Acima deles.

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Mason: Porra, S/n. O que você tá fazendo aqui? - Ele pergunta surpreso ao me ver ali, talvez por isso tenha me prensado com tanta força contra a parede, não sabia que era eu.

- Eu que tenho que te perguntar isso, achei que trabalhava em uma empresa de segurança, e não em uma facção.

Ele desvia o olhar pro lado com a língua na bochecha, seu maxilar estava cerrado.

Mason: Você não pode contar isso pra ninguém, tá me entendendo ?

- Pode ficar de boa aí, Mase. Eu não vou te entregar e nem contar que você faz parte de uma facção, porém, com uma condição. - Ele semicerra os olhos em mim.

Mason: E que condição é essa ?

- Primeiro que você vai me contar tudo sobre isso desde o começo, e eu quero entrar na facção.

Mason: Como é que é? Não, ficou maluca? Eu posso até te contar tudo sobre como eu criei a a T e tudo mais, mas não vou colocar você no meio disso.

- Você não tem muita escolha, eu sei que você é o cérebro por trás de tudo isso, sei aonde fica a organização de vocês, sei que foi você quem deu um fim no Alec, é pegar ou lagar. - Mason me olha de cima a baixo.

Mason: Você fica muito gostosa me deixando sem saída desse jeito, mas eu vou fazer algo que talvez nenhum homem na terra tenha feito, que é pensar com a cabeça de cima e não com a de baixo. S/n isso não é brincadeira, é coisa séria, vidas são tiradas aqui, não é fácil como você tá pensando.

- Eu sei exatamente como é, Mason, eu sou do Brasil, o que é a T perto da CV ? Aliás, eu não acho que discutir sobre isso nesse beco aqui seja muito bom, não prefere me contar como fundou a T no seu escritório?

Mason respirou fundo e me levou pra sala, entramos na passagem e fomos até o escritório do Mason, Tristan estava lá, nenhuma surpresa da minha parte, mas da dele com certeza, ele me olhou sem entender o que estava acontecendo e Mason só fez um sinal pra que ele saísse da sala.

Mason: Garota, você só me dá trabalho.

Me sentei na cadeira que ficava em frente a mesa do Mase e ele começou a me contar, eu estava facinada em como ele usou a inteligência magnífica dele pra fazer TUDO o que é proibido e considerado crime.

Pov Mason

Puta que pariu, eu não sei se ela que é esperta demais, ou eu que vacilei demais e tomei cuidado de menos, mas de qualquer forma, a merda já tá feita e agora eu contei tudo pra ela, não porque eu queira, mas sim porque ela tava me ameaçando.

S/n: Saquei, que maneiro, agora eu quero entrar pra sua facção, você pode me treinar e tudo mais.

- S/n, eu não vou colocar você na facção, esquece essa ideia, eu não vou te colocar em perigo, eu vivo pra proteger, qual seria o sentido de te colocar no meio disso ?

Ela subiu em cima da minha mesa e me puxou pela gola da camisa, que meus amigos, eu não tô bem, pressão caiu legal aqui.

S/n: Eu não tô pedindo pra você me colocar, eu tô mandando, Mason.

Suspiro e olho pra ela perdendo o foco em sua boca por alguns segundos.

- Tá, eu coloco você na facção, a partir da semana que vem, porque eu tenho que me organizar, pode ser assim ?

S/n: Pode, desse jeito tá ótimo.

- Agora se você puder sair de perto, eu agradeço. - Pela primeira vez na minha vida, eu que fiquei nervoso com essa proximidade, eu preferia pelo menos ali na cede manter as coisas no profissionalismo, embora eu tirasse onda com a cara dos meninos hora ou outra.

S/n: Tá nervoso porque?

- Eu não tô nervoso, eu só tô sendo profissional, anda, sai de perto. - Eu ordeno com minha voz autoritária tentando recuperar minha sanidade.

S/n: E se eu não sair? O que acontece? Vai me punir ? - Ela sorri me provocando.

- Engraçado que quando eu provoco você assim, você fica igual a um tomate, não acha que eu perdi a capacidade de fazer isso. - Eu aperto sua coxa e ela desce da mesa com o rosto vermelho me fazendo rir.

S/n: Idiota.

- Idiota é você, que fica tentando me seduzir no meu trampo, e pior, sabendo que só fala e não faz nada.

S/n: De onde você tirou isso ?

- Você tem esse jeitinho.

S/n: Um dia eu te provo que você tá errado.

- Tô louco pra descobrir se eu tô mesmo.

Me levanto da cadeira pegando a chave do carro.

- Bora pra casa, amanhã eu venho de novo, aí eu trago você, se você se comportar, é claro. - Ela me olha com cara de tédio.

S/n: Continua me tratando feito criança pra ver o que eu faço com você.

- Com certeza não vai ser algo pior do que eu fiz com o babaca do seu ex.

S/n: Me diz aí o que você fez com ele.

- Foi tanta coisa que chega a ser difícil me lembrar. - Falo enquanto íamos em direção a passagem.

Xx: Putinha nova, chefe? - Um dos caras que trabalhavam pra mim fala rindo enquanto passava por nós.

S/n segurou seu braço o torcendo fazendo com que o mesmo cara caísse no chão gritando de dor.

- Já te disse pra não chamar mulher nenhuma desse jeito.

S/n: Espero que isso tenha ensinado algo pra você.

- Pelo visto, nem vai precisar que eu te treine.

S/n: Reforçar as habilidades nunca é ruim.

- É? Eu quero reforçar as habilidades do meu beijo, você pode me ajudar com isso ?

S/n: Claro, chefe. - Ele fala com um sorriso irônico.

- Credo, me chama assim nunca mais, que broxa, parece que eu tô falando com um dos meus capangas.

S/n: Mas agora eu sou um dos seus capangas.

- Não, você tá acima deles.

O irmão da Thames - Mason ThamesOnde histórias criam vida. Descubra agora