"É difícil perceber quando estamos apaixonados,e mais difícil ainda quando os outros estão"
Las Vegas 12h37min
Davina Elisa
Desembarcamos Aeroporto Internacional Harry Reid, e ainda andamos mais uns oito quilômetros de carro até o centro. Eu tinha certeza que ficaria encantada com tudo ali. O vôo fora calmo mas era estranho, eu encarava Spencer as vezes mas quando ele percebia eu simplesmente desviava o olhar. E era assim que íamos, afinal estava com receio de qualquer coisa que pudesse dar uma brecha para que ele retomasse a pergunta.
-Já esteve em Las Vegas?- perguntou ele. Soou nervoso.
-Não, é a minha primeira vez aqui!-dei meio sorriso.
-Bom, acho que vai gostar. Podemos ir a um cassino mais tarde. -eu franzi o senho.
-Pensei que estivesse proibido de entrar nos cassinos de Vegas.
-Bom, não em todos. Ainda. -ele riu e eu também.
-Está com fome? - assenti
-Vamos almoçar e depois vou ir ver minha mãe na clínica. Não precisa ir comigo se não quiser, afinal está de férias e não é algo muito divertido para se fazer.
-Se você não se importa, eu adoraria ir junto. Seria ótimo conhecer a mãe do homem que fez tanto por mim. -foi o que respondi mas pensei em "Ah se não se importa eu queria ir. Seria ótimo conhecer a mulher que colocou você no mundo, porque honestamente , gostaria que ela me contasse como foi que ela chegou nesse resultado sensacional." Só pensei.
- Tem certeza? - Assenti. Almoçamos não muito longe dali. Durante o dia apenas se viam placas muito coloridas e dezenas de anúncios de cassinos e strippers por todos os lados, outdoors com mulher nuas em todos os cantos, Afinal, Las Vegas, a cidade do pecado não é mesmo? Bom, era tão explicito que chegava a ser engraçado. A clínica não era muito distante, porém o trânsito infernal da cidade nos deixou presos por cerca de uma hora. Quando adentramos o lugar era calmo e silencioso, como se todas as pessoas ali estivessem dormindo ou meditando. A moça ruiva da recepção sorriu ao nos ver adentrar pela porta da frente.
-Bom dia, no que posso ajudar? - Encarava diretamente Spencer. Óbvio que o sorriso não era pra você Elisa.
-Eu vim ver minha mãe. Daiana Reid.
- A sim, deixe-me ver... quarto
- 412
- É , isso mesmo.- sorriu novamente mexendo no cabelo. - E a moça, quem é ? - franzi o senho em resposta. - Desculpe, eu não quis ser indelicada, mas hoje só podem familiares.- Não tive muito tempo para elaborar uma resposta, mas Spencer fez isso por mim.
- Ela é minha noiva. - Spencer segurou minha mão a levantando para que a moça pudesse ver meu anel solitário que usava na mão direita, eu havia ganhado no meu aniversário de quinze anos. - dessa vez o sorriso foi amarelo.
- Podem seguir pelo corredor - entregou dois crachas de visitantes com uma cara de poucos amigos.
- Noiva é? - questionei quando adentramos pelo corredor
- Eu detesto burocracias.
- Quem diria, Dr Reid, o cara da papelada. - ele riu . Havia julgado a moça da recepção, mas quando chegamos em frente ao quarto, eu quem fiquei com cara de poucos amigos.
-Spence, como é bom te ver quanto tempo- Uma mulher loira, era alta os olhos verdes, os cabelos batiam no ombro. Muito bonita. Ela disse toda feliz se aproximando de Spencer e o abraçando. "SPENCE" é sério? Pensei que só a JJ o chamava assim.
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A minha menina
FanfictionVocê já se questionou sobre como o amor funciona para um gênio? No auge dos seus 27 anos, Spencer Reid tem uma carreira promissora trabalhando para a Unidade de Análise Comportamental do FBI. Há dois anos ele perdeu a garota que amava e as lembrança...