Conflitos

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E continua... boa leitura pra quem chegar <3

"Make a stand, show your hand, call in the high command. Don't think, just obey."
War Machine - AC/DC.

Desembarcamos em Washington, DC. O alvo número um de ataques terroristas nos Estados Unidos. Nós sabemos que a ameaça e real e atual. Toda a equipe recebeu as suas funções. Ironicamente, ou não, César e eu iriamos trabalhar juntos por uma semana. Eu nunca quis morrer de tanto desgosto. Luiz, Eliziane, Janja e Gleisi complementavam a nossa equipe. Estávamos todos na sala, onde Ciro Gomes nos deixava a par da situação. Ao total éramos 210. Divididos entre detetives, investigadores, policiais, peritos e outros.

- Esse discurso atrai tanta atenção porque todo o governo americano está ao mesmo tempo em um só lugar, isso ocorre durante esse discurso especial. Para esse evento de alto risco, a equipe antiterrorismo do FBI utiliza todos os seus recursos. No momento é a área mais protegida dos estados unidos. Seria ideal para uma organização terrorista nos atacar durante este momento? - Questionou nos olhando. - Exatamente! - respondeu por si. - Se Washington é o grande alvo para o terror, o discurso do estado da união é o centro desse alvo. Seria ideal para uma organização terrorista nos atacar durante este momento? Algum de vocês marcaram a alternativa ''Sim.'' , peço que se retirem imediatamente. - Ninguém ao certo soube se ele brincava ou falava a verdade. Certamente todos nós ficamos quietos. Janja me cutucou, e jogou seu olhar até César e Luiz. - Isso não é um sim, é um problema. - Continuou Ciro. Eu deixei os sentimentos de lado, e me foquei no que ele dizia, era crucial cada palavra que saia da boca horrorosa dele. - Para os policias de Washington, qualquer dia pode trazer um pesadelo terrorista. Nós somos o FBI. - Ele finalizou, recebendo aplausos.

Xxx

- Mal chegamos e já temos problemas, puta que pariu. - Janja socou o volante da viatura.

- Todas as artérias principais ao redor da capital estão sob controle. - comentei, prendendo meus cabelos. Recebemos uma notícia através do rádio - Trânsito caótico após um veículo suspeito ser encontrado abandonado, nos arbustos perto do Pentágono. As rodovias estão fechadas, inclusive Washington Blvd.

- Devemos correr para neutralizar a ameaça. - disse Elize.

- Nós sabemos que não é somente a segurança do Pentágono que está em risco. - eu olhei para ela. - Uma bomba terrorista aqui, teria um impacto devastador em toda a nação.

- A força tarefa está em ação. Nós precisamos encontrar o resto da equipe. - Janja avançou o sinal e ligou a sirene. Ela adorava aquilo. Chegamos à base do FBI, lá encontramos Luiz Felipe. Ele sorriu para nós, eu fiquei sem saber como reagir. O seguimos até uma sala, onde havia muitos computadores. Deduzi que ele era o responsável pelo o setor, pois estava familiarizado com os demais.

- Encontraram um carro suspeito no Pentágono. - Ele nos disse. Eu pensei: Sério? Que atrasado você. - O dono do carro foi pego fugindo do local. Ele levava uma mochila e dentro dela objetos aterrorizantes. - Dessa vez ele me olhou, eu franzi as sobrancelhas.

- Como o que? - Janja perguntou, apoiando as mãos na mesa.

- Propaganda em favor da Al-Qaeda. Cartuchos vazios de nove milímetros e ingredientes para uma bomba. Isso gerou uma preocupação, pois ele poderia estar montando uns componentes, fazendo observações locais sobre possíveis alvos. Não sabemos, por isso, temos que levar muito a serio.

- Filho da puta, desgraçado! - ela xingou, batendo o pé no chão. - Nós iremos fundo nessa.

Uau, aquilo sim era uma informação precisa. Eu estava com Janja, esses terroristas filhos de uma vaca não desistem mesmo.

Too Close | Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora