44 - Alvo na mira

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   Com o decreto real vigente, Sorah e Urion retornavam a seus lares sorrateiramente para que ninguém os vissem quebrando as normas

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   Com o decreto real vigente, Sorah e Urion retornavam a seus lares sorrateiramente para que ninguém os vissem quebrando as normas. Chegou o momento da despedida, os caminhos deles agora seriam diferentes com um breve aceno cada um seguiu seu rumo.

   Voando nas proximidades do vilarejo da Esperança, Sorah ouviu um barulho entre as arvores, o som a seguia e parecia cada vez mais próximo. Temendo a presença de inimigos, ela voava o mais rápido que podia, então o barulho se intensificou e em meio a folhagem surgiu um vulto que velozmente passou a sua frente.

   A figura indistinta mostrou as caras, tratava-se de Lirin, que surgiu com uma feição debochada ao ver o medo que despertou na prima, tentando conter as risadas, ela falou com tom irônico:

   — Ficou com medinho?

   — É claro. — Depois de admitir o medo, Sorah interrogou. — Por que está me seguindo?

   — Eu te vi saindo do instituto e desobedecendo as ordens do senhor Flamel. — Enrolando o dedo numa mecha de cabelo, Lirin falou atrevidamente. — Então resolvi te seguir e vê com meus próprios olhos o que você estava aprontando, assim poderia provar suas ações suspeitas.

   Encarando a prima com repulsa, Sorah estava irada por ter sido investigada e sentia-se presa nas teias armadas por sua família. Enquanto as duas enfrentavam-se apenas com olhares, um barulho estranho foi omitido do interior da floresta e ao ver o alumiar cintilante correr entre as arvores, Sorah sentiu uma sensação estranha e então questionou:

   — Tem mais alguém com você?

   — Não, por quê?

   Com a possibilidade de que o clarão fosse indício de um inimigo, Sorah ficou em estado de alerta e ao adiantar-se rumo ao vilarejo, ela orientou para que sua prima a acompanhasse o mais rápido possível. Com seu estado habitual de rivalidade, Lirin se opôs ao pedido e manteve-se imóvel.

   Com a rápida aproximação do clarão o desespero fez com que Sorah puxasse a prima pelo braço e a tirasse do estado de inercia. Sentindo-se forçada, Lirin soltou-se impulsivamente e ao empurrar sua opositora a insultou:

   — Você é louca? O que acha que está fazendo?

   — Estamos em perigo, precisamos fugir rápido! — Sorah alertou com a voz ofegante.

   — Mais uma de suas paranoias. — Lirin balançava a cabeça descrendo em tais afirmações.

   — Tem uma luz vindo em nossa direção, veja! — Com um tom alarmante, Sorah apontou para o centro da floresta.

   Ao ver com os próprios olhos, Lirin temia que os aletas de sua prima fossem verdadeiros e que o perigo estivesse rondando a floresta. Com o clarão cada vez mais perto, ela acabou cedendo as súplicas de sua prima e então ambas trataram de se distanciar o mais rápido possível dali.

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