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— Vin-Vincent

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Vin-Vincent... Volta aqui... meu Deus, Love! Bocuda! — Quase caí quando levantei do sofá e esbarrei meu pé no outro pé, mas consegui manter meu próprio equilíbrio e fui correndo até a escada, atrás do loiro. Hm, atrás do loiro... que gostoso de costas... Aquela calça apertada marcando a bundinha de grilo era um espetáculo! Nunca reparei em bundas masculinas, mas eu com toda certeza irei começar a reparar.  E as costas tatuadas? Nossa, eu poderia fazer um estrago nela. Pena que tive que cortar minhas unhas por causa do estágio... — Ei — Falei, mas fui ignorada, enquanto ele andava pelo corredor e eu atrás, o seguindo como uma sombra —
merda, que vontade de xingar aquele coordenador por ter feito eu cortar as unhas.

Do que você está falando? — Ele perguntou e virou-se de frente para mim, parando na frente da porta do quarto de Éric. Agora eu já conheci a localização de mais um quarto além do dele.

Oque? — Perguntei de volta.

Qual o problema de estar com as unhas cortadas?

Que? Nossa, eu falei alguma coisa? Eu estava só pensando... meu Deus, eu falei mais alguma coisa? — Arregalei meus olhos.

Não. — Ele balançou a cabeça e segurou a maçaneta da porta ao seu lado, abrindo-a. Vincent ficou parado, olhando para dentro do quarto e eu fui até seu lado, olhar também. Mas sua mão veio parar na frente dos meus olhos, tampando minha visão de Éric dormindo como veio ao mundo, todo esparramado na cama. Eu vi rápido, mas o garoto não parecia mais tão garoto assim... aquilo era grande ou eu vi rápido, e de uma forma bem errada? Porque eu vi um negócio grande pra caramba. — Oque está olhando, enxerida?

bom, no momento não estou vendo nada — Bufei e tentei tirar sua mão da frente dos meus olhos, mas ele obviamente tinha mais força.

Graças a Deus, não é? — Vincent falou, ainda com a mão em meu rosto, fechou a porta. Eu escutei quando mexeu na maçaneta novamente. — Esse filha da puta parece um crianção. Que maniazinha de dormir assim...— Ele tirou a mão da frente dos meus olhos.

Eu tive que ajudar ele a se lavar, mas não lembro de ter visto algo tão grande como vi agora — Comentei, ainda em choque com oque eu vi— Ele é um superdotado? Um pirocudão?

Você ajudou ele a se lavar? — Vincent cruzou os braços e me encarou, com tamanha atenção.

Ajudei. Ele estava de bermuda, não vi nada — Lamentei, fazendo até biquinho.

Era o braço dele, não o pênis, Love. Quem está precisando se lavar é você. Lavar essa boca com muito sabão depois do que acabou de falar... Parece que veio com defeito de fábrica, filhinhas de papai usam um vocabulário menos vulgar...

Não sou filhinha de papai — Revirei os olhos. Nossa, odiava isso. Ok, não é nada mal ser considerada filhinha de papai... mas meu pai mal cuida de mim como filha, porque eu teria que ser resumida a ele? Eu não sou a filhinha dele, ele já não me trata como a filhinha dele desde que minha mãe faleceu.

Domada Inglaterra - VINNIE HACKEROnde histórias criam vida. Descubra agora