57 - Sombras invisíveis e destruidoras

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   O campo de ar resistia a pressão dos ataques inimigos, mas com o passar do tempo notava-se que o ar girava cada vez mais devagar, pois a rotação era determinada pelo giro de Silfo que estava ficando cansado de manter a defesa ativa por tanto tempo

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   O campo de ar resistia a pressão dos ataques inimigos, mas com o passar do tempo notava-se que o ar girava cada vez mais devagar, pois a rotação era determinada pelo giro de Silfo que estava ficando cansado de manter a defesa ativa por tanto tempo. Percebendo a gravidade da situação, Jhérfs arquitetava planos em sua mente, mas nada parecia dar certo, frustrado com suas ideias ele expos:

   — A defesa do Silfo não vai resistir por mais tanto tempo, temos que fazer alguma coisa.

   — Mais o que? — Quione questionou e continuou dissertando. — Somos praticamente inúteis nessa luta, olha como eles nos ignoram, sabem bem que se derrotarem o nosso líder garantem a vitória.

   — Me sinto a mais inútil. — Com uma feição triste, Sorah encarou os colegas ao falar. — Invadi essa missão com o propósito de me vingar, mas agora não passo de um fardo, sou fraca demais para vencê-los.

   — Quem disse que precisamos vencê-los? ­— mesmo sem acreditar que poderiam vencer, Jhérfs incentivou. — Nesse momento o principal é ajudar o Silfo e depois veremos o que podemos fazer para derrotá-los, uma coisa de cada vez.

   O ciclo continuava, Silfo permanecia defendendo enquanto os inimigos o atacavam ferozmente. E então Jhérfs se posicionou a esquerda e estendeu as mãos em seguida olhou para Quione que por um instante fez uma feição de dúvida, mas logo em seguida entendeu a situação e se posicionou a direita, os dois carregaram a magia em seus corpos e liberaram o ataque.

   — "Onda senoide!" — A onda sônica vibrou em alta velocidade e acertou Genitor que distraído nem percebeu o ataque se aproximar e lançá-lo para longe.

­   — "Cristais de gelo" — Os afiados cristais foram certeiros e atingiram as costas de Genetriz que para se defender teve afastar-se voando para longe ficando assim fora de alcance.

   Livre dos ataques, Silfo encerrou sua defesa e voou para junto de seus companheiros posicionando-se a frente deles, ele estava ofegante e entre suspiros agradeceu:

   — Vocês foram muito valentes, agradeço a ajuda. O trabalho em conjunto foi muto bom temos que usar isso a nosso favor se quisermos vencer esses dois.

   Com alguns cristais de gelo cravados em sua pele, Genetriz esforçava-se para retirá-los o mais rápido possível enquanto o fazia sua feição era odiosa sua raiva transparecia em cada movimento ser atingida por um ser mais fraco causava-lhe um sentimento pior que a morte, juntando-se a ela, Genitor tampava os ouvidos o ataque sônico afetou seus tímpanos que haviam ficado sensíveis ao som, ele os pressionava com força para aliviar a sensação de surdez.

   — Nossos filhos evoluíram, mamãe está orgulhosa. — Depois de contorcer o pescoço para o lado, Genetriz ameaçou. — Agora chegou a minha vez de dar umas palmadas em vocês.

   A magia das garras se desfez e ela abriu a mão esquerda e as pontas dos seus dedos desaparecem a invisibilidade percorreu todo o restante de seu corpo e em segundos, Genetriz desapareceu diante dos olhos de todos. A expressão de preocupação surgiu no rosto de Silfo e espalhou-se pelo de seus aliados, pois já havia vivenciado o que a inimiga era capaz de fazer invisível.

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