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— É? — Ele baixou o rosto, ficando mais próximo do meu

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— É? — Ele baixou o rosto, ficando mais próximo do meu. Eu juro que tentei concordar, falar um Sim, mas minha voz sumiu. Evaporou. Saiu apenas minha respiração pela boca, não consegui pronunciar nenhum som. — ainda acha isso?

Sei o quanto homens odeiam quando seus pênis são chamados de pequenos, finos... eles odeiam isso. Vincent claramente odeia isso. Afeta o ego deles, é como uma grande pontada no coração. Ele quase me expulsou, nua, de sua casa. Comparar seu pau a merda de um desodorante pequeno, era o mínimo que eu poderia fazer pra descontar sua audácia. Mas eu ainda estava calada, sem saber oque falar.

Love — Sua mão segurou meu pescoço como um colar e ele me forçou a olhar em seus olhos. — ainda acha isso?

Não sei — Consegui respondê-lo, mas não da forma como gostaria. Não respondi com a cabeça, respondi com a desgraçada lá embaixo. — só saberei tocando novamente — Ele sorriu e sua respiração quente tocou a minha boca. Que merda, Love. Uma vida inteira sendo ensinada a não se deixar levar por nada e por ninguém, pra falhar miseravelmente com um homem?

e você quer tocar? — Os olhos dele estavam vidrados nos meus, em segundo algum olhou pra qualquer outro lugar. Era apenas eu e ele ali.

— você quer que eu toque?

Eu poderia jantar sem ter que assistir um pornô barato e ao vivo? Eu me assustei, de verdade. Soltei um gritinho e me encolhi entre o loiro e a pia, enquanto Vincent tirava a mão do meu pescoço e arrumava sua postura. Era voz de Michael. Os garotos ainda estavam aqui, assistindo toda essa ceninha. Que vergonha.

Vincent pegou o celular da minha mão e em seguida me entregou novamente, com a tela já desbloqueada. Eu esqueci de um detalhe mínimo quando pedi pra fazer a ligação, eu não tinha o número da Bryana, nem o da Beca decorado. Eu estava sem meu celular e não sabia o número de ninguém, se eu fosse sequestrada, estava fodida.

Vincent virou-se para Michael e eles começaram a fazer gestos obscenos, como se estivesse se xingando internamente.

Eu esqueci de uma coisa — Falei, com Vincent.

Oque? — Ele parou a infantilidade com Michael e olhou pra mim

Não sei o número delas decorado. Posso entrar no seu Instagram pra falar com ela por lá?

— Não tenho — Ele respondeu e voltou a se concentrar na louça, terminando de lavar.

Como não? — Aquilo era um grande absurdo. Até eu, sendo quem sou, tenho uma conta no instagram. — Pelo Twitter então? — Perguntei

Domada Inglaterra - VINNIE HACKEROnde histórias criam vida. Descubra agora