XXII

625 63 8
                                    

Pov Arizona.

Depois de tirar toda as nossas roupas, nós entramos na banheira ao beijos, não queríamos perder tempo nenhum.

Callie se sentou primeiro e eu logo me sentei de frente para ela, eu não queria descolar minha boca da dela, não queria parar de beija-la, estava tudo tão bom, tão gostoso.

A cada movimento que fazíamos, nossas intimidades se roçavam uma na outra, fazendo um fricção gostosa. Nossos gemidos eram abafados pelos nossos beijos, mas não estava adiantando muito.

Callie estava com uma das mãos cravadas no meu cabelo, já as minhas arranhavam seus ombros e costas.

- Eu sentia tanta saudades disso!- ela disse, puxando meu cabelo fazendo minha boca ficar rente a sua.- Você está a cada dia mais gostosa, Arizona.

Eu gemi em resposta e passei a rebolar mais rápido, aumentando a nossa fricção. Eu sabia que se eu continuasse alí, eu iria acabar gozando sem nem ela ter me penetrado ainda, mas aquilo estava tão gostoso que eu não queria parar.

Ela me levantou e eu sabia exatamente o que faria, então me posicionei no seu pau e me sentei nele, descendo até o final.

- Gostosa!- ela deixou um tapa e minha bunda.

Desci minhas mãos até os seios dela e os apertei forte, fazendo ela gemer em aprovação. A cada rebolada que eu dava, eu sentia sua mão apertar minha bunda com força.

Me ajeitei mais na banheira e passei a quicar em seu pau, fazendo parte da água da mesma cair no chão, mas eu não estava ligando nenhum pouco pra isso, eu estava próxima do meu ápice, e eu ir mais rápido estava me levando a loucura.

- Calliope..- gemi seu nome de forma manhosa.

- Vem pra mim, amor..

Pov Callie.

Depois do "banho" nós seguimos para a cozinha e enquanto eu esquentava a comida a loira mexia no celular.

- Minha mãe perguntou quando faremos o chá de bebê?- perguntou ainda olhando para o celular.

- Você quer um?

- Você não?- me olhou.

- Minha família não tem costume de fazer.- dei de ombros.

- As vezes eu esqueço que você é rica.- ela riu.

- Se você quiser a gente faz um, mas eu não vejo necessidade de fazer uma festa sendo que eu já estava me organizando para comprar tudo.

- Acho melhor fazer, assim quando eu voltar pra minha mãe terei algumas coisas por lá.- explicou.

- Você vai voltar?- parei o que estava fazendo e a olhei.

- Sim, o combinado não foi só até eu acabar os estudos?

- Isso foi antes da gente começar a.. da gente ter um..

- A gente nem sabe o que tem, Callie, como quer que eu fique aqui?- perguntou me olhando e eu fui até ela.

- Arizona, eu vou falar apenas uma vez e eu espero que você entenda. EU, Calliope Torres, sou extremamente apaixonada por você, eu amo você de um jeito que eu nunca amei ninguém na minha vida e por mim a gente casava o mais rápido possível.

- Tenho certeza que sua família vai achar que eu estou te dando um golpe e só quero seu dinheiro.

- O importante sou eu saber que isso não é a verdade, eu te amo, Arizona, e eu só quero você.

- Eu também só quero você, Calliope, não me vejo mais sem você.- ela disse e eu a puxei pela cintura.- Eu morri de medo de te perder aquele dia.- vi seus olhos marejarem e lhe dei um beijo na ponta do nariz.- Eu te amo, Calliope.

- Eu também te amo, Arizona! Casa comigo?- perguntei e ela me olhou.- O intuito do jantar não era esse, mas é o que eu mais quero na minha vida desde quando eu descobri que estava apaixonada por você.

- É o que você quer?- perguntou.

- Sim, é o que eu mais quero.

- Então eu caso com você.- ela sorriu e nos beijamos.

*

Saber que em breve eu chamaria a Arizona de senhora Torres tinha me deixado ainda mais feliz.

Tão feliz que nos amamos mais algumas vezes aquela noite. Foi na cozinha, sala, e por último no nosso quarto.

Arizona agora era a minha noiva e eu estava muito feliz por isso.

Agora a mesma dormia nos meus braços, nua, do jeitinho que veio ao mundo, e eu amava observa-la assim, tão serena.

Suas curvas, a barriga enorme, tudo nela me encantava, observa-la havia virado meu maior vício.

O tempo foi passando e eu, juntamente da dona Barbara, minha sogra, conseguimos convencer a Arizona a desistir da festa do chá de bebê. Aos poucos fomos comprando tudo que ela precisaria e remontamos o antigo quarto da minha afilhada.

Eu queria que ficasse tudo do jeitinho que ela queria, da cor a escolha do berço, do tapete a cômoda dele. Tudo.

Falta um pouco menos de  2 semanas para o Thomas nascer, a barriga da Arizona já estava baixa e a dias que ela vinha reclamando de dor.

Eu sabia que a qualquer momento ela poderia dizer que ele estava vindo, eu sabia que eu surtaria e desmaiaria no meio do hospital.

Ele era o meu milagre, o meu 1% de chance de um sonho que eu nunca achei que fosse realizar, mas estava quase realizando.

E o melhor era que, era com a mulher que eu amava, a mulher que eu nunca achei que fosse ter na vida e tive.

Foi a melhor escolha que eu fiz, aceitar a proposta da Miranda pra investigar aquela boate, se não fosse por isso eu nunca a teria encontrado.

___________________

Mores, pretendo voltar a postar com mais frequência lá pro meado de junho, e provavelmente vou estar com a fic quase toda pronta.

Agradeço a compreensão.

Até a próxima!!

The police Onde histórias criam vida. Descubra agora