Capítulo 15

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      Yuji         

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      Yuji         

Por duas semanas, fui às aulas e liguei para Sukuna logo depois. Na quarta aula, percebi que meu entusiasmo era maior por escutar a voz de Sukuna do que pelas aulas em si. E isso era muita coisa, porque eu adorava as aulas. Adorava a força que ia ganhando à medida que aprendia a me concentrar nas palavras e em decifrar o que significavam.

Eu jamais seria um leitor dinâmico ou voraz. O Dr. Munroe me disse para não deixar isso me aborrecer. A leitura nunca seria meu ponto forte, mas eu seria capaz de ler. Eu não seria mais impedido de dirigir, ir à universidade nem preencher cadastros de emprego.

No começo da terceira semana, eu estava preparado para encontrar o Dr. Munroe na biblioteca outra vez. Ele me mandaria para casa com um livro para praticar. Os últimos dois livros que ele me dera eram muito simples, com uma ou duas palavras por página, livros ilustrados. Eu os tinha lido em cinco minutos cada, antes da aula seguinte. Essa noite ele me daria algo mais complicado. Eu estava me preparando para isso. Eu seria capaz.

Depois, ligaria para Sukuna e contaria sobre minha aula.

      ×××        

Toge Kate acordou de sua soneca e chorou, e eu desci da escada, de onde estava aspirando o pó, para chamar Megumi, que, por sua vez, já vinha correndo com um sorriso no rosto. Ele carregava a babá eletrônica sempre que não estava com Toge Kate. Eu havia esquecido disso.

- Ele me deixou terminar os cookies que estava fazendo para Gojo - disse Megumi ao passar por mim na escada. - Quando esfriarem, faça uma pausa e venha lanchar comigo para provar alguns.

Megumi sempre me fazia convites assim. Ele não me ignorava, como os outros clientes, e não me olhava de cima quando falava comigo. Agia como se eu fosse igual a ele. Ficava agradecido por minha ajuda, embora me pagasse por isso.

- Eu adoraria, e obrigado pelo convite, mas tenho um encontro hoje à noite. Preciso terminar aqui e voltar para casa para tomar um banho antes de ir.

Queria ter podido aceitar o convite dele. Eu não havia tomado café da manhã, estava faminto.

- Bem, posso dar um jeito nisso. Você toma um leite com cookies comigo e eu levo você até em casa. Vai chegar bem antes indo de carro. E não me diga não. Você já recusou na semana passada, e meu irmão ligou para se certificar de que eu tinha lhe dado carona. Expliquei que você não tinha aceitado, e ele reclamou. Portanto de agora em diante, eu levo você. Sem discussão.

Ele se virou e correu para Toge Kate, que agora chorava mais alto, pois estava escutando a voz da mãe.

Precisei de um  momento para me controlar. Pressionei as mãos contra as bochechas que  desejei não ter corado. Sukuna tinha ligado para saber se ele estava me levando até em casa. Ele andava pensando em mim, afora as minhas ligações. O sorriso louco que não saia do meu rosto toda vez que eu pensava em Sukuna estava no meu rosto outra vez.

À Sua Espera (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora