Fictício. Sheilla Castro e Mari do Vôlei.
Após anos de silêncio e boatos, foi confirmado real o relacionamento que marcou uma legião de fãs do pioneiro e ainda vivo, o lendário ship SHARI.
Descubra mais sobre a história de amor que marcou uma geraçã...
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Meados da Superliga de vôlei feminino 2020/2021
Mari chegou no hotel, arrancando a cinta de compressão do corpo ainda na porta do quarto. Graças a Deus tinha certa privacidade no grupo do Fluminense.
Estava cansada, mas o seu ritmo de jogo estava voltando finalmente, e que bom, senão a torcida ia ter um colapso, o time ia numa péssima fase e nada dela estrear em quadra.
A lombar e o abdômen da então oposta, pareciam estar bem, ou seja, realmente tinha se recuperado.
—Por Deus, custava levantar umas bolas mais altas pra mim, gente? —Pensava ela.
Mari sempre foi uma jogadora agressiva e sempre preferiu bolas altas e rápidas. Mesmo que tivesse preferências, possuía inteligência em achar ângulos impossíveis e usar bem as oportunidades também davam a ela ótimos feitos de largadas e tapas, virando bolas surpreendentes.
Ela colocou o troféu Viva Vôlei no armário do hotel, puxando os tênis com os pés, arrancando a blusa e o top com as mãos tudo ao mesmo tempo.
22 pontos, (18 de ataques 4 de bloqueios) em cima do Pinheiros, nada mal pelas condições que envolviam ela e o time naquela ocasião. As várias lesões no time, venda de jogadora essencial do time, Covid comendo solto. Refletiu: estava complicado.
"Nosso time passou por muita coisa, e ainda está passando, e essa vitória é por força do grupo. Tivemos algumas mudanças técnicas, que não são fáceis de fazer, e ainda não estamos conseguindo colocar tudo em prática, mas vamos conseguir sair dessa situação. Esse grupo merece"
Foi o que Mari disse a imprensa minutos antes, dedicando o prêmio de melhor jogadora da partida aos seus cachorrinhos, já idosos dos quais ela estava com muita saudade.
Ao invés de ponta, como o combinado, Mari estava atuando agora como oposta, devido às questões já colocadas e que fugiam do controle do time.
—Eh Marianne, o bom e velho tira casaco, bota casaco, carma dessa vida!
Ela pensou e riu de si. Mas a loira não achava ruim, era grata pelo o que fazia e tinha orgulho sempre que via seu nome seguido de ponta/oposta.
Jogadora agressiva que era, além de oposta e ponteira, Mari já tinha sido meio de rede por sua altura e agilidade. atacava bem na entrada, saída e meio de rede, suas bolas de fundo eram venenosas.
Sacava viagem muito bem, passando na rede seu bloqueio era imbatível, ousado, inteligente e corajoso.
Dominava os ângulos das paralelas como poucas. Sua versatilidade e agressividade tinha lhe custado uma vida de lesões graves, assim como ocorre com vários atletas de igual nível.
Ainda não tinha se acostumado com a vida fora de casa de novo, depois de tanto tempo, e certamente não queria mais aquilo. Mas a loira nunca disse nunca em sua vida, para desafio nenhum.
