Me chamo João Lucas, mas todos me chamam de Joãozinho, culpa da minha estatura de 1,66 que diferencia a mim dos demais garotos de 17 anos do colégio. No início, detestava esse apelido, mas hoje até acho fofo.
Gosto de jogar bola, queimada e basquete, quando a proposta de um bom esporte chega até mim só recuso se estiver ficando louco. Já cheguei a participar de uma inter classe promovida pela escola no início do ano, a galera não tirava os olhos de mim, seja pelo meu jogo sem igual ou pela beleza de moleque pegador, corpinho moreno, magro e definido, cílios alongados, sorriso afiado de dentes aparelhados com borrachinha verde, cabelo na régua e gingado único.
Também curto bastante jogar um videogame para descansar, e é exatamente isso que farei para aproveitar o resto da tarde agora que saí da aula. Pego meu iPhone e mando mensagem para o primo Luan, ele tem um PlayStation 5 novinho na casa dele e sempre que posso vou lá jogar.
Após enviar um áudio imediatamente ele ouve e digita uma resposta, parecendo até que estava com a conversa já aberta quando o chamei."Cola aqui em casa, priminho." - Responde para mim.
Vou até minha bike, destranco de onde os rapazes guardam na lateral fechada da escola e sigo descendo algumas ruas para a direita.
Chego ao portão cinza fechado, empurro de lado para ver se está aberto e, como de costume sempre que digo que estou indo, meu primo já deixa destrancado para mim entrar. E assim faço, encosto a bicicleta num canto com o pezinho encaixado no chão, tiro minha chuteira laranja com as meias arrastão e abro a porta da sala, sentindo cheiro de lavanda e limpeza.- Hoje teve faxina, safado? - Grito debochando, procurando por Luan.
Ninguém responde, continuo andando descalço pela casa de ar fresco e convidativo, olhando em busca daquele trouxa que me disse para ir descendo sem nem estar lá para me receber.
Já meio puto, tiro o uniforme calorento e largo em cima da TV na sala, ando pelo corredor rumo ao quarto para ver se ele está lá jogando sem mim quando passo em frente ao banheiro, notando uma neblina de vapor sair pela fresta de dez centímetros da porta aberta, acompanhada do som de água caindo pelo chuveiro.- Primo? - Murmuro baixinho.
Coloco a cabeça para dentro da sauna, buscando com olhar curioso algo que nem sei o que é, apenas seguindo um instinto natural.
Do outro lado do box quente, por uma de suas duas portas estarem abertas acabo vendo que Luan está tomando um banho em meio aquela fumaceira de vapor que sobe do chão com água quente. Sua silhueta é inconfundível, com 1,89cm de altura, 25 anos, possui cabelo raspado na lateral, bagunçado em cima e corte "V" na nuca, os braços com muque definido cheio de pelos na axila, um abdômen reto sem gominhos, pernas e coxas não muito atléticas mas ainda assim com bastante massa, só não mais que sua bunda enorme que, conforme se mexia ao se ensaboar, relava na parede de vidro e carimbava com marcas molhadas e bolhas.
Sempre zoei ele pelo tamanho daquele rabão, zoava muito mesmo, mas olhando desse ângulo sinto pela primeira vez na vida algo estranhamente levantar volume na minha cueca box.
Engulo seco e fecho os olhos, indo para o quarto me ajeitar sobre a incrível cama king enquanto ligo o videogame para distrair a cabeça, tentar esquecer o que vi ou sei lá.
Qualquer coisa que desfaça meu pau duro.
Começo a procurar algo para jogar na imensa lista que Luan tem baixada, mas antes mesmo de dar play em qualquer coisa ele aparece enrolado numa toalha pequena pingando pelo quarto.- Carai, já chegou? - Sorri largo, formando notórias covinhas.
- Faz cota. Que demora no banho ein.
- Eu que pago a conta da minha casa, fica na sua! hahahah!
- Tô falando que demorou, pow. - Rio pensativo.
- Pode nem mais bater punheta em paz. - Diz em tom irônico, se aproximando do guarda-roupas.
Sinto minha respiração gelar e passar com dificuldade pelas narinas, olho para baixo e vejo que o volume no meio das minhas pernas não abaixou até agora, está demorando mais do que de costume.
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EROTIC GAY STORIES
Storie d'amore"O mais belo e quente compilado de orgasmo, amor e epifania já feito numa madrugada, pelo imaginário de um autor criativamente excitante."