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— Ah ruivinha, vai dizer que nunca viu um pau ao vivo e a cores? — Michael colocou as duas mãos em minha cintura e virou-me de frente para Vincent novamente, se posicionando atrás de mim

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Ah ruivinha, vai dizer que nunca viu um pau ao vivo e a cores? — Michael colocou as duas mãos em minha cintura e virou-me de frente para Vincent novamente, se posicionando atrás de mim. — teria algum problema continuarmos sua festa aqui de casa? — Ele perguntou, apoiando o queixo em meu ombro. Eu não o respondi por não entender oque ele quis dizer com aquilo

Vai tomar um banho pra tirar a cachaça do seu corpo, Michael — Vincent falou e saiu de trás da porta, caminhando até sua cama. Michael me empurrou, junto a ele, pra dentro do quarto e eu assisti Vincent de costas, indo até o banheiro que havia em seu quarto.

Você gosta, não é?  Nem esta tímida — Michael falou e eu pisquei os olhos algumas vezes, voltando a realidade.

Bom, seu amigo está vivo e bem. Irei embora — Falei, tentando tirar suas mãos da minha cintura, mas ele não deixou.

Ainda esta cedo — Michael colocou seu braço ao meu redor, me agarrando e usou a outra mão livre pra tirar todo o cabelo que estava sob meu ombro direito.

Deixa ela em paz, Michael — Vincent voltou, saindo do banheiro com uma toalha cinza escura enrolada na cintura.

Eu tomei o posto ou não? — Michael perguntou e acredito que a pergunta não foi para mim, já que eu não faço a mínima do que ele está falando.

Nossa atenção saiu da pergunta de Michael e foi direcionada para a varanda do quarto que estávamos. Barulho de carros, motos, e pessoas. A música em minha casa parecia ter parado. A festa acabou? Ou está rolando alguma confusão?

Vincent foi o primeiro a ir até a varanda, seguido de Michael que finalmente me soltou pois a curiosidade falou mais alto e eu fui atrás dos dois. Também queria saber oque estava acontecendo.

oque tá rolando? — Michael perguntou, enquanto nós três olhávamos para a rua na frente da casa. O quarto do loiro também era o da varanda na frente da casa, assim como o meu. Dava pra ver não só a varanda do meu quarto, mas o meu quarto inteiro. A varanda dele era de um lado ao outro, circulando à frente da casa.

Todo mundo estava saindo da minha casa. Alguns entrando em carros, outros subindo em motos e grande maioria indo embora a pé. Passei os olhos por todo o perimetro, até observar a porta da minha casa. Havia dois, dois carros pretos em cima da grama em frente a minha casa.

Oque é isso? O presidente veio fazer parte da sua festa? — Michael perguntou, brincando. O presidente não, mas o Rei provavelmente. Era os carros da minha familia, especificamente os que meu pai usava. Grandes, pretos e blindados, os xodós dele. Vincent olhou pra mim, talvez esperando que eu respondesse a pergunta do seu amigo. Afastei da varanda, voltando para dentro do quarto. Meu pai não podia me ver aqui, meu pai não pode nem chegar perto de mim hoje. Olha o estado que estou... Usando duas camisas, de dois garotos diferentes, dentro da casa de desconhecidos, molhada e cheirando a piña colada.

Vamos voltar pra dentro do quarto — Pedi a eles, mas apenas Vincent prestou atenção.

Oque está acontecendo lá? — Vincent perguntou, entrando no quarto junto a mim, enquanto Michael alimentava seu lado fofoqueiro, assistindo de camarote tudo que acontecia la fora.

Não faço a minima... — Menti. Ele ainda não sabe quem sou, eles ainda são as únicas pessoas que me tratam normalmente por não saber quem sou.

Dois Cadillac e quatro caras ternados na grama da sua casa. Se você não sabe quem são, não deveria ir lá saber?

Não deve ser nada demais... Talvez um velho rico que Bryana ta saindo — Dei de ombros, inventando a pior mentira da minha vida.

Tem alguém em casa? — Um grito masculino veio do andar de baixo da casa

Aqui em cima — Vincent gritou de volta, sem tirar os olhos de mim. Ele me encurralava só de me olhar, como pode?

Eles estão armados... porra, tem um mafioso na sua casa, vizinha? — Michael perguntou, ainda na varanda.

Sai dai e fecha a porta da varanda, Michael. — Vincent mandou e Michael nem exitou em obdecer. Em segundos as portas foram fechadas e ele estava dentro do quarto com a gente.

Você não vai acre... — O garoto platinado, Éric, entrou no quarto falando, mas parou quando viu eu e Vincent no quarto — Já estou caindo fora... — Ele ia sair, mas viu Michael — Michael também está fazendo parte? — Éric juntou as sobrancelhas tentando entender a cena em sua frente. Eu com cabelo molhado, com camisa dos garotos, Vincent apenas de toalha e Michael apenas de calça. Aliás, por que caralhos o loiro está nú? Oque ele estava fazendo?

fazendo parte do que? — Perguntei

de uma trepada louca a três? Sim — Michael falou — conseguiu escutar os gritos de socorro da ruiva? Ela estava gostando muito, não é Love? — Revirei os olhos. Deveria fazer stand up em um hospício, talvez algum louco gostasse das piadas dele.

Para de falar besteira, Michael — Vincent repreendeu o amigo

Não estávamos... — Falei. Olhei para Michael e ele estava quase rindo da minha cara — Eu estava fingindo os gemidos... O pau do Michael não estava nem fazendo cocegas — Entrei na brincadeira e pisquei o olho para Michael, que fechou a cara. Escutei Vincent rir, baixo, mas escutei.

e o meu? Fez? — O loiro perguntou. E eu travei, não consegui nem brincar da mesma forma que fiz com Michael. E ele riu, com puro deboche — Oque está acontecendo lá, Éric?

Pediram pra todos sairem da casa... estavam procurando ela — Éric olhou pra mim e os outros dois fizeram o mesmo

Oque? Não faço a mínima de quem seja — Falei

Suas amigas disseram que era seu pai — Éric me desmentiu e sorri sem graça. — antes de eu sair, ouvi ele dizer que não vai sair de lá até você aparecer

— Seu pai? Em dois carros daqueles e com seguranças? — Michael perguntou e cruzou os braços — quem é você, ruivinha?

Domada Inglaterra - VINNIE HACKEROnde histórias criam vida. Descubra agora