Capítulo 27|Atos

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William levantou uma mão quando viu Olivia atravessar a porta do bar

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William levantou uma mão quando viu Olivia atravessar a porta do bar. Ela caminhou entre as mesas lotadas de pessoas conversando alto, puxou uma cadeira e se sentou à mesa, de frente para ele.

── Você parecia um pouco apreensivo quando me ligou. Aconteceu alguma coisa?

William puxou de dentro do bolso da jaqueta o motivo de te-la chamado e arrastou-o sobre a mesa até perto dela. Olivia olhou para o papel e em seguida para ele.

── O que é isso? Por acaso vai se casar, é? - brincou, rindo.

── O que? Não. Deixe de brincadeiras Olivia, eu te chamei por um motivo mais sério.

── Está bem, foi mal. Eu preciso me distrair um pouquinho também já que perdi meu emprego por tempo indeterminado. - explicou, pegando o envelope.

Ele observou cada pequeno gesto que Olivia fazia, cada expressão que seu rosto formava a cada palavra que ela lia naquele pepel decorado. Quando terminou a leitura, seus olhos encararam os de William.

── Isso é algum tipo de brincadeira?

── Eu bem que queria que fosse, mas não é.

Olivia relaxou o corpo na cadeira e sentiu como se um peso tivesse saído das suas costas.

── Poderia me dizer como você conseguiu esse convite?

── Se lembra da minha sobrinha, Alexa? - Olivia fez que sim. ── Pois bem, ela trabalha para o Victor.

Olivia arregalou os olhos.

Ela aproximou seu corpo da mesa para ficar mais próxima de William.

── Sua sobrinha trabalhava esse tempo todo para aquele assassino e você nunca desconfiou? Sequer questionou-a sobre onde e com quem ela trabalhava? Ela poderia estar morta agora.

William coçou a cabeça, percebendo a gravidade daquela situação.

Ele pensou em todos os tipos de perigos que Alexa poderia ter corrido trabalhando ao lado daquele homem e seu coração ficou apertado, logo a culpa recaiu sobre si.

── Droga. Merda! Você tem razão, eu deveria ter sido um tio melhor. Como nunca pensei em questionar ela sobre isso? Burro, burro! - ele esbravejou, batendo a mão na própria testa.

Olivia, ao notar o nervosismo do amigo, aproximou suas mãos da dele e as segurou com ternura.

── Ei, Will, se acalme. Eu não disse isso na intenção de te culpar por algo. - confortou-o. William baixou o olhar, se sentindo um completo inútil. ── O que houve?

── Nada. Eu só... Pensei em uma coisa quando você disse isso. - William suspirou, mudando sua atenção para o lado de fora daquele bar. ── Quando os pais dela morreram naquele acidente, meu irmão me fez prometer que eu cuidaria dela. Agora olhe só, percebo que nunca cumpri direito essa promessa.

Até Que Você Me AmeOnde histórias criam vida. Descubra agora