EPÍLOGO

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— Bom dia, amor da minha vida. — Sussurrou, enquanto enfiava seu dedo, no ponto mais sensível do meu corpo.
Gemi com a sensação.
— Bom dia, novo jogador do Seattle Seahawka. — Mordi o lábio inferior.
— Nem acredito que você, aceitou morar comigo. — Confessou, enquanto seus movimentos ficavam mais rápidos.

Eu o beijei lenta e meticulosamente, sem deixar nenhum centímetro dos seus lábios, sem os meus. Logo, passei para o queixo, em seguida para o lóbulo da orelha.

— Nunca mais, deixo você escapar. — Sussurrei no seu ouvido.
— Ai! Assim eu me apaixono. — Correu a língua pela parte inferior dos meus seios, saboreando-os, então estendeu a mão e os tomou.
— Ah! Achei que já estava. — Desloquei as mãos, e segurei seu membro rígido, quente e pulsante.
Peter grunhiu, jogando a cabeça para trás.
— Esta certa, eu já estou. — Se jogou em cima de mim, abrindo minhas pernas.
Tomei sua boca, em um beijo delicioso.
— Ainda bem que, já estamos pelados. — Riu sobre meus lábios.
Apertei a ponta molhado do seu membro, encaixando-o, na minha entrada.
— Preciso de você agora. — Disse, com a voz rouca, enquanto retirava o dedo. Porém, fui preenchida novamente, pois sem nem pensar, me penetrou. No começo foi devagar, mas eu estava tão molhada e pronta para recebê-lo que ele simplesmente deslizou para dentro de mim, mesmo enquanto ainda arfava ante a intrusão.
— Por favor! Não pare. — Pedi
— Jamais.

Peter começou a se mover, e eu me contorci por baixo dele, e ambos estávamos num tal ponto de excitação que demorou apenas um instante até explodirmos.


Eu estava no meu melhor momento.
Depois de tudo que havia acontecido, enfim tinha encontrado a paz.
Terminar a faculdade, em meio a tantas especulações, foi difícil, mas consegui.
Formada, com a terapia em dia, e feliz comigo mesma, resolvi me permitir.
Minha mãe, porém, continuou bitolada em Ava. Nossa relação cada dia ficava mais distante. Após descobrir o assassino, e os motivos dele, começou a me culpar. Só que, entendi que o problema não era meu, e sim dela. Meu pai, por outro lado, ficou do meu lado, sempre me apoiando.

Peter acabou sendo escolhido para entrar na NFL.
Ver a alegria, bem como, a satisfação dele, por realizar seu maior sonho de camarote, foi incrível. Demorou um tempinho para ficarmos juntos, pois haviam questões. Resolvemos todas.
Agora, moramos juntos.

A formatura foi realizada no píer. No dia seguinte, fomos para cerimônia da National Football League. O comissário subiu ao palco e parou na frente do microfone. Peter segurou minha mão, inclinou-se para frente e levou nossas mãos á boca, pressionando seus lábios macios em nossos dedos unidos. Eu me aproximei o máximo, e os olhos dele se fecharam.

O silêncio foi angustiante.

— O primeiro escolhido para a próxima temporada é... Peter Thompson.
Estávamos nos bastidores, ficamos em pé juntos, gritando e comemorando.
Peter se baixou e me levantou, dando-me um beijo apaixonado.
Quando me afastei, vi em seus olhos uma parte preocupada.
Envolvendo o rosto dele, sussurrei:
— Lindo você conseguiu.
Ele não respondeu.
Uma pessoa veio buscá-lo e o levou até o palco.
Recebeu a camisa do time, apertou a mão do presidente, foi ovacionado pelos amigos na plateia. Muitas câmeras se amontoaram quando ele exibiu a camisa 7.

Após uma rápida entrevista, saiu do palco e voltou para meu lado.

— E Então, Seattle?
— Eu estou muito feliz por você.
— Sabe que eu te amo, né?
— Eu também te amo, Peter Thompson.
Ele me olhou fixamente, por vários segundos, e de repente perguntou:
— Quer morar comigo?
Tropecei nos meus próprios pés, em choque.
— Como?
Segurou meu rosto, me tomando em um beijo intenso.
— Quer mudar, e morar comigo?
— Mas...
— Desde a primeira vez que eu ti, vi, com esses óculos — Disse tocar nele. — Eu soube que seria você. Sempre foi você. E eu não quero te perder de novo. Vem comigo!
Peter se movimentou de modo a me prender na parede.
— Peter...
— Amo você. Não posso, nem quero ficar sem você Evie Smith. Quero te dar tudo o que for possível, principalmente amor.

Não consegui mais respirar em reação ao desejo desesperado nos olhos dele e não tive mais dúvida.

— Sim! Eu vou.
— Jura?
— Posso arrumar um trabalho como professora de literatura. Tem muitas escolas por lá, né?
— Muitas! — Exclamou ao me segurar, unindo os lábios aos meus para selar a promessa de união, e derreti ao seu toque. Nós viveríamos juntos e nos amaríamos, como deveria ser desde o começo.

Tal como planejado, tudo estava seguindo bem.

Alugamos um apartamento, consegui aulas em uma escola primária, nossa rotina estava alinha, Peter estrelava todos os jogos, e nossa parceria estava cada dia mais forte.
Ainda mais agora com a chegada do bebê, que seria uma menina, Ava.

Minha dose dupla de alegria, me motivou a recuperar as forças e deixar para trás toda tragédia.

DOSE DUPLAOnde histórias criam vida. Descubra agora