Taylor Russel

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"As vezes coisas ruins acontecem com pessoas maravilhosas"

Filadélfia- Pensilvânia

Elisa

Eu acordei com uma dor de cabeça horrível. Abri os olhos calmamente tentando me acostumar com a claridade. Tentei levar as mãos a cabeça mas estava amarrada. Corri os olhos pelo cômodo. Parecia um galpão,iluminado apenas por uma pequena janela. Vi que Emily estava acordada, também amarrada. JJ ainda estava desacordada e Pen também.

-Oque..oque está acontecendo? Perguntei com dificuldade.

-Eu não sei...

-Minha cabeça tá doendo.

-Aiii-JJ resmungou e logo Pen se remexeu também

-Aonde a gente ta? -Pen já estava assustada.

-Eu não sei-Respondeu Emily.

-Estávamos entrando na loja e tinham, tinham três caras. -JJ estava confusa assim como todas nós. Nossa atenção voltou-se para porta que rangiu barulhento. Surgiu ali a silhueta de um homem alto, era forte. Vestia roupas simples e sujas, pela aparência não passava dos 30.

-Ora ora, as belas adormecidas resolveram acordar.

-Que..quem é você ? Onde estamos? -Penélope disse confusa.

-Jareau e Prentiss devem se lembrar de mim. -elas franziram o cenho. O homem se aproximou de mim.

-Ora, vejam só. Então essa é a garota do Dr. Reid? Bom, pelomenos ele tem bom gosto.-Ele segurou meu rosto firme. -Eu estava louco pra conhecer você! O Dr. Reid não tem cara de quem faz as coisas direito então depois- ele deslizou sua mão pelo meu corpo e apertou minha coxa esquerda. - nós vamos nos divertir um pouco.

-Quem é você? -perguntei.

-Ora, Dr. Reid não contou? Ah, eu também não contaria se tivesse matado o pai de um garoto de 16 anos. Ele não precisava mas fez, ele matou meu pai e depois disso eu tive que ficar sozinho. Ele acabou com a minha vida, com tudo que eu tinha...e respondendo a sua pergunta, eu sou Taylor, Taylor Russell

-Vo...Você é filho de Zeke Russell -Emily afirmou e parecia assustada.

-Ahh Prentiss, você lembra de mim?-ele tirou as mãos de mim e voltou-se para Emily.

-Não, eu me lembro do seu pai. Um assassino sem escrúpulos, ele matou 17 mulheres na Filadélfia na Pensilvânia. Estava prestes a matar a décima oitava vítima quando Spencer atirou nele.

-Ele matou meu pai, eu só tinha dezesseis anos. E bom, estamos na Filadélfia.

-Foi preciso matar ele-JJ disse.

-Não era necessário, poderia ter resolvido de outra maneira.

-Não não podia-A voz de JJ era firme.

-Cala boca -ele gritou e bateu no rosto dela a fazendo cair para o lado. -Ele me deixou sem pai! E vai pagar por isso. Então, oito anos depois aqui estou eu. Com a noiva gostosa dele, a vítima de um caso de sequestro, Elisa..A melhor amiga, mãe do afilhado Jennifer Jareau, A corajosa agente Emily Prentiss, eu diria um forte laço "maternal" dele. E a analista técnica, uma grande amiga de Derk Morgan que também estava lá e não fez nada para impedir. A analista que entregou o meu pai na mão de vocês. E bom, vamos brincar agora! Começando por você Emily. -Ele se aproximou dela a chutou seu estômago.

-Ahhh -Na segunda vez acertou o rosto dela.

-Por favor para-Pen estava chorando.

-Não faz isso Taylor. -Disse JJ. Ele chutou novamente o estômago dela até que cuspisse sangue.

-Para, deixa ela. -JJ gritou

-Ah, quer defende -la não é? -Ele tirou uma arma da cintura

-Ah meu Deus-Penélope encolheu-se

-Não faça isso-Eu disse e ele se voltou para mim.

-A sua voz é irritante, sorte que preciso de você. -ele voltou sua atenção novamente para JJ e acertou a cabeça dela com a coronha da arma e a sufocou com as mãos segurando seu pescoço. -Quando eu faço algo, não gosto de ser questionado .

-Por favor para, você vai matá-la. -Eu disse entre as lágrimas que banhavam meu rosto. -Ele soltou JJ e chutou Emily novamente, também a acertou com a coronha da arma, e depois de novo e de novo.

Na última vez que o ato se repetiu Emily fechou os olhos e rosto foi tomado pelo sangue. JJ também estava quase inconsciente.

-Escuta, "JJ" -ele fez aspas com as mãos. JJ a olhou fraco.

-Eu vou atirar na Analista, vou soltar você e a Prentiss, se conseguirem mantê-la viva por duas horas, eu entro aqui e costuro ela. Caso contrário,sinto muito. Elisa, vai ficar ali.-ele apontou pra mim. -Amarrada naquela cadeira, se chegarem perto dela, eu entro aqui e coloco uma bala na cabeça da Analista

A minha meninaOnde histórias criam vida. Descubra agora