The Love that Kills

87- Início do plano

- Manow - Red atende o telefone a contra gosto - não esperava ouvir a sua voz tão cedo.

- Vamos direto aos assuntos Red - a mulher parece irritada do outro lado da linha - meu filho! Os seus homens o capturaram...

- Me parece que te passaram uma informação errada minha querida - Red da uma gargalhada - meus homens não estão com seu filho!

- Red, eu não tenho tempo para suas brincadeiras ou joguinhos - Manow joga algo no chão - eu juro que...

- Minha querida, não precisa jurar nada - Red permanece calmo - como eu te disse, seu filho não está com os meus homens, ao menos não mais...

- Que historia é essa?

- Manow, o seu filho e filha quase mataram um rapaz, Pawin foi capturado pelos homens que estão com meu filho - Red da uma pausa - mas alguém foi onde ele estava, matou todos que estavam o vigiando e o levaram

- Levaram pra onde? Quem foi?

- Acho que nossa conversa se encerra aqui minha querida - Red desliga o telefone e volta pro escritório.

*****

- Reunam alguns homens - Manow ordena aos subordinados - vamos buscar meu filho!

- Mãe?

- Você fique aqui! - Manow aponta pra filha - caso eu ou seu irmão não voltarmos, você está encarregada de destruir cada um dos homens de Red que permanecerem em pé!

- Espero que vocês dois voltem o mais breve possível! - Amarim se aproxima da mãe e junta as mãos em forma de respeito de cabeça baixa - me perdoe não ter trazido Pawin pra casa.

- Não é hora para desculpas - Manow vira as costas e sai da sala - não se esqueça do que te ordenei.

Manow em questão de minutos sabia exatamente quem capturou seu filho e onde ele estava nesse momento, ela não queria uma guerra, só queria seu filho a salvo, depois ela ateava fogo no local por completo.

*****

- Acorda, aborda - Toon dá dois tapinhas no rosto de Pawin - já devem estar chegando e eu quero você vivo!

Pawin já não tem forças para discutir, nem nada, ele está quase sem cor, mal consegue manter a cabeça firme em cima do pescoço, os pensamentos já estão começando a ficar confusos e sem sentido, Pawin acha que chegou o seu fim, tão jovem e acabar assim.

Os dois escutam alguns barulhos os deixando em alerta, Toon parece não identificar trocas de tiros, só muitos gritos e confusão.

- Acho melhor subirmos para cobertura - Toon diz desamarrando Pawin da cadeira que quase cai no chão - vamos, precisamos subir agora.

*****

Os homens chegam ao local conforme combinado, levaram quatro dos animais de Mond, com excessão de Ártemis, caso algo de errado acontece-se não poderiam correr o risco de algo acontecer a "garota" de Mond, isso o mataria com certeza.

- Então - Kan torna a mostrar a planta para os homens ao redor - vamos trancar tudo, parecem ter muito homens lá dentro, sem Mond não vamos conseguir entrar com os animais, podemos ser atacados,  vamos subir pelas escadas de incêndio e entramos por esss porta aqui que dá acesso a área onde está Toon...

Todos escutam atentamente o plano, dessa vez não tinham punhal, machado ou taco em mãos, todos estavam armados e prontos pra atirar a qualquer momento, Ratt queria Toon vivo, queria se vingar por todos is traumas que fez Gus adquirir com aquele sequestro, com aquela tentativa de assassinato, um tiro não seria suficiente.

Klahan queria Pawin vivo a qualquer custo, precisava dele pra atrair a irmã maluca e vingar Mond a qualquer custo.

- Vocês - Kan aponta para Jhony e os outros subordinados que seguravam as coleiras - assim que começarmos a subir as escadas, voces soltam os animais e tranquem as saídas, são 4 saídas, um cão para cada lado, foquem nas armas com tranquilizantes, assim que os barulhos cessarem, voces entram e colocam os bebês de Mond para dormir...

Os homens ascentem, são 3 homens segurando cada coleira, os cachorros estão silenciosos, mas estão nervosos pela falta do dono, a focinheira não era algo difícil de soltar, então todos estavam tensos.

- Ratt, Kla e Bean vão pela escada do lado esquerdo - Kan olha pra Gear que sorri - eu vou com meu marido, nos encontramos na porta lá em cima.

- Porque não subir todos juntos? - Bean questiona

- Na escada só passa um por vez, dessa forma chegaremos mais rápido lá em cima e entraremos atrás deles.

- Não se esqueçam - Ratt diz sério- o maldito do Toon é meu, tiros só nas pernas, não o matem.

- Digo o mesmo de Pawin - Kla diz calmo - se bem que esse nem sei se ainda está vivo.

- Então todos de acordo!? - Kla pregunta por uma última vez e guarda a planta - vamos?

- Vamos!

Os homens se dirigem as escadas laterais enquanto os subordinados se separam na direção das saídas.

Por se tratar de uma construção um pouco antiga não tem câmeras de segurança e os poucos seguranças que estavam pra fora tinham sido atingidos por tiros silenciosos assim que os homens chegaram ao local.

Os subordinados seguem o plano, um segura a porta, outro a coleira e um terceiro se posiciona pra puxar o fecho da focinheira, em menos de minutos as quatro saídas são abertas e trancadas, liberando 4 feras do lado de dentro do prédio.

Os homens não tinham reação, não sabiam de onde vinha, os animáis andaban sorrateiros nas sombras e atacavam, as mordidas eram certeira no pescoço e como se soubessem o que fazer, pressionavam forte no pescoço e partiam para o próximo, Hera ainda era mais violenta, arrancava um braço e um ou outro, em questão de minutos o chão não se via mais a cor cinza do carpete, somente corpos e partes de corpos espalhados.

Os animais continuam estraçalhando os corpos até não escutarem gritos por socorro, os homens do lado de fora resolvem aguardar por mais tempo, caso algum homem ainda estivesse escondido ou aparecessem de algum lugar, mas um barulho alto de tiro pode ser ouvido lá de dentro, todos entram com as armas com tranquilizante em uma mão e uma com balas na outra, Jhony fica em choque quando vê um dos animais de Mond caído no chão e os outros três arrancando cada pedaço de um corpo com uma arma em uma mão já arrancada.

Os homens disparam o tranquilizante nos três que estavam ainda de pé e se aproximam do que está agonizando com o tiro que levou no pescoço, os homens se olham e atiram o tranquilizante nesse também, para que a sua morte fosse o menos dolorosa possível.