Love Moritz enxergava a vida da realeza como uma prisão que foi enfiada sem escolha. Ela queria viver independente, sem ser prisioneira de um título. Mesmo tendo tudo aos seus pés, ela preferia não ter nada.
Por outro lado, Vincent Hacker era apenas...
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Minutos antes...
— Não acho que ele esteja saindo com ela — Mick falou e bateu o dorso da mão em minha barriga.
— Quem está saindo com quem? — Perguntei, voltando minha atenção para a mulher a minha frente, que esperava por sua bebida, que estava sendo preparada por mim. Derramei o líquido no copo, colocando a raspa de limão para enfeitar e entreguei a ela. — Seu drink — Falei, mostrando meu melhor sorriso, pois precisávamos conquistar novos clientes todos os dias, usando nossos charmes ou Diana nos demitia. Inclusive, isso de charmes, foi algo dito por ela.
— Obrigada... — A garota agradeceu, retribuindo o sorriso e tomando um pouco do drink. Fechando os olhos, e prendendo minha atenção em sua reação ao saboreá-lo. Engoli a saliva quando sua boca ficou entreaberta e ela soltou um gemido baixo, mas que mesmo com a música alta do bar, eu consegui entender perfeitamente o som. Ela abriu os olhos novamente, me encarando e sorriu, parecendo se divertir em me encontrar entretido com sua reação. Sua língua deslizou por seus lábios, limpando vestígios do líquido. — Quanto deu?
— Por conta da casa — Mick falou ao meu lado, me fazendo encará-lo com uma sobrancelha arqueada. Ele está querendo que Diana mate nós dois, só pode.
— Vinte e três dólares — Respondi a garota.
— Mick, me dê uma cerveja — Escutei a voz de Éric, quando ele sentou no banco vazio ao lado da garota.
— O que está fazendo aqui? — Perguntei, enquanto pegava o dinheiro que a garota entregou.
— Beca, podemos conversar lá fora? — Theo, um amigo nosso, aproximou-se da garota do drink. Ela levantou do banco que estava, e saiu com ele.
— Te disse que ele não estava com a outra. Te vi secando uma das garotas que estavam na mesa com Theo — Mick falou e deu um empurrãozinho no meu braço
— Eu não estava secando ninguém, a ruiva é a Love — Falei, olhando para Michael e ele voltou a olhar para onde elas estavam. Dessa vez com mais atenção.
— Oi, boa noite — Uma morena, a mulher que estava na mesma mesa que a ruiva, falou ao aproximar-se de Michael no balcão. E ele até assustou, não percebendo que ela estava ali — O bar tem um número para contato?
— Claro — Michael pegou uma caneta e um guardanapo, anotando o número telefônico do bar — aqui — Ele entregou a ela, que agradeceu, sorriu e voltou para onde sua amiga estava.
— Éric, oque está fazendo aqui? Já falei que é para ir direto pra casa depois do trabalho. Está querendo voltar para aquele lugar? — Falei com Éric
— A moto ficou sem gasolina, vim arrastando até aqui. Preciso repor minhas forças com uma cerveja bem gelada, para poder carregar a moto até nossa casa — Éric falou. Ele trabalha no Walmart, apenas no turno da noite, pois estuda pela manhã e à tarde faz alguns bicos comigo e Michael. — Então aquela ali é nosso novo trabalho?
