— Desculpe, vossa alteza... mas não adiantará se esconder mais. Estamos aqui e viemos buscá-la. É uma ordem do rei, seu pai. — O homem parado na frente da porta, junto com outros dois que estavam mudos, falou diretamente com a ruiva.
— Eu não vou a lugar nenhum, Hebert. — Love falou, e eu senti suas mãos agarrarem minha camisa pela parte de trás. Como um adolescente quando os pais mandam fazer algo que eles não querem.
— Como você chegou até aqui? — Bryana perguntou, parecendo também conhecer o cara.
— Ela não está andando com o celular dela, mas vocês duas estão. — O homem, ou melhor, Hebert falou. Era esse o nome que Love havia dito, certo? — Love, vamos para casa — Foi a primeira vez que ele pronunciou o nome da ruiva, que resolveu sair de trás de mim e ficar ao meu lado. Senti sua mão pequena e seus dedos finos apertarem meu braço, e olhei para ela.
— Minha barriga não está bem — Love falou, baixo, olhando para mim. A bebida universitária não fazia muito bem quando experimentada pela primeira vez, era quase uma bebida bomba. Até eu quando expe, senti certo enjoou agora pouco após alguns goles daquela bebida.
— A senhorita bebeu ou comeu alguma coisa? — Hebert perguntou, aproximando-se da ruiva.
— Ela acabou de beber, está apenas enjoada — Falei, virando de frente para ela, levei minha mão até seu rosto para conferir sua temperatura e ter certeza que era apenas um simples enjoou.
— Oque a senhorita bebeu? — O homem perguntou, novamente sendo direto para ela.
— Cerveja — Michael respondeu
— Cerveja? Love, você está bebada? — Hebert perguntou
— Não — Love respondeu
— É óbvio que não. Não bebeu quase nada. Ela apenas está enjoada — Respondi, e suspirei. — Quer ir até o banheiro? — Perguntei e ela balançou a cabeça, concordando. Segurei sua mão e dei apenas dois passos em direção a porta do banheiro, mas parei quando a ruiva resolveu se vomitar e vomitar em mim também. Sujando a calça que eu estava, e sujando a própria calça que usava. Fiquei ao seu lado, alisando suas costas, até que ela colocasse toda a bebida para fora.
Isso não estava no contrato quando resolvi aceitar ter algo com essa garota em troca de dinheiro... E é foda pensar que se fosse apenas pelo dinheiro, eu de forma alguma estaria aqui, sem reclamar da bagunça que fez em minha roupa e sem segurar ela para que não caísse. Talvez meu pior erro tenha sido colocar ela dentro da minha casa, foi nesse momento que a relação parou o intuito de ser falsa.
— Senhorita, precisa de um médico? — Hebert aproximou-se do outro lado, segurando o braço dela — Eles estão armados? — Ele perguntou a ruiva, que estava choramingando, igual criança após vomitar, e apertando minha mão.
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Domada Inglaterra - VINNIE HACKER
RomansaLove Moritz enxergava a vida da realeza como uma prisão que foi enfiada sem escolha. Ela queria viver independente, sem ser prisioneira de um título. Mesmo tendo tudo aos seus pés, ela preferia não ter nada. Por outro lado, Vincent Hacker era apenas...