30 de março de 2022
Luzes vermelhas e a lua iluminava todo aquele espaço cercado no meio na praia, o refrão de Devil Eyes tocava alto, no palco principal, assim que passamos pelo arco de flores brancas na entrada. A melhor noite, do terceiro mês, acabava de começar, estava aberta a BayNight.
— Nosso parque de diversões está aberto!— Mick falou alto, dando dois tapinhas em minha barriga — qual a primeira regra da BayNight? — Ele perguntou a mim e aos garotos
— Não engravidar ninguém! —Eric e Theo gritaram em um coral perfeito.
— Antes de se ocuparem em não gozar dentro de alguém... — Apontei para o local exato onde avistei Caleb, que estava quase comendo uma garota, próximo ao bar no centro da festa.
— Bom trabalho para vocês. Irei começar minha noite — Theo falou, piscou o olho direito e passou entre mim e Mick, sumindo no meio da multidão.
Caminhei em direção a Caleb e sabia que os meninos vinham logo atrás de mim. Caleb estava nos devendo uma grana que pegou emprestado a alguns dias, e mesmo que seja nosso amigo, nunca deve se estender uma dívida com pessoas erradas. E ele sabia disso, sabia tanto, que seu sangue parecia sumir do rosto quando parou de beijar a garota e se deparou comigo e os garotos parados ao lado deles, esperando que terminassem.
— Eric — Chamei pelo mais novo, que aproximou-se mais ao meu lado.— leve a garota para dançar um pouco
— essa música? — ele perguntou, em um murmuro de reclamação. — Não sei dançar esse tipo de música, você que é o latino aqui.
— Não sou, meus pais são. Dá seu jeito, moleque — Gasoline começava a tocar. Eric passou por mim, trombando de propósito em meu braço e segurou a mão da garota, a puxando para seus braços, e a arrastando para a pista de dança. A garota apenas foi, estava bêbada demais para perguntar quem era o cara segurando ela.
— Opa, como está a noite de vocês? Querem uma bebida? por minha conta, claro. — Caleb falou, com um sorriso sínico no rosto.
— Cadê a grana, Caleb? — Mick perguntou de forma direta e deu dois passos à frente, ficando cara a cara com Caleb.
— Quer chegar mais perto, amor? — Ele deu um passo à frente, aproximando-se de Michael ao tirar graça. Michael o empurrou com as mãos, sem exagero, apenas para afastá-lo. Caleb sorriu e revirou os olhos — O dinheiro está no carro, ok? Eu vou lá pegar — Ele saiu andando, seguido por mim e Michael — Eu sei onde estacionei meu carro, consigo ir lá sozinho
— Somos amigos, mas a confiança com você tem limites — Michael falou quando começamos a andar lado a lado, Caleb entre a gente.
(...)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Domada Inglaterra - VINNIE HACKER
Storie d'amoreLove Moritz enxergava a vida da realeza como uma prisão que foi enfiada sem escolha. Ela queria viver independente, sem ser prisioneira de um título. Mesmo tendo tudo aos seus pés, ela preferia não ter nada. Por outro lado, Vincent Hacker era apenas...