Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
（にじゅうよ）時（じ）
A luz do luar refletia em espectros brilhantes na superfície ondulada do Lago Unmei, as rosadas flores de lótus circulavam lentamente com o sopro da brisa fresca daquela noite estrelada e harmônica. Dado o horário, Akari e Saki deixavam o restaurante da rua principal de mãos dadas, adentrando na vila mais próxima iluminada por lampiões vermelhos satisfeitos com o jantar a luz de velas que a pouco haviam tido. A paisagem noturna em contraste com a pele branca de Akari deixava seu amado sem fôlego, para ele nada se fazia mais belo do que o forte, perfumado e misterioso rapaz que o acompanhava, que com um olhar puxadinho de cima o olha, fazendo o baixinho de franjinha e olhos castanhos queimar as bochechas feito fogo.
Akari: Tenho uma surpresa para você. - Sua voz aveludada soava determinada.
Saki: Para mim? - Inevitavelmente, sorria curioso.
Akari: Mas antes. - Cessando seus passos, tirava de seu bolso um tecido cor acaju. - Precisa estar vendado.
Saki: O que?! - Arregalou os olhos surpreso. - Akari, eu...
Akari: Venha, confie em mim.
Estendendo calmamente sua mão o convence a se entregar a seja lá qual fosse a surpresa que estivesse preparando. O pequeno então, permite que a venda seja colocada sobre seus olhos, quando logo em seguida é pego no colo e carregado pelos fortes braços de seu namorado. Ver Saki tímido e corado o mantinha excitado, em mais de um sentido. Sendo carregado era possível sentir os passos daquele que o segurava, hora estáveis, outra parecendo que desciam algum tipo de barranco. Mas nenhum deles se pareceu com o balançar que sentia agora.
Saki: Tome cuidado! - Agarrava o bíceps de manga amarrotada.
Akari: Tudo bem, já chegamos. Sente-se.
Gentilmente Saki foi colocado sobre uma superfície de madeira, fria e úmida. Ainda sem poder ver conseguia sentir o chão balançar. Prestes a abrir seus lábios afim de mais uma vez questionar, ouve Akari dizer:
- Tire a venda.
Trêmulo o garoto obedece, e assim que o tecido desce sobre suas bochechas geladas vê o mundo iluminado a sua volta, com luminárias cor rubra que emergiam do fundo de um enorme lago, suspensas por hastes de metal, revelando com sua luz carpas laranjas e brancas, acesas entre os galhos de cerejeiras floridas que forravam o ar a cima de suas cabeças. A canoa vermelha cortava as águas cristalinas em "V", rumo ao horizonte infinito de flores rosas e peixes brilhantes.
Saki: Você sempre faz tudo brilhar... - Quando se vira para trás maravilhado, vê Akari de joelhos segurando uma pequena caixinha azul.
