74- Um pai nervoso

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- Onde o seu filho está?

- Não me diga que agora está preocupado com o "meu" filho...

- Achei que a uma hora dessas ele já teria criado juízo e voltado para acasa.

- Que juízo ele tem que tomar? Que tipo de erro ele cometeu?

- Não me diga que aprova essas coisas Sunam?

- Não tenho que aprovar ou desaprovar,  eu não acho que ele tenha feito nada de mais...

- Como aquele inconsequente pode abandonar tudo assim?

- Oras, você não o expulsou?

- Eu só queria que ele voltasse ao normal.

- E qual é o normal? Fingir que não é Gay?

- Não diga essa palavra!

- Essa é a palavra...

- Sabe ou não onde ele está?

- Ele está sem o telefone já a bastante dias

Keyd suspirou fundo, tinha seus meios de descobrir onde o filho estava. Achou que se colocasse ele para fora isso de perder o comando da empresa, os cartões de crédito, o sustento, o fariam mudar de ideia e lhe obedecer. Queria que Gus seguisse um caminho bom com esposa, filhos, que seu império ficasse nas mãos de alguém que desse honra ao nome da família, e continuidade na família.

Depois de mandar alguns recados para pessoas principalmente do resort onde Gus vinha palestrando muito ultimamente, Keyd conseguiu algumas informações que podiam levar ele ao paradeiro do filho, soube que andava sendo visto com um rapaz, demorou um pouco para conseguir a informação que queria. Mas chegou a um nome que o surpreendeu mais que tudo. Ratt  Patchanon.

Sunam olha o marido com uma expressão estranha no rosto.

- O que foi?

- O bastardo do seu filho. Esta andando com o filho de Red...

- Red?... quem é Red?... Espere, seu primo? Aquele primo?

Sunam parece surpresa. Mais ainda ao ver o marido levantar irritado.

- Onde você pensa que vai?

- Buscar Gus...

*****

Depois que Ratt saiu dizendo que voltava mais tarde pois tinha assuntos urgentes e não ia pra ilha nessa noite. Gus tinha ido descansar um pouco. Smart foi para faculdade. Red saiu com Ratt, Max fazia a lição de casa no seu quarto.

Depois de um sonho ruim, Gus acordou se sentindo um pouco mal. Sua cabeça doia tanto, os pesadelos o deixavam muito fraco também. Levantou um pouco e foi para a cozinha, precisava comer alguma coisa, se encher de energia, não queria parecer mal, quando Ratt chegasse a noite. Estava passando pela sala quando um subordinado veio avisar que tinha visitas e qual  não foi a surpresa ao ver seus pais entrando pela porta da sala.

Sua mãe correu para ele imediatamente e o abraçou com força.

- Meu bebê, como está magrinho, não está comendo direito?

- Mãe? Como vocês chegaram até aqui?

- Não foi difícil achar você, afinal está escondido na casa de um parente.

-vParente? Como pode afastar eu e Ratt?

- E desde quando foram próximos pra começo de conversa?

-vPai, acho que você não tem nada que fazer aqui. Eu já sou bem grande, posso me cuidar por mim mesmo, viver minha própria vida, foi o senhor mesmo que me expulsou.

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