The Love that Kills

81- Louco

- Inferno!

Amarim joga todos os itens da sua mesa no chão, ela acabou de saber que o irmão tinha sido capturado e os homens que invadiram a boate o levaram.

- Não contem a minha mãe - a moça está passando ordens aos subordinados - ela com toda certeza iria surtar e me culpar!

Ela anda de um lado pro outro na enorme sala, já se passam das duas da manhã, ela não tinha conseguido pregar o olho desde que saiu no carro e foi pra casa esperar Pawin, quando soube da notícia ficou impaciente, pediu para os homens tentarem achar a localização mas foi tudo em vão.

Ela não sabia o que fazer, tinha medo de que os homens matassem o irmão, pois sabia que isso era exatamente o que eles fariam caso ela demorasse para resgata-lo.

Amarim estava nervosa e não conseguia raciocinar direito, normalmente a moça era fria e conseguia pensar nos melhores planos, mas saber que o seu irmão corria riscos se esqueceu dos pontos importantes, esqueceu dos homens infiltrados nas casas, ela não conseguia pensar em nada, só sabia sentir pavor!

Pediu para todos os homens sairem, não queria falar com ninguém, precisava descansar pra depois pensar em um plano de como resgatar seu irmão.

*****

- Como assim Pawin foi capturado - Toon está em sua sala ao telefone - não me diga que foi o gostoso do Ratt que fez isso com a gangue sanguinária dele?

Toon passa a língua nos lábios e vê uma oportunidade nisso, chama seus homens e pede para verificarem a última localização dos homens de Ratt, depois de ter voltado pra Tailândia por ordens de Pawin, Toon tinha voltado aos seus negócios sem falar pra ninguém, e tinha alguns bons contatos pelos lados do centro e arredores da casa de Ratt.

Pra ele não foi difícil descobrir o carro que levou Pawin para um galpão, ele manda seus melhores homens irem até lá, da ordem para matarem todos e trazerem Pawin com vida pra ele.

- Parece que o jogo virou!

Toon está com uma cara de satisfação olhando pro homem ainda desacordado com dois tiros nas pernas, não tinha mais sangue escorrendo, havia sido estancado e mesmo Pawin estando pálido Toon não parecia se importar muito com aquilo.

- Toon... seu... maldito... - Pawin tem dificuldade pra falar por conta da dor intensa que ainda sente - me... leve... pro... hospital...

- Shiiii - Toon chega perto do homem que está amarrado na cadeira com a cabeça baixa - calma que eu já vou cuidar de você.

- Não...esqueça...eu sou...seu chefe...

- Você é um homem quase morto! - Toon da as costas e pega o celular - sabe que eu posso colocar a culpa da sua morte em Ratt, não sabe?

-...

- Eu posso dizer que te mataram e mandaram entregar seu corpo aqui!

-...

- Ou melhor ainda, posso te matar e mandar a sua cabeça pra Ratt como uma forma de trégua!

- Toon... você está... louco!

- Louco? Hahahahaha - Toon ri enquanto se apoia na mesa e olha pra Pawin quase desmaiando - eu cansei de ser usado, me trouxe de volta pra cá pra servir de isca pra Ratt e a gangue, se eu fosse morto não iria fazer diferença nem pra você, nem pra louca da sua irmã.

- Toon...

- Vamos ser realistas aqui Pawin, só não te mataram porque com certeza iriam te usar como moeda de troca pra me atrair. - Toon olha sério para o rapaz - só que por sorte eu fui mais esperto que eles e te peguei de volta, agora eu vou usar do plano deles.