Pov Arizona.
Assim que acabamos de tomar café o Thomas acordou, choramingando como sempre.
- Esse chorinho já é choro de manha.- a mãe da Callie disse.
- E adivinha quem colocou manhas nele?- perguntei olhando para a Callie e a mesma a olhou séria.
- Não deixe, querida, depois quem vai sofrer mais é você, já que já já Callie volta a delegacia.
- Sobre isso..- Callie disse e todos a olharam.- Eu vou sair da delegacia.
- Você o que?- os três disseram juntos.
- Essa é a hora em que eu pego o Thomas para o banho.- eu disse me levantando.
- Posso ir com você?- a abuelita da Callie perguntou e eu afirmei.
Enquanto eu ajeitava as coisinhas dele para o banho, a vó dela olhava nosso filho, e eu tinha gostado de ver o sorriso dela ao olhar ele. Era verdade.
- Obrigada por me proporcionar isso.- ela disse, assim que eu cheguei para pegá-lo.- Eu achei que nunca fosse ver um filho da Callie.
- E eu achei que vocês fossem dúvida da maternidade dele.
- O narizinho dele é de um Torres, não tem como negar.-ela falou o olhando.
Depois de dar banho no mesmo e o vestir, eu disse a ela que iria levar as roupinhas dele para a lavanderia, e ela disse que ficaria com o mesmo alí. Ao chegar no corredor ouvi os pais de Callie tentando convence-la a não desisti da carreira de policial.
- Vocês não viram o que eu passei quando a arizona foi sequestrada, eu quase morri, eu não posso, não de novo, agora eu tenho uma mulher e um filho, não da mais pra mim.
- você vai trocar tudo por uma prostituta?- a mãe dela perguntou.
- Não fale assim da minha noiva.- Callie falou.- Você nem sabe o real motivo dela ter ido parar lá.
- Noiva?- o pai dela perguntou.- E você nem nos contou.
- A arizona não é a mulher que vocês julgam ser, ela estava lá sim, mas por ter pego dinheiro para pagar uma dívida da faculdade.
- E ela faz faculdade de que?- o pai dela perguntou.
- E isso importa?- a mãe dela disse.
- Lúcia!- Carlos chamou a atenção da mesma.
- Ela faz faculdade de direito, mas quer fazer prova para virar juíza.- contou.
- Callie, minha filha, essa oportunidade que você terá em Salem, você não achara em lugar nenhum.- a mãe dela disse.
- Mas eu não quero mais trabalhar na área.- Callie disse.- Fora que ainda tem a Arizona.
- Você vai ser delegada em uma delegacia, Calliope.- o pai dela disse.- totalmente diferente.
- Eu vou conversar com ela, mas não vou dar certeza.
Segui para onde eu tinha que ir, e depois voltei para pegar o Thomas, e assim que chegamos na sala o assunto mudou.
Juanita havia chegado e estava fazendo um almoço especial para os pais de Callie e para mim algo separado já que eu não poderia nem pensar em pimenta.
A todo momento enquanto almoçamos eu sentia o olhar deles em cima de mim, como se esperasse uma resposta minha de algo que pra eles eu não sabia ainda.
O dia passou totalmente calmo, eles a todo momento conversavam entre eles, a maiorias das vezes em espanhol.
Thomas passou o dia com eles, e eu usei isso para poder por minhas matérias em dias. Eu só para a cada 2h para dar peito a ele, e geralmente durava uns 20 minutos.
Os dias foram se passando, e eu percebi que Callie estava a todo custo tentando falad comigo sobre o que eu ouvi, mas seu medo eu dizer não e ela ter que brigar com seus pais era maior.
Em algumas vezes eu cheguei a ouvir a conversa deles, e isso tudo era apenas uma preocupação de seus pais com a filha e o neto, minha mãe faria o mesmo se tivesse condições, mas ao mesmo tempo eu não queria deixá-la aqui e começar uma vida praticamente do zero.
Eram meus pais, meu irmão, como eu deixaria tudo aqui.
Estávamos na cama, eu dando peito a Thomas enquanto ela ajeitava sua caminha para ele poder dormir.
- Precisamos conversar.- ela disse apreensiva.
- Eu já imagino o que seja.- eu disse entregando ele a ela que o ajeitou para poder arrotar.- Eu sei que eles estão apenas preocupados com a gente, principalmente com você e ele, mas amor, meus pais estão aqui, meu irmão, a April, eu não posso simplesmente ir e deixa-los.
- Eles podem ir nos visitar, e até mesmo morar perto da gente, amor.- ela disse.- Podemos vir vê-los também.
- Fora que eu também me apeguei a Mad.
- Elas vão, amor.- Callie disse.- Comentei com a Addie e a disse que estava pensando em algo assim e que quer ir com a gente, já está até vendo uma casa na nossa rua.
- Eu prometo pensar, ok? Vou conversar com meus pais também, e aí eu te digo.- eu disse assim que vi ela por ele no berço.
- Mas isso é um quase sim?- se deitou na cama.
- Sim, amor, é!- eu disse e ela me beijou, levando a mão a minha bunda.- Seus pais, Calliope.
- Eles estão dormindo já, Arizona.- ela disse beijando meu pescoço.
- Nada disso.- a parei.
- Amor, você disse que quando seu resguardo acabasse..
- Agora estou dizendo qud vai ser quando seus pais forem embora.- eu disse.
- Que saco.- bufou.
Acabei rindo disso e a abracei para dormir, não vou negar que eu também tinha vontade, mas eu estava com medo de machucar ou algo assim, então preferia esperar.
Uns dias a mais não mataria ninguém, só a Callie.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The police
FanfictionArizona se vê em uma enrascada enorme quando resolve pegar dinheiro com uma traficante para terminar de pagar sua faculdade, tendo que pagar com serviços sexuais. Callie é 1º sargento da polícia de NY, e está a meses atrás dessa traficante e qualqu...