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         Any Gabrielly Soares🌹

   Quando eu já estava chegando a casa de Nour, sorri ao ver o rosto amigável de alguém sentada na minha varanda.

   —Oi, amiga. -cumprimentei, seguindo até sabina, que estava segurando dois copos extra grande da lanchonete kitKat's.

  —Oi, Any. -retribuiu ela, levantando-se.

   —há quanto tempo você está aqui?

   —tempo suficiente para tomar dois copos desses, voltaram a lanchonete e comprar mais dois. -ela franziu a testa, olhando para o meu rosto. —o que aconteceu? -perguntou, apontando para o curativo.

   Toquei meu rosto.
  —só uma válvula de escape.

  —você está bem?

  —se o que tem nesse copo é o que estou pensando que é, logo vou ficar um pouco melhor.

   Ela riu e me entregou um copo.
   —se eu me lembro bem, você era a garota que você Diet coke com um pouco de whisky.

   Quando éramos adolescentes, sempre pedimos corpos Extra grandes na lanchonete kit Kat quando queremos nos embebedar na cidade e não queríamos que ninguém soubesse que a filha perfeita dos Soares sabia o que era uma bebida alcoólica. Claro que aquilo tinha sido ideia da Sabina. Ela era ótima para me liberar por um tempinho.

   Peguei o copo e ri.
  —isso mesmo. -tomei um gole E fiz uma careta. —caramba, Sabina!

   —Eu talvez tenha pesado um pouco no whisky. -explicou ela.

   —acho que isso aqui está mais para whisky com um pouco de Diet coke.

   —confissão: não coloquei nem um pouco de Diet Coke aí. -ela pousou a mão no meu ombro e apertou de leve. —se tem alguém nessa cidade que merece tomar whisky puro, esse alguém é você. Como está aguentando?

   —eu poderia estar melhor.

  —quer ir a tirar alguns ovos na casa da sina? Tenho uma dúzia bem depois da esquina. -brincou ela. Bem, achei que estivesse brincando até ver a seriedade em seus olhos.

  —Nao, Sabina. Nós não vamos jogar ovos na casa dela.

   —Mas que tal enrolarmos a casa com papel higiênico? Folhas duplas, toque macio. Coisa de qualidade. Seria como se envolvessemos a casa daquela idiota com um cobertor macio. -ela mordeu o lábio inferior. —e depois a gente joga gemas de ovo no papel.

   Eu ri, o que pareceu estranho. Mas Sabina tinha essa capacidade de fazer a pessoa mais triste do mundo encontrar um segundo de riso.

   —acho que vou adiar um pouco a vingança.

   —tudo bem, mas quando chegar a hora, é só dizer.

   —Eu prometo que sim.

   —quer ir até o nosso lugar de antigamente, onde costumávamos ir para ficar vendo as pessoas e encher a cara sem que ela soubessem? -convidou Sabina, erguendo a sobrancelhas da esperança de que eu aceitasse.

   —boa ideia.

   Seguimos até o parque Kap e nos sentamos no banco que ficava de frente para o centro da cidade de chester. Quando éramos mais novas, vimos as coisas mais loucas sentadas naquele banco. O drama que se desenrolava enquanto tomávamos nossa "Diet Coke"e dá vamos risada era sempre bom.

Shame -BEAUANY (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora