Aos bocejos e estalos do corpo adormecido, reviro por entre os lençóis frescos e macios feitos de seda enquanto a luz parcial da manhã adentra pelas cortinas brancas, lançando feixos de luz ao encontro do meu corpo de pele negra que mal dormiu esta noite.
Tiro o travesseiro de cima da cara, sabendo através do relógio biológico que já é hora de levantar, e assim faço. Me coloco sentado sobre o colchão, passando a mão pelo rosto amassado e por cima do cabelo afro bagunçado. Abro a boca de sono mais uma vez, esticando os braços para frente na intenção de me alongar um pouco, saltando as veias imediatamente.
Olho ligeiramente para baixo e noto meu pau duro como uma pedra, ainda meio sensível pela punheta de ontem a noite, com parte do prepúcio cobrindo o início da glande que, lentamente, escorre uma pequena gota de pré-semên da sua entrada rosada. Dou dois tapinhas no meu garotão de 24 cm, instigando ele a pulsar um pouquinho, me arrepiado de tesão."Porra, queria tanto um cu agora!" - Mordo os lábios imaginando com criatividade.
Noto ao olhar para o relógio que estou quase atrasado para o serviço, e isso me tira dos pensamentos sacanas e trás de volta à realidade. Fico de pé, com a rola ereta balançando, escorrendo a gotinha que lentamente se estica no ar, desligando do fio após alguns centímetros e pingando no tapete.
Através do grande espelho, mesmo com a pouca iluminação do quarto consigo ver meu belo corpo curvilínio, malhadinho e com um singelo caminho de pequenos pelinhos que descem pela virilha verticalmente até a base do pau, chegando no saco em pequenas quantidades bem aparadas.
Pego a toalha jogada sobre a mesa de cabeceira e sigo para o banheiro cobrindo minha pica e bunda de academia, tomando meu breve banho gelado antes de voltar para o quarto, pegar meu uniforme e crachá. Ah o crachá, odeio que escreveram meu nome errado nele."Erique... O certo, é Erick!"
Abotoando os botões finais, passando meu malbec de cheiro marcante e ajeitando o pinto meia bomba no meio das pernas naquela pouco confortável cueca slip, saio de casa verificando se tranquei todas as portas para enfim ir trabalhar.
Até aí tudo normal, mais um dia de brisa frio como outro qualquer em Curitiba, trabalhadores apressados dirigindo para lá e para cá com medo de perderem a hora. Aperto o passo vendo que estou dois minutos atrasado, e isso vem a se tornar motivo para meu patrão falar muita bosta pra mim, esculachando mesmo.
Depois do esporro tudo começou a se tornar estressante, agora que minha colega de serviço pediu demissão sobrou para mim cuidar de tudo na pequena loja de doces que aquele babaca possui, dou conta do caixa, da reposição, estoque, limpeza, tudo mesmo! Além de que passar um feriado cumprindo dois horários não é nada fácil, independente de quanto eu ganhe de hora extra.
Por sorte sempre levo algumas cruzadinhas escondidas comigo na lateral da calça, encaixada entre o elástico da barra e minha cintura, elas me ajudam muito a distrair e passar as horas quando meu patrão se vai ao meio dia.
Após muitas atividades naquele livrinho de folhas finas, olho para o relógio e noto que faltam apenas dez míseros minutos para ir embora desse tédio, decido passar um paninho no balcão e contar as poucas notas da gaveta do caixa antes de desligar o monitor, e assim faço em poucos instantes já que hoje o movimento não foi tão bom. Levanto da cadeira de rodinhas e sigo na direção da porta de vidro da loja de doces no intuito de virar a plaquinha para "fechado", mas sou pego de surpresa por um rapaz de mochila nas costas que para de frente a entrada justamente quando estou quase fechando.- Ainda está aberto? - Pergunta sem fôlego.
Respiro fundo, meio chateado com aquela situação pois queria muito ir embora descansar, meus pés não aguentam mais. Porém, após ver aquele garoto baixinho, de cabelos ruivos, pele branca com sardinhas nas bochechas e gargatilha rosa de coração no centro, acabo fechando a placa da entrada, mas abrindo a porta dizendo que ele será o último cliente do dia. O menino sorri largamente, agradecendo e sorrindo revelando um lindo sorriso de aparelhos cujas borrachinhas são pink e bem alinhadas.
Mesmo sendo um estabelecimento cheio de doces, nada ali cheirava tão bem quanto o moço com perfume de babalu que passava por mim cheio de pressa.
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EROTIC GAY STORIES
Romance"O mais belo e quente compilado de orgasmo, amor e epifania já feito numa madrugada, pelo imaginário de um autor criativamente excitante."