Fictício. Sheilla Castro e Mari do Vôlei.
Após anos de silêncio e boatos, foi confirmado real o relacionamento que marcou uma legião de fãs do pioneiro e ainda vivo, o lendário ship SHARI.
Descubra mais sobre a história de amor que marcou uma geraçã...
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🎵Voar num mar de estrelas
E desvendar o infinito
Se embriagar de amor
Dizer o que nunca foi dito🎶
Jacarta, Indonésia 2016.
Abordada na porta, Mari olhou o rosto de Logan, parou, pensou um pouco. Não arriscaria entristecer a amiga.
A pobre Logan, Já sofria uma ressaca terrível, Mari não ia presenteá-la com uma ressaca moral, mencionando certas atitudes da mesma na noite passada.
Mari a protegeria. Talvez, as duas apenas dessem boas risadas de tudo. Mas, tinha outros riscos envolvidos também. Mari estava saturada de "talvez" em sua vida.
A ponteira californiana olhava confusa para a ponta/oposta brasileira. Acordar nua com a loira na cama, tinha deixado ela bem intrigada.
Carente que estava, na companhia alegre e gentil da loira, a beleza dela então, Logan nem tomou nota, era fácil imaginar o que poderia ter acontecido. Preocupou-se.
—Não Tom, não aconteceu nada entre a gente.
—Ufa! Já pensou ter acontecido e eu não me lembrar de detalhes? —Logan disse aliviada.
As duas caíram na risada.
—Que resistência maldita ao álcool é essa que você tem Marie? Que atleta safada! Eu te desejo que dê uma câimbra no posterior em quadra, num bloqueio. —Logan sorria feliz para Mari.
—Não senhora! Você que é fracote. Tá sendo Mutante errada hein? Mal bebeu e deu amnésia. Acordou nua na cama de uma mulher. —Ria Mari.
—Detalhe: A mulher! Mari Steinbrecher.
Marianne e as já quase ex-colegas, sob muitas risadas e tentativas vãs de lembranças da noite anterior, foram organizando aos poucos o caos do apartamento.
Muitas fotos, entrevistas e publicidade ainda seriam feitas pela loira para o Pertamina Energi, mas, logo, logo ela voltaria para sua terra distante. Encontrar sua mãe e os seus filhinhos era o que ela mais queria. E tinha claro, ela. A oposta.
Depois, Mari aproveitou para iniciar seu processo de organização para deixar Jacarta. Teria de ficar ainda uns dias, muitas pendências, mas o retorno era eminente
Isso tudo, evidentemente, depois de agradecer Sheilla pela mensagem de parabéns pelo jogo, e contar a ela, entusiasmada, sobre a farra com as meninas. A oposta ouviu as peripécias da noite da ponteira bastante monossilábica. Fria. Emburrada. Era ciúme. Mari captou na hora. Afinal conhecia-a.
Depois, falaram um pouco sobre as respectivas voltas ao Brasil. Mari faria uma conexão com Logan, depois faria a rota São Paulo/ Rio e Rolândia.
Sheilla, São Paulo/Rio e Belo Horizonte, depois a morena voltaria para o centro de treinamento em Saquarema para os treinos e concentração para a Olimpíada que seria sediada no Rio em agosto de 2016.
