sorah, com a recusa da garota em transformar-se toda a atenção focou nela. Ao ser contrariado, Delfos aproximou-se da infratora e intimidando-a com uma feição furiosa questionou:

     — Por que não seguiu o comando? — Sem ser respondido pela garota, que parecia estar sem palavras, Delfos ordenou. — Pois trate de se transformar, Agora!

     Ao ser coagida pelo instrutor, Sorah sujeitou-se as ordens e trouxe sua forma mágica para o exterior e conforme os outros alunos passou a elevar sua magia para praticar a evolução. Tudo decorria aparentemente bem, quando as lembranças invadiram seus pensamentos, então ela viu a escuridão exalante e olhos brancos, temendo uma nova aparição do sombrio, a garota perdia-se em seus medos até perder a consciência e desmaiar.

     Após a queda ela foi amparada pelo seu amigo Urion, com o desastre o clima da aula estava totalmente estremecido, Delfos levou sua aluna até a curadora da esquadra amarela e cancelou a aula.

     Sob os cuidados de uma especialista em magias medicinais, Sorah vagarosamente abriu os olhos e viu-se coberta por magia de efeito medicinal, com o sucesso na recuperação da paciente a curandeira aproximou-se tratou de contar seu diagnostico:

     — Não foi nada grave, você está bem, apesar de seu corpo estar bem exausto. — Pousando a mão sobre a testa da paciente, constatou. — Deve ter sido algo psicológico, pois não encontrei nada em seu corpo que pudesse ter provocado o desmaio.

     Ao lembrar dos temores que rodeavam sua mente, Sorah levantou-se rapidamente e seu impulso era partir em busca de respostas, ao abandonar a sala de cura cruzou com Urion do lado de fora. A troca de olhares a falta de palavras o constrangimento fez o garoto sair andando pelos corredores sob os olhos da amiga.

     A luz na extremidade deixava o céu alaranjado, ao lembrar das sombras, Sorah temeu transformar-se novamente, mas era necessário para chegar até a terra e partir em jornada por respostas. Em sua forma magica, ela lançou-se com todas as suas forças em direção ao solo e assim que pousou em segurança voltou a forma humana, em sua mente pensou "o ocorrido está relacionado com a minha transformação, lembro que para alcançar a forma magica tive que me submeter a magias estranhas, preciso de resposta e para isso encontrarei a Ciranda novamente no interior da floresta."

     Uma longa caminhada, quando enfim o destino foi alcançado, o pequeno casebre no interior da floresta, a recepção foi rápida e a velha senhora estava a porta como se estivesse adivinhado a presença de Sorah, recepcionando a garota, Ciranda falou:

     — Esperava pela sua visita.

     — A senhora já sabe?

     — Sim, eu tenho poderes sensoriais bem aguçados. — Abrindo a porta, Ciranda convidou. — Entre vamos conversar.

     Servindo uma tigela do seu delicioso pó de sorvete, Ciranda sentou-se a mesa com a sua convidada, pela sua feição as coisas pareciam complicadas e a explicação demorava a surgir. Pensando como adentrar num assunto tão delicado a velha senhora mantinha o silencio, a falta de explicações findou com a paciência de Sorah que abruptamente questionou:

     — O que são aquelas sombras?

     — Então você já os viu? — Com o acenar de Sorah, Ciranda pode prosseguir. — Aqueles seres são conhecidos como sombrios, eles têm uma função no universo que é devolver a magia a seu lugar de origem, estão atrás de você porque a sua magia é proveniente das runas que eu desenvolvi.

     O fantasma da transformação voltou a perseguir Sorah, os seus temores quanto a ser uma sem magia acabou envolvendo-a com magias proibidas vindas de outros mundos. O tom de medo emudeceu a garota e num transe a paralisou.

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