Capítulo 13|Desejo de sangue e vingança

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── Certo, eu tenho um convite para fazer a você

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── Certo, eu tenho um convite para fazer a você. - Verônica parou na minha frente.

As aulas haviam acabado e naquele exato momento estavamos descendo as escadas para sair de dentro do prédio.

── Achei que já tinha conquistado seu perdão. - brinquei. ── O que quer dessa vez?

── Encontro amanhã no NY Drink para comemorarmos o fim dos nossos cursos. Eu, você e alguns amigos meus, o que me diz? - ela levantou as sobrancelhas duas vezes, sorrindo para tentar me convercer a ir.

── Você sabe que nenhuma pessoa é igual a você. Tecnicamente eles sairiam correndo assim que eu me apresentasse. - expliquei, a recordando do porque não saía.

── Ah Pietro por favor. - Verônica suplicou unindo as mãos. ── Eles não estudam aqui, então nem vão conhecer seu nome. Eu prometo que vou fazer com que você se sinta acolhido entre nós. Por favor. - ela pediu uma última vez.

Bufei revirando meus olhos e a olhando sem ter muito o que fazer.

── Tudo bem então, eu vou. - Verônica comemorou dando um pulinho. ── Mas se eles começarem a perguntar coisas sobre o meu pai ou minha vida eu vou embora.

── Eles não vão, prometo! - assegurou.

Continuamos conversando até chegarmos do lado de fora. Erik estava com o carro parado em frente ao portão, e aquilo me causou um grande desespero. Boa parte dos alunos já haviam visto eu chegar todos os dias naquele veículo de porte caro, eles só não tiveram coragem ainda para perguntar algo mas os burburinhos se formaram rápido em poucos dias. A minha sorte é que faltavam poucas semenas para toda aquela tortura e olhares de julgamento chegarem ao fim.

── Você ainda tem esperanças do Victor confiar em você para te deixar sair sozinho sem ele agora que vocês dois estão em outro nível? - Verônica perguntou enquanto olhava para Erik.

── Sinceramente, não sei. - dei de ombros. ── Na maioria das vezes eu ignoro o fato do Erik estar comigo o tempo todo. Contanto que ele não invada lugares inconvenientes está tudo ótimo.

Verônica riu.

Estávamos quase próximos da saída quando passamos por um pequeno grupo de estudantes que estavam sentados em um banco. Eles focavam sua atenção em um tablet que uma garota de cabelos curtos segurava, e me encararam fixamente assim que me viram.

── Tenho certeza que esse carro e esse segurança são frutos do que aconteceu com o pai dele. - ela cochichou para uma outra garota de cabelos pretos.

Parei após ouvir aquilo. Ao que tudo indicava, eles estavam falando sobre mim e a razão pela qual Erik ficava me esperando sair.

── Pietro, apenas ignore e continue andando. - Verônica pediu assim que percebeu aquele comentário.

Até Que Você Me AmeOnde histórias criam vida. Descubra agora