XIX

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Pov Callie.

Acordar em casa, na minha cama e ainda sentindo o cheiro da Arizona na minha cama era perfeito, mas eu ainda tinha flashs do que aconteceu naquela casa e dos dias que eu passei no hospital.

Como meus pais ainda estavam aqui em casa, Arizona estava dormindo comigo na cama, mas nunca acontecia nada.

Nem beijo de "Boa noite" ou "bom dia" eu recebia, até que, um dia como outro qualquer eu acordei primeiro que a Arizona, como ela estava fazendo faculdade de casa, ela sempre acordava um pouco mais tarde que o normal para poder estudar.

Consegui ir no banheiro sozinha, devagar, mas eu consegui, mas o que eu estranhei era que meu membro ainda estava duro e não era por causa da ereção matinal.

Esperei cerca de 20 minutos no banheiro até meu membro voltar ao normal e depois voltei para cama, eu iria dormir mais um pouco.

Depois de mais duas semanas, meus pais e minha avó foram embora, ficando só eu e Arizona nessa casa enorme.

Eu sei que para ela era difícil, mas eu ainda precisava de ajuda para o banho. Era mais um uma ajuda a outra e assim ia.

Eu sempre acabava ficando excitada durante o mesmo, era mais forte que eu, ver ela passando a esponja sobre o meu corpo me deixava com vontade.

Hoje era dia de consulta, Addison iria comigo para me dar apoio já que a Arizona estava sendo obrigada a ficar de cama basicamente 24h.

- Eu acho que vou parar.- eu disse, e a ruiva me olhou.

- Parar com o que?- perguntou.

- Na verdade, eu vou me aposentar.- falei certa.

- Você não tem idade pra isso.- ela disse rindo e deu de ombros.

- Mas agora eu tenho um filho, e uma mulher, eu acho, antes eu não tinha um motivo real pra não me arriscar, hoje eu tenho, dois, pra falar a verdade.

- Volto a dizer que você não tem idade pra isso.

- Mas acho que a fratura do meu braço pode me ajudar, eu e você sabemos que não vou ter mais tanta funcionabilidade nele, ele foi quebrado em duas partes.- falei e ela concordou.

- E a sua mulher, ou quase isso, sabe?- perguntou rindo.

- Ainda não, mas vai saber.

Pov Arizona.

Eu estava me sentindo totalmente protegida dormindo com a Callie ao meu lado, sentir ela me abraçar a noite, ter ela comigo, era tudo que eu mais queria.

Eu tinha até parado de ter pesadelos a noite, e olha que, desde que saímos daquele lugar eu mal conseguia dormir a noite.

Mas eu agradecia por ter ela comigo, mesmo tendo que sentir a ereção dela nas minhas costas quando eu acordo, ou quando estávamos no banho juntas.

Não que isso fosse um problema, saber que ela se excita comigo faz eu me sentir mais gostosa e eu não me importaria em transar com ela de novo.

Eu tinha acabado de tomar banho s coloquei uma camisola de renda azul que estava quase parecendo uma blusa em mim.

Callie já estava deitada, e pelo silêncio também já estava dormindo. Me deitei devagar e me cobri, ela mal conseguia dormir essas noites.

Acabei pegando no sono bem mais rápido do que eu pensei, mas acordei no meio da noite com a Callie se vindo em a nossa cama novamente.

Olhei para seu corpo, mesmo estando um bom tempo sem ir a academia a morena ainda estava em forma, e seu corpo musculoso me deixava cheia de tesão.

Ela se deitou e se virou de lado, e eu voltei a posição que eu estava.

Inconsequentemente, ou consequentemente, nem eu sabia mais, eu joguei minha bunda em direção a ela.

Fui seguindo até bater em sua bunda e ela me olhar de canto.

- Quer que eu te abrace?- perguntou baixo.- Eu só estou meio..

- Tudo bem, sem problemas!- Eu disse, e ela se virou, me puxando pela cintura.

Meu corpo se acendeu por completo no momento em que eu senti seu membro duro bater no vão das minhas coxas.

Acabei rebolando no impulso da batida, sentindo a morena respirar pesado no meu pescoço.

- É melhor eu soltar você.- ela disse, quase tirando a mão de mim, mas eu levei minha mão até seu samba canção e tirei seu membro pra fora.- Ari.. zona.. - ela gemeu meu nome.

Nem eu sabia o que eu estava fazendo, eu só estava deixando o tesão mandar em mim, e foi por causa disso que o membro dela estava dentro de mim.

Callie estava parada, sentindo eu me mover para frente e para trás nela, ao mesmo tempo que ela queria gemer, ela se segurava para seus pais não nós ouvirem.

Senti sua mão apertar meu quadril, e por um impulso ela dar um estocada forte em mim, me fazendo gemer.

- Isso, eu quero ouvir você gemer.- ela disse indo em vindo.- Eu estava morrendo de saudades.

Por um momento, a morena acabou se empolgando, o que fez ela lembrar que ainda estava machucada e foi aí que ela diminuiu o ritmo dos movimentos.

Ela levou a mão ao meu seio, e eu juntei a minha alí, o apertando, estava tão bom, estava bom demais para ser verdade.

- Oh, realmente estava bom demais para ser verdade.


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Espero que gostem e até a próxima..

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