XVI

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Pov Callie.

Dor.

Era isso que eu estava sentindo.

Eu não sabia onde eu estava, eu só sabia que estava escuro.

Meu coração estava apertando por causa da Arizona, ela estava sozinha naquele shopping.

- Calma, policial gostosa, ela está bem.- ouvi uma voz, mas não a reconhecia.- Nossa loirinha esta sendo muito bem cuidada.

- Se acontecer alguma coisa com a minha mulher e meu filho, você está fudida.- eu disse, assim que ela tirou minha venda. - Eu sabia que você não era confiável.

- Sua mulher?- ela perguntou rindo.- Arizona namora comigo.- ela disse chegando bem perto e segurando o meu rosto.- Sou eu que fodo ela enquanto você esta no trabalho.- ela disse e eu comecei a me remexer.- Seu sofá é o meu lugar favorito.

- Filha da...

Parei de falar quando recebi um murro na cara.

- Me respeita, sou eu que vou criar seu filho, dependendo de como você se comportar eu não vou descontar nele depois.

- Eu vou acabar com você, garota.

Pov Arizona.

Entrei num carro todo preto, e quando eu olhei para cima vi um dos seguranças do antigo bordel em que eu trabalhava e foi aí que eu vi que não era nenhum policial que trabalhava com a Callie.

- A chefe disse que era pra levar ela até a casa 2.- o motorista disse.

- Quem é a chefe? A Cristina?

- Não.- ele disse rindo.- A chefe é a Morgana agora.

- Quem é Morgana?- perguntei confusa, e quando parei para pensar eu vi que, ela havia mentido o nome pra mim.- O que ela vai fazer comigo?

- Nada, infelizmente! Ela gosta de você.- ele disse, seguindo com o carro.

Chegamos a uma rua deserta, cada casa alí eda em certa de 20 metros uma da outra, acho que nem com um grito daria para escutar.

Nós estávamos na última da rua, e a mais distante, acho que aquela deveria ser 1km de distância da próxima.

Ao sair do carro, um dos caras pegou meu braço com força, me levando para dentro da casa.

- Morgana disse que não era pra fazer nada com ela.- o outro disse.

- Mas a Cristina disse que era.- o que ela me segurando sorriu.- E se você contar a Morgana eu mato você, ela e a grávida.

Ele me levou até um quarto onde tinha uma cadeira, me sentou e me amarrou nela, por um momento eu achei que não fosse acontecer nada, mas ele se virou e proliferou um tapa e minha cara.

- Ess foi por você ter ajudado uma policial.- ele disse e logo deu mais um.- E esse foi pela Cristina ter sido presa.

A cada tapa que ele me dava, ele dizia algo que eu fiz ou que ele acabava que tinha sido minha culpa, mas o verdadeiro motivo da Cristina ter sido presa foi por estar vendendo drogas.

Eu ouvi um celular tocar, e ele parou e pos no viva-voz.

- Diga, chefe.

- Eu mandei você dar um susto na grávida e não bater nela.- Cristina falou enfurecida.- Ela está grávida e o estresse faz mal para a criança.

- Mas você nem gosta de criança.- ele deu de ombros.

- Meu problema é com a policial, estamos usando ela e a criança só pra atingir a mesma, se você tocar mais um vez nela eu acabo com você.

- Ok, chefe.- disse desligando o telefone.

Ele saiu do quarto, me deixando alí sozinha, eu estava com dor, a pele do meu rosto queimava a provavelmente estava tão vermelha quanto estava sensível.

Eu não sei quanto tempo eu fiquei alí, só sei que, já estava escuro e eu acabei adormecendo.

Eu ainda estava meio sonolenta, mas ouvi um grito abafado, foi um grito de dor, e eu sabia exatamente de quem era aquela voz.

Callie estava na mesma casa que eu, poderia ser no quarto ao lado, poderia ser dois quartos depois, mas ela estava alí e estava apanhando por minha causa.

Meu coração se apertou e ao mesmo tempo acelerou, ela não merecia nada daquilo.

Alguns minutos depois a porta do quarto onde eu estava se abriu e a luz foi acessa, Morgan, ou Morgana estava alí com um sorriso no rosto.

- Amor, me desculpa o transtorno.- ela disse vindo até mim.- Não era pra você estar amarrada.

Ela disse, soltando meus braços.

- Cadê a Callie?- perguntei dando um tapa em seu rosto.- Se acontecer algo com a mãe do meu filho eu mato você.

- Seu rosto esta vermelho, alguém tocou em você?- perguntou, ignorando a minha pergunta.

- Você pode me levar até ela?

- Você não vai querer ver ela agora, não depois do que aconteceu a alguns minutos atrás.

- O que você fez com ela?- perguntei tentando dar tapas nela.- Qual o seu envolvimento com a Cristina?

- Para de me bater.- ela disse me segurando.- Ela te chamou de "minha mulher" e eu contei o que fizemos no sofá dela.- deu de ombros.

- Não fizemos nada no sofá dela, você nunca nem subiu até o apartamento.

- Mas ela não precisa saber, amor.

- Qual seu envolvimento com a Cristina? Você não me respondeu.

- Ela é minha tia, foi ela quem me criou depois do meu pai ter morrido por causa de um policial.- ela disse.

- Por isso sempre odiou a Callie?

- Por isso e por saber que você gosta dela e não de mim.- ela respondeu.- Mas quando eu matar ela nós vamos ficar juntar e criar o Franklin.

- O nome do meu filho não vai ser esse.

- Era o nome do meu pai, amor, vai ser uma homenagem.

- Você é louca.- cruzei os braços.- Eu quero ver a Callie.


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Voltei, voltei..

Espero que gostem e ta sem revisão..

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