Capítulo 28

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   Sukuna        

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   Sukuna        

Quando voltei do almoço com meus pais, a caminhonete de Uraume estava na entrada de carros da minha casa. Não era algo com que eu quisesse lidar naquele momento, nem depois. Precisava pegar minha carteira e ir para os estábulos. Já estava atrasado.

Abri a porta da casa e me xinguei por não tê-la trancado. Aparentemente, eu teria que começar a fazer isso, porque minha vizinha estava se recusando a me escutar e ficar longe.

Ure, onde você está? - chamei ao entrar na sala e encontrá-la vazia.

- Me procure - disse ela, provocando.

Merda! Mau sinal.

Joguei minhas luvas de trabalho de lado e tirei as botas para evitar sujar a cama de lama. Então fui para o quarto, a fim de expulsar minha visitante.

De fato, lá estava ela, nua, na minha cama. Ia ter que lavar os lençóis para livrá-los do cheiro dela. Eu estava cansado dessa merda. Dessa vez Uraume tinha ido longe demais.

- Vista suas roupas e saia.

- Não, Sukuna. Olhe para mim. Você já quis isso. A gente combinava tão bem. Eu quero você. Muito - disse ela, abrindo as pernas, deslizando a mão entre elas e se tocando.

- Você foi longe demais. Quero que saia da minha casa. Se eu precisar chamar minha mãe para vir tirar você, vou fazer isso - ameacei.

Imaginei que a ideia de minha mãe/pai encontrá-la nua em minha cama seria suficiente para fazer qualquer mulher levantar e ir embora.

- Sukuna, não faça isso. Por favor. Estou com saudades. Preciso tanto de você. Quero que me foda, do jeito que quiser. Eu faço o que você quiser. Venha aqui, vou chupar seu pau. Você pode me sufocar com ele. Eu sei que você gosta.

- Pare com isso! - Meu grito furioso finalmente a fez calar a boca. - Estou apaixonado por outra pessoa. Ele é tudo o que eu quero. Tudo o que sempre vou querer. Então preciso que você vista suas roupas e saia da minha casa, Ure. Agora.

Eu me virei e a deixei ali, incomodado com a visão dela em minha cama. Era Yuji quem deveria estar ali. O doce e sexy Yuji.

Eu precisaria de novos lençóis e um novo colchão antes de trazer Yuji aqui. Tinha que me livrar daquelas coisas onde transei com Uraume e com algumas outras. Yuji era bom demais para estar onde elas tinham estado. Ele era especial.

Os passos de Uraume finalmente me informaram que ela havia desistido. Quando ergui os olhos, ela estava carregando as roupas e desfilando nua pela minha casa. Caramba, será que ela não tinha nem um pouquinho de vergonha? Virei-me de costas, para que ela não pensasse que de alguma maneira eu estava olhando para ela e curtindo aquela besteira.

Quando ela bateu a porta ao sair e escutei o motor da camionete, finalmente deixei escapar um suspiro de alívio e fui para o quarto tirar os malditos lençóis. Por sorte, minha mãe cuidava para que eu sempre tivesse dois jogos de lençóis. Ele dizia que é bom ter um de reserva. Como sempre, minha mãe tinha razão.

Quando terminei, sabia que tinha perdido muito tempo. Teria que ir aos estábulos na primeira hora do dia seguinte. Um sujeito viria às quatro horas olhar um cavalo que eu estava vendendo. Precisava limpar tudo antes de ele chegasse.

Major chegou da casa dos meus pais quando tornei a sair.

- Você não vai aos estábulos? - ele gritou do pé da colina.

- Não, vou esperar até amanhã de manhã. Tenho que limpar aquele quarto de milha que estou vendendo. Não fiz isso depois da corrida matinal.

Major assentiu.

- Vou indo então. Tenho que estar em San Antonio amanhã. Meu pai quer me encontrar.

Eu não o invejava. Seu relacionamento com o pai estava uma merda desde que ele dormira com a madrasta no ano passado.

- Boa sorte. - Foi minha única resposta.

Ele me mostrou o dedo do meio e seguiu para casa dos meus pais.

Rindo, entrei na minha camionete.

Ainda não conseguia acreditar que o imbecil tinha transado com a madrasta. Mesmo que ela fosse só três anos mais velha que ele. Segundo as últimas notícias que tive, ela não era mais sua madrasta. E o contrato pré-nupcial que havia assinado a deixará sem nada.

À Sua Espera (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora