Capítulo 18

548 70 6
                                    

     Sukuna          

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

     Sukuna          

Escutar a voz suave dele era a única coisa que poderia me acalmar. Eu estava de pé na varanda da frente, calçado com minhas botas e com as chaves na mão. Como ele não havia ligado de volta e não estava atendendo o telefone, eu me preparara para ir atrás dele.

Se ele não houvesse atendido aquele último toque, eu teria pedido a Gojo ou Maki que fossem ver como ele estava, e depois pediria a meu pai que contratasse um jato privado imediatamente e me levasse até o Japão. Inferno, meus joelhos quase se dobraram de alívio quando ele finalmente atendeu o telefone. Queria que Panda fosse lá e contasse a ele o que tinha acontecido. Assim ele não ficaria sozinho.

Mas, até lá, eu não ia deixá-lo desligar. Merda, eu não o deixaria desligar nem quando Panda chegasse lá. Estava quase ligando para Maki ou Gojo e pedir que ficassem com ele até que eu pudesse chegar.

Esta noite ele estava com mais dificuldade para ler do que nas últimas semanas. Odiava pensar que ele estava lá, sozinho e assustado. Também odiava que morasse naquele apartamento sozinho. Não era seguro. Esta noite provava isso.

- Panda está na porta - avisou ele.

- Quero ouvir o que ele tem a dizer - pedi.

Não queria que ele desligasse o telefone.

- Está bem. Vou deixar o telefone ligado.

Esperei enquanto ele abria a porta. Panda perguntou se ele estava bem e, pelo som, parecia que ele o estava abraçando. Ele deixou escapar um breve soluço e perguntou se ele estava bem. Ele garantiu que estava tudo bem.

- O que aconteceu? - perguntou Yuji.

- Não sei a história toda. Quando fui para a escada, ouvi pneus cantando e então escutei Jacob  xingando Melanie de vadia. Melanie começou a xingá-lo também, e então ele simplesmente tirou um revólver da cintura e atirou nela. Ela saiu correndo e gritando, e eu estava tentando freneticamente ligar para a emergência quando começou a segunda série de disparos. Eu vi... - Panda fez uma pausa. - Preciso me sentar. Merda, vou precisar tomar um troço forte hoje.

- Você não precisa ficar sozinho - disse Yuji a ele.

- Meu namorado está a caminho. Ele vai ficar comigo esta noite - contou Panda.

- Que bom.

Isso não me ajudava. Eu também não gostava da ideia de Yuji ficar sozinho esta noite. Também detestava que ele estivesse no primeiro andar. Era perigoso lá embaixo.

- Eu a vi cair. Ela simplesmente desabou no chão. Havia uma poça de sangue em volta dela, e ela não se mexia. Não foi a coisa mais inteligente a fazer, mas eu fui correndo até ela. E então o cretino atirou em mim. Ele errou e fugiu, mas não sei se algum dia vou conseguir esquecer a imagem de um revólver apontado para mim.

À Sua Espera (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora