Desejo de Natal

1.9K 39 3
                                    

   A frente fria que caía sobre Mindale pintava de branco os pinheiros decorados pelos cidadãos, carregados de bolas decorativas e pisca-piscas de cores e formatos variados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

   A frente fria que caía sobre Mindale pintava de branco os pinheiros decorados pelos cidadãos, carregados de bolas decorativas e pisca-piscas de cores e formatos variados. O horizonte escarlate e frio pintava os céus conforme o Sol desaparecia.
  No centro urbano moravam os Leviatan's, uma família excêntrica de rappers bem sucedidos que a pouco haviam se mudado para a região, em busca de um pouco de sossego e descanso da árdua vida de artistas em produção. Eram eles um casal composto por Elen, seu marido e cantor famoso J.K., padrasto do primogênito Troye, um menino que sequer de longe se assemelhava à atual figura paterna da casa.
  O rapaz estava no auge de seus 18 aninhos, a pouco havia se assumido gay, era o tipo de adolescente branco e esnobe que aprontava diariamente por puro tédio. O que tornava sua relação com o novo namorado da mamãe bem complicada, havendo sempre uma briga por ciúme ou disputa de poder entre os dois homens da casa.
  Hoje por ser Natal todos se esforçavam para manter a harmonia, ainda mais com visita de familiares, em sua maioria indesejadas pelo jovem. Como de costume começaram a beber, estourar champanhes e gargalhar como se não houvesse amanhã, enquanto o relógio se aproxima da meia noite, horário em que aconteceria a troca de presentes.
  Troye ria disfarçadamente ao ver que seu padrasto, um negão alto, bem parrudo, másculo até na forma de andar, havia se fantasiado com uma apertada roupa vermelha de Papai Noel esse ano, com direito até a gorro natalino. Porém, sabia que não poderia julga-lo, afinal usava em usa cabeça uma tiarinha com chifres de rena.

  "A calça ficou pequena" - Pensava consigo mesmo o curioso moleque, observando um pacote grande esmagado entre as coxas de J.K.

  Depois da quarta taça de vinho ele já podia sentir o embriagar alcoólico das uvas mexendo com sua líbido, o fazendo imaginar coisas sujas com seu tão odiado padrasto. Entre uma de suas encaradas, o moreno repara tamanho ato indiscreto dando uma pegada de mão cheia em público, instigando o mais novo.
  Troye vira seu último gole de vez, pega uma das cartinhas que estavam sobre a mesa dos presentes e guarda consigo.
  Mais de madrugada, quando sua mãe Elen roncava bêbada, e J.K. levava os últimos convidados até a saída através do jardim congelado, o menino escrevia um desejo de Natal na carta, pendurando-a sobre a árvore com um chamativo laço azul. Em seguida, Troye caminha até a cozinha em busca dos biscoitos de gengibre que sobraram da ceia.
  Abocanha um, pega outros dois e então retorna para a sala, onde para de repente em silêncio observando seu padrasto pegar sua carta.

  "Quero um pau estourando meu cuzinho" - Sorrindo de canto pensava no que havia escrito.

J.K.: Que porra é essa? - Levemente bêbado o grandalhão vestido de papai Noel o descobre encostado sobre o batente da porta.

Troye: Todo mundo fez seu desejo. Esse é o meu. - Lambia os lábios doces com migalhas.

J.K.: Vai deitar, moleque. Antes que tu dê trabalho em pleno Natal.

EROTIC GAY STORIESOnde histórias criam vida. Descubra agora