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Guardei a moto na garagem, Mandy fechou o portão, deixei o capacete e a chave na moto, e entramos juntos em casa

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Guardei a moto na garagem, Mandy fechou o portão, deixei o capacete e a chave na moto, e entramos juntos em casa.

Está com fome? — Perguntei a Mandy quando entramos na casa. Caminhei em direção à cozinha, abrindo a geladeira e dando uma conferida em como estávamos necessitando fazer compras.

Ok, minha primeira aproximação com a garota lá, não foi um desastre. Mas também não foi algo que deu oportunidade de planejar uma próxima aproximação...

Um misto quente como nos velhos tempos? — Mandy perguntou, sentando-se no banco do balcão da cozinha. Peguei o queijo, o presunto e coloquei em cima do balcão

Sobe e toma um banho. Como nos velhos tempos, a senhorita continua uma porquinha — Falei e ela revirou os olhos, em seguida mostrou o dedo do meio a mim — Vai logo — Virei-me para pegar os pães e quando voltei para o balcão, Mandy já havia saído correndo em direção a escada para tomar banho lá em cima.

Posso pegar uma camisa? — Ela gritou do primeiro andar

Pegue no Éric. Não confio mais em te emprestar camisas— gritei de volta enquanto montava dois mistos quentes para ela e colocava na sanduicheira. Já caí nessa história de emprestar camisa e a bonitinha sumiu com três camisas minha. Peguei meu celular, e procurei o número de Marco, pai de Mandy e o homem que também considero como um pai.

Marco: Vincent? Aconteceu alguma coisa? — Marco era um policial aposentado, os anos de serviço fez com que seu sono não fosse tão pesado, tanto é que ele atendeu minha ligação no primeiro toque.

Vincent: Desculpa por acordar o senhor — Falei e escutei ele bocejar do outro lado da linha — Mandy está em minha casa. Ela pediu para dormir aqui, pra não te acordar, tudo bem?

Marco: obrigado por avisar, filho. Tudo bem. Cuide da nossa menina, e se precisarem de algo, me ligue.

Vincent: Está bem. Boa noite, Marco.

Marco: Boa noite meu garoto — Ele desligou a chamada, mas eu demorei a afastar o celular da minha orelha. Me sinto tão acolhido por eles que, mesmo sem perceber, me dão todo o amor que não tive dos meus pais. E pequenos gestos, essas pequenas palavras, me tocam profundamente...

Enfiei o celular de volta no bolso da calça, fiquei alguns minutos esperando o primeiro misto quente ficar pronto e logo coloquei outro para preparar.

Você é um otário, Éric — a porta da casa foi aberta, e a primeira pessoa que entrou foi Michael, enquanto falava com Éric e ria. Éric entrou em seguida e fechou a porta.

Não enche o saco, Michael — Éric falou, parecia irritado. Ele subiu a escada, quase quebrando o piso de tão forte que pisava no chão.

Oque aconteceu? — Perguntei, chamando a atenção de Michael para a cozinha.

Domada Inglaterra - VINNIE HACKEROnde histórias criam vida. Descubra agora