Capítulo 8

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    Sukuna              

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    Sukuna              

Dois dias depois de levar Yuji até a casa dele, eu ainda estava pensando nele. Preocupado com sua mão e com o fato de ele ir para todos os lugares andando. Estava tentando furiosamente tirar aquilo da cabeça. Ele não era responsabilidade minha.

Megumi me entregou Toge Kate depois de tirá-lo da cadeirinha no carro. Segurei aquele pequeno milagre com muito cuidado, porque ele ainda era muito pequeno. A maneira como Gojo pairava sobre o filho, como se ele fosse se quebrar, me fazia pensar que isso era bem possível. Eu tomava todo cuidado.

- Leve ele, por favor? Eu vou pegar a bolsa de fraldas - disse Megumi, pegando a bolsa repleta de apetrechos de Toge Kate.

A bolsa era maior que o bebê.

- Só estamos indo almoçar com os Zenin's. Ele precisa mesmo de tudo isso para as duas horas em que estaremos fora? - perguntei, duvidando que Toge Kate precisasse de uma bolsa tão grande.

Megumi apenas sorriu e passou a alça sobre o ombro, antes de trancar o caríssimo SUV que nosso pai dera de presente quando Toge Kate nasceu.

- Vamos.

Segui Megumi até a entrada.

- Por que a gente não chamou o manobrista? - perguntei, pensando que teria sido mais fácil.

- Porque demora muito até eu tirar Toge Kate e todas as coisas dele  do carro. Eu detesto ficar retendo a fila.

Olhei para o manobrista e não havia ninguém esperando. Mas não falei nada.

- Boa tarde Sr. Manning e Sr.  Satoru  - disse um sujeito à porta ao abri-la para entrarmos.

Eu não era sócio do Kerrington Club, mas Megumi, Maki, meu pai, o pai de Maki e, claro, Nana eram. Acho que as pessoas supunham que eu fosse também.

- Sr. Manning, Sr. Satoru, a Sr. Zenim e a esposa já estão sentados no salão dos fundos. Vocês terão privacidade - disse a recepcionista, antes mesmo que chegássemos a ela.

Então a seguimos pelo salão de jantar até outro salão com três paredes de vidro e vista para o golfo e as quadras de tênis.

Nobara se levantou imediatamente e veio até mim. Mas ela não estava vindo por minha causa. Eu sabia disso.

- Dê ele para mim - Nobara quase guincho, esticando os braços para Toge Kate.

- Oi, Sukuna! - disse Yuta Zenin levantando-se da cadeira e acenando para mim.

A cada vez que eu  o encontrava, o menino estava mais parecido com as mães.

- Oi, rapazinho! - fui até ele para cumprimentá-lo com o punho cerrado.

- A'aasa! - disse Yuta.

Então ele fez um barulho com a boca, como se algo estivesse de fato explodindo, e abriu a mão.

À Sua Espera (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora