Meus amores, como vocês estão? Honestas desculpas pelo atraso KKKKK o carnaval acabou com meu mês e eu fiquei bem desorganizada. Queria dar alguns avisos e falar umas coisas desde já:
1- estamos na reta final da fic. Temos mais uns 3-4 capítulos pela frente. Não fiz as contas ao certo, mas é o que estou calculando.
2- o caldo pode até entornar, mas confiem na autora kkkkkk. Lembrando que sempre dou spoilers por mensagem privada tbm, caso vocês precisem.
3- deixem comentários e votos!! É isso que o Brasil quer—x—
CAPÍTULO 18
Três meses se passaram. A barriga de Rhaenyra tinha crescido e estava visível; os Sete Reinos sob meu comando prosperavam. Eu conduzia uma audiência na Sala do Trono com o Mestre Tilbot de Braavos, e nós negociávamos a possibilidade de Porto Real oferecer empréstimos - com uma alta taxa de juros - a outros senhores de terras que ficavam a norte de Tripomina quando o Lorde Corlys Velaryon simplesmente interrompeu a audiência. A porta da Sala foi escancarada e ele entrou molhado e correndo, carregando um grande papel amassado em mãos e gritando a plenos pulmões algo como "Deixem-me passar!", ao que os seguranças de fato deixaram. Seu discurso histérico comoveu boa parte da Guarda Real, mas não a Ryam Redwyne.
Quando ele se aproximou da escadaria do Trono ao ponto de eu e Rhaenyra nos entreolharmos, Redwyne ficou de pé e bloqueou a passagem.
— Senhor Lorde Corlys Velaryon. Seja lá qual for seu motivo para entrar assim na Sala do Trono, o senhor não pode simplesmente interromper uma audiência.
— É uma emergência! — Ele gritou. — Emergência! — E me olhou com raiva, ao que soltei um longo suspiro. Rhaenyra tentou segurar minha mão para que eu não permitisse, mas minha curiosidade foi grande demais.
Coloquei-me de pé.
— Mestre Tilbot, por favor continue tratando com a Rainha. Lorde Corlys, sigamos à sala anexa. Alguns ancestrais meus teriam arrancado sua cabeça por entrar com tão poucos modos na Sala do Trono — brinquei com pouco humor. — Mas estou certo de que deve ser um tema importantíssimo.
— Vossa Graça — ele rosnou por entre dentes.
Fiz um aceno de cabeça para Rhaenyra, que me correspondeu imediatamente. Encaminhei-me com Corlys para a sala ao lado, muito menor que aquela onde ficava o Trono de Ferro. Doze cadeiras se estendiam ao longo de uma grande mesa de pedra. Assim que chegamos, Corlys bateu seu grande papel molhado sobre a superfície da mesa.
— Eu te avisei! Eu passei anos avisando Viserys, e meses avisando você, Sua Graça! — E estava puto da vida. — Nossa principal rota a Essos, bloqueada! Teremos que pagar impostos altíssimos! O Engorda Caranguejo tomou conta de tudo! Pode não ser o maior legado para os Targaryen, mas é uma perda inestimável para nós! Pensei que estivéssemos do mesmo lado! Sua Graça pensa que essa perda não vai afetar a economia da Coroa também? Pois vai! São produtos que não temos aqui! E nessa rota de comércio-
— Pelo amor dos deuses e do que sobrou do seu bom senso, Corlys — debrucei-me na mesa, sem paciência. — Mostre-me logo o mapa e pare de se lamentar. Se não atendi ao seu pedido antes foi porque estava ocupado com assuntos internos. Eu sempre falei que ia me envolver nesse assunto. Está com essa cara por quê? Passe logo o mapa.
Foi-me entregue o grande papel molhado. Sobre ele, se estendiam as terras de Essos que eram conhecidas como Degraus: uma baía de passagem de diversos navios que iam para o extremo Leste. Nos desenhos, eram visíveis em X as inúmeras bases bélicas criadas por Craghas Drahar. Estendiam-se por toda a costa da região.
— Quantos homens?
— A essa altura, mais de mil e duzentos.
Fechei os olhos, tentando me concentrar mesmo com a informação daquele número.
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Trono de Espinhos - Daemyra (CONCLUÍDA)
FanficDaemon Targaryen usurpa de Viserys I o Trono de Ferro. No começo, todos os seus sonhos parecem ter sido realizados; mas dura pouco até Daemon perceber que tem algo - ou alguém - faltando em sua fantasia. Um alguém que não vai perdoá-lo tão facilment...