Hora de dormir.

2K 123 40
                                    

A pegação estava de milhões, porém tudo o que é bom, dura pouco, fomos interrompidos com uma ligação que vinha do meu telefone, peguei o aparelho e era Brooke, então eu atendi.

- Alô ?

Mason tacou o foda-se, e continuou o que fazia mesmo eu estando em telefonema, seus lábios lábios quentes deslizavam pelo meu pescoço me fazendo ter vários arrepios.

Brooke: Oi amiga, como tá aí ?

- Tudo tranquilo, e por aí? - Falo tentando me concentrar na ligação ao invés do Mason.

Brooke: Tudo ótimo, só tô ligando pra avisar que a gente volta amanhã, e que marcamos uma balada pra ir amanhã a noite também, eu agendei o seu nome e do Mason também, pode avisar pra ele ?

- Aham, posso...posso sim. - Mason deixava alguns chupões em meu pescoço enquanto apertava minha cintura me puxando contra ele.

Pov Mason

Mesmo com a S/a no telefone, eu não estava nem aí, continuei beijando seu pescoço e deixando chupões por todo o lugar, dei um sorriso de canto ao vê-la tentar reprimir os suspiros que soltava a cada vez que minha respiração batia em sua pele, e a cada vez que minha boca a tocava.
Enterrei meus rosto em seu pescoço e ela colocou uma das mãos em minha nuca.

- Tá bom, eu aviso pra ele Broo, tenho que ir, tchau. - Ela se apressa pra encerrar a ligação o quanto antes. - Você nem pra dar uma pausa.

Mason: Claro que não, não é culpa minha se você não aguenta um beijo no pescoço.

- Ah Mase, vai se fuder.

Mason: Shiu, fica quietinha, fica.

Que gracinha minha princesa obediente, fez o que eu mandei e se manteve calada enquanto eu enchia seu pescoço de beijos e marcas, voltei minha atenção para sua boca, beijei o cantinho, depois dei um selinho por fim dando um beijo de língua, senti suas unhas deslizarem por minhas costas deixando arranhões, sorri entre o beijo e ela fez o mesmo.
Levei as mãos pra barra da sua blusa a puxando pra cima fazendo carinho em sua cintura agora descoberta, continuo a levantar a blusa mas novamente fomos atrapalhados, só que dessa vez foi pela campainha, me levantei pra atender.

S/n: Mase, sua camisa.

Mason: Ah é, eu tinha esquecido. - Pego minha camisa e a visto, agora sim, atendo a porta. - Tinha outra hora pra vir não, Tristan ? - Eu falava puto por ter sido interrompido em um dos melhores momentos da minha vida.

Tristan: Não, eu tenho uma informação que você vai querer saber. - Ele olha pra S/n e logo depois pra mim.

Mason: Pode falar na frente dela, ela tá na facção agora, mas só vou apresenter pra vocês na segunda, vai fala aí.

Ele pega o computador e abre na nossa frente mostrando uma gravação de áudio, e nela dizia que iriam atacar a T quando menos esperássemos, eu dei uma risada sarcástica, porque sempre estávamos preparados e nunca relaxamos a posição.

S/n: Eles sabem a localização?

Tristan: Não dá pra saber, pelo áudio não confirma nada.

- Eles disseram que iam nos atacar quando menos esperássemos.

S/n: Então devem saber aonde é a cede.

Tristan: E agora o que fazemos ? Aumentamos a vigilância?

S/n: Nos mudamos temporariamente.

Ai calica, ela falando assim, dando ideias do que fazer e totalmente entregue ao assunto, me deixa fraco.

Tristan: E pra onde ?

S/n: Aumenta a proteção da cede atual, e manda o resto da galera que tiver disponível pra ajudar na nova cede, tem um hospital abandonado no outro lado da cidade, lá é cheio de compartimento secreto, que era aonde funcionava os escritórios, lembra Mase ? A gente já foi lá quando éramos mais novos só pela curiosidade, deve funcionar.

- É, é uma ótima ideia na verdade, um mês e acho que é mais do que o suficiente pra reformar aquele lugar, é grande, mas não precisamos de muito.

Tristan: Então é isso, já posso voltar e repassar isso pra equipe ?

- Pode sim, valeu por vir aqui avisar, Tristan.

Tristan: Por nada, Mase. Foi mal qualquer incômodo aí, não foi minha intenção.

- Nada, tá suave.

Acompanhei Tristan até a porta, tranquei a mesma e voltei pro sofá me sentando lá.

- Tô adorando esse seus jeito mafiosa do morro.

S/n: É? Tá vendo que foi bom ter me colocado na facção?

- Uhum, foi, até agora foi. A minha preocupação não é na parte teórica, isso eu sei que você agrega muito, meu problema é quando for na prática, quando tiver que lutar, mexer com armamentos, e tiver correndo o risco de se machucar e até de morrer, essa é a minha preocupação.

S/n: Relaxa, eu vou ficar bem, eu sou melhor do que você, ou já se esqueceu ?

- Nunca, mas nunca mesmo.

S/n: Sou sim, aceita que dói menos.

- É? Eu não acho que você seja.

S/n: Pois eu acho que eu sou. - Ela se aproxima encostando a boca na minha, eu me inclino pra beijar ela e a filha da puta se esquiva pra trás me olhando com um sorriso convencido. - O que foi ? Queria me beijar? - Ela se levanta e começa a caminhar indo em direção a cozinha, me levanto também e antes que chegasse lá, eu a puxo e a encosto na parede.

- Eu não queria, eu quero beijar você.

S/n: É mesmo ? - Ela pergunta olhando pra minha boca.

- É princesa, é sim. - Prendo ambas suas mãos acima da cabeça e me aproximo lhe beijando, normalmente quem provoca até não conseguir mais sou eu, com quem essa menina tá aprendendo essas coisas? Não gostei.

Com a outra mão livre, agarrei sua cintura colando meu corpo no seu, o beijo era rápido, intenso e urgente, como se em algum momento fossemos nos separar e ter que seguir caminhos opostos ou algo do tipo, passei meus beijos pro seu queixo e clavícula quando o ar se fez ausente entre nós dois, eu ouvia sua respiração ficando mais pesada, dei um sorrisinho provocativo a olhando.

- Hora de dormir, princesa.

O irmão da Thames - Mason ThamesOnde histórias criam vida. Descubra agora