Meu Melhor Amigo

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   Eram 11:30am, faltavam apenas trinta minutos para que eu iniciasse meu expediente.
  No banheiro da empresa termino limpar as lentes de meu óculos, ajeito o cabelo e visto o uniforme azul marinho.
  Tenho apenas 18 anos trabalho em um supermercado novo que abriu próximo de casa, o mesmo que desesperadamente saiu distribuindo vagas para o pessoal do bairro que possuísse interesse. Eu fui um deles, parece que foi ontem porém cá estou a oito meses.
  Tenho minha nuvem de pensamentos dissipada quando ouço a porta de vidro preta se abrir, e em seguida ser fechada, os passos lentos e sorrateiros logo revelam que era Daniel, meu melhor amigo.

- Eai, como você está? - Sorri passando por trás de mim tocando minha cintura brevemente.

- Estou suave, nego. E ti? - Dou dois passinhos para o lado liberando espaço pra que use o espelho horizontal comigo.

- Ótimo. Esqueceu seu crachá em casa ontem a noite. - Estende aquele troço de foto horrível

  Reviro os olhos desgostoso, agradeço com um sorrisinho o fato dele ter trazido para mim, acho que fumamos demais jogando mine, quando estou chapado tendo a esquecer um monte de coisa por aí.
  Pego meu celular e vejo que faltam poucos minutos para irmos, quando vou apressar Daniel vejo-o tirando sua regata vermelha exibindo uma barriguinha chapada, beleza única cheia de melanina na pele, seu cabelo afro e o brinquinho na orelha são meu ponto fraco.
  Notando meu olhar indiscreto brinca apertando um volume meia bomba no meio das pernas, rindo sarcástico para mim com seus olhos afiados e sedutores.

- Anda logo, não quero me atrasar.

  Dou de costas e saio andando devagar, quando sinto o perfume dele se aproximar e de repente sua mão me acertar em cheio num tapa estralado na bunda.
  Me assusto, ele me olha travesso e seguimos andando até os armários, onde deixamos nossas coisas para enfim bater o ponto na empresa.
  Daniel sempre foi muito galinha, desde quando o conheci aqui mesmo, no trabalho.
  Logo na primeira semana ele já havia pegado uma garota que trabalhava aqui, depois outra e mais outra. Até um selinho em mim o safado já deu, repentinamente me pegou desprevenido e puxou meu pescoço para perto.
  Ele se diz bissexual, e vivo flertando com o mesmo afim de acabar sentando no seu pau. Não tenho medo disso estragar nossa amizade, afinal somos bons amigos e com certeza seria algo que nos fortaleceria muito.
  Porém isso de pegar e balançar foi novo, Daniel nunca tinha feito isso. E ver aquilo me deu um tesão do caralho.

- Vou pegar álcool. - Insiro a digital no ponto de entrada.

- Que? Pra que? - Faz o mesmo em seguida.

- Uh... Para limpar o caixa antes de trabalhar, saca? Tem me dado alergia.

  Invento uma desculpa e antes de mais nada saio andando apressado o deixando de ar.
  A cada passo sentia minhas coxas grossas raspando e esmagando meu pau duro como uma barra de ferro, de um lado para o outro, com a cabeça indo e voltando do prepúcio.
  Entro na porta do estoque de sacolas plásticas, pois era o lugar mais próximo e com ponto cego de câmeras onde poderia me aliviar batendo uma.
  Vou para debaixo de uma grande escada de metal onde são jogados os fardos fechados, formando um grande colchão plástico macio.
  Sento sobre ele e me arrasto para trás, deitando de forma meio inclinada ali, desabotoando a calça e pondo a rola para fora, já toda marcada pelas veias e com cheiro muito gostoso de pica. Acomodo meu saco para fora também, puxo o uniforme para cima mordendo a barra, deixando meu abdômen lisinho visível.
  Começo a bater uma punheta rápida e meio desesperada pensando em formas de dar a bunda gostoso para o meu parceiro, aquele corpo cor de chocolate deve ter escondido um belíssimo membro.

  "Porra, eu deixaria ele me maltratar como uma putinha!"

  Aperto a mão intensificando os movimentos de vai e vem, quando a lubrificação começa a sair em pequenas gotas da entrada, escuto uma voz familiar me chamar.

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