Joshua Kylle Beauchamp 📍
Seis anos de idade...
—mãe, posso escolher outro nome? -perguntei um dia, indo até a varanda da frente para vê-la pintar o céu. Ela sempre pintava o céu e era muito boa nisso.
Minha mãe encaixou o pincel atrás da orelha e arqueou a sobrancelha.
—como assim, escolher outro nome?—hoje na escola um garoto disse que meu nome era feio e que por isso ninguém queria brincar comigo.
Ela ficou boquiaberta e seus olhos se encheram de lágrimas.
—alguém disse isso para você?—Disse. Então, posso mudar de nome para fazer alguns amigos?
Isso era tudo o que eu queria.
Eu queria que os garotos da escola gostassem de mim. A gente estava morando em Chester havia só alguns meses, e eu não tinha feito nenhum novo amigo. Meu pai disse para eu dar um tempo, mas quanto mais tempo eu esperava, mas as pessoas me diziam porque eu não podia brincar com elas. Tim Reeves ia fazer uma festa de aniversário e tinha convidado todo mundo, menos eu, porque eu era o garoto novo e esquisito.
Eu só queria ir a uma festa.—Josh, filho, Seu nome é perfeito. Qualquer um que diga que não quer ser seu amigo por causa do seu nome é o tipo de pessoa que você não vai querer como amigo, está bem?
—Eu quero ser amigo de todo mundo. -expliquei. —talvez se meu nome fosse Eric ou algo assim.
Minha mãe franziu a testa.
—venha, meu amor, Vamos ser uma aula de arte.Eu resmunguei. Não queria aula de arte. Sempre que havia um problema, minha mãe usava arte para tentar me consertar, para me ensinar. Mas eu não queria aprender.
Só queria fazer amigos.—Mas, mãe... -comecei, e ela lançou um olhar Severo.
—Joshua Kylle . -censurou ela, usando o meu nome do meio. Eu parei de falar porque sempre que minha mãe usava no nome do meio, eu sabia que ela não deixaria que eu me safasse.
Ela pegou algumas coisas em casa. Pincéis, tintas, um lençol Branco, duas varas compridas e pregadores de roupa.
—O que você está fazendo. -perguntei.
—você já vai vir. Venha. Vamos passear no campo.
Caminhamos por entre as árvores no quintal da nossa casa em direção a uma clareira. Era o lugar onde minha mãe me levava para pintar o pôr do sol com ela pelo menos duas vezes por semana.
Esperei sem muita paciência enquanto ela arrumava seu "cavalete". Ela enfiou as duas varas no chão, deixando uma distância entre as duas. Depois, amarrou o barbante no alto de cada uma delas, ligando uma a outra. Por fim, prendeu o lençol com os pregadores.Ela se virou para mim, sorrindo.
—você sabe de onde veio o seu nome?Neguei com a cabeça.
Ela pegou um pincel e o mergulhou na tinta azul. Em seguida, lançou a tinta no lençol. Pegou uma outra cor e fez o mesmo. Parecia uma baita bagunça, mas uma bagunça muito legal de certo modo.Eu não sabia que bagunça podia ser legal.
—O nome dele era Joshua Pollock e ele era único. Ficou conhecido por sua técnica de pintura por gotejamento. Porque não experimenta?
Ela me entregou o pincel e comecei a fazer uma bagunça bem legal.
—ele era o indivíduo singular, Joshua, e foi contra todas as normas. Não tentou fazer as pessoas gostarem dele sendo alguma coisa que não era. Não se importava com que as pessoas pensam dele. Simplesmente foi ele mesmo, e era extraordinário. -ela caminhou na minha direção e bateu no meu nariz. —exatamente como você. Sabe qual era o primeiro nome dele?—Qual?
—Kylle.Eu abrir um sorrisão.
—como o meu nome do meio? Joshua Kylle?—exatamente. Seu pai e eu escolhemos este nome para você porque você é extraordinário também, querido. Um dia, as pessoas certas vão aparecer, e elas vão perceber como você é especial. Elas vão ver tudo o que você é e vão amar você do mesmo jeito que eu e seu pai te amamos. Eles serão seus amigos, Josh. Está bem?
Fiz que sim com a cabeça.
—Acho que até esses amigos chegarem eu tenho você e o papai para ficar comigo.—Claro, Josh. -ela não puxou para um abraço e beijou a minha testa. —você sempre pode contar com a gente.
Nós começamos a pintar de novo, e foi muito legal.
Depois que terminamos, olhei para a nossa obra de arte.—Mae?
—O que?
—você acha que um dia eu vou conseguir pintar tão bem quanto você?
—Nao, Josh. -respondeu ela, negando com a cabeça. —você vai ser melhor.
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Shame -BEAUANY (Adaptação)
RomanceTodo dia eu rezava para que o marido voltasse a me amar. Depois de 6 anos juntos, ele me abandonou e foi para os braços de outra. Eu não sabia como lidar com isso. Não conhecia meu próprio valor. Não me imaginava vivendo sem ele ao meu lado. Tudo o...