🎶"No meu coração que era pedra
Nasceu uma flor,Quando eu menos esperava
Encontrei meu amor"🎶Mari foi direto para o DM conveniado de Bauru na capital, assim que pousou em São Paulo. Conforme a equipe, Marianne deveria intensificar sessões de fisioterapia e prevenção de lesão e ir mais devagar na preparação de volta às quadras. Também recebeu ultimato claro de que ela deveria ganhar massa muscular.
Na terça, almoçaria com Kiwiek e as dominicanas e, depois, iriam na apresentação da Superliga. Depois voltaria para Baurú.
Ainda na segunda-feira, ela teria reunião para tratar de seu negócio próprio que começava sair de sua mente para o papel. Na próxima folga ela iria à Moema também a negócios.
Sheilla chegou em São Paulo bem depois e já encontrou o apartamento vazio. Como estavam em contato, ela sabia do paradeiro de sua loira. E por falar em contato, Sheilla, aturdida, lembrava de si própria pela manhã ainda em BH.
Na ocasião, enquanto Mari e dona Terezinha se despediam, a morena, inevitavelmente, armou uma bomba relógio.Ela estava dentro do carro para levar Mari ao aeroporto, e, depois de recusar por três vezes a ligação de Loff, seu ciúme impetuoso falou mais alto e a impediu de seguir não sendo tóxica. —Foda-se. Sheilla, atendeu e ficou calada.
—Alô? Pepeca de mel, vulgo, Mari?—A paulista Raquel disse alegre e barulhenta
—Como é que é?—Sheilla já sabia do apelido, mas, como não sabia se esse ja tinha chegado em Mari, ela fingiu demência, por isso não tinha acariado Steinbrecher por ela ter sido recebida com aquela alcunha no time.
—Meu Senhor, Será que errei o número?—Raquel fez uma pausa para checar.
—Não, não errou. Porém, digamos que Marianne não é mel para todos os tipos de insetos.
—Oi, não ouço muito bem. Não deveria falar com a Mari, se este é o telefone dela?
—Ela está comigo em BH. Porém muito ocupada. Sheilla falando aqui. Quer deixar recado, Raquel?
—Só diga para ela que me ligue quando puder Sheilla. Ela se ofereceu para fazer um favor para mim em SP e queria explicar melhor.
—Que tipo de favor?
—É só com ela. Ei Sheilla, eu não sei se sabe, mas nem todos os insetos gostam de obter mel de rosas. Alguns preferem cravos. É sempre bom lembrar disso. Equilíbrio na fauna.
—Será mesmo Loff?
—Certeza. Até tem uns insetos confusos, que se perdem nos jardins e querem ter de tudo sabe? Cravo, rosa... É comum na natureza. Mas, como eles não se impõem perdem respeito e prioridade nas rosas, sabe? Enfim.
Sheilla Castro engoliu em seco. A petulância de Loff surpreendeu a morena.
—Esse processo de deixar de mentir pra si próprio precisa ser individual Loff. E não serei eu quem irá esclarecer. Não mesmo. Sheilla deu um sorriso —Mas, como você pelo menos não fez a sonsa, e é só uma iludida iniciante, eu te agradeço por chamar para si o assunto, eu serei clara. Fica longe da Marianne. Ela é uma mulher casada.
—Obrigada pelo aviso, Sheilla. Eu realmente não sabia, acredita?—Loff Ironizou. —Mari não disse isso por aqui e nem me apresentou a esposa dela. Sei dos filhos dela, dos quais ela não tira os nomes da boca. Mas quem sabe né? Deve que ela casou em silêncio, diferente de você que alardeou e o mundo todo acompanhou, e acompanha nas redes. Como é mesmo? Ah, Lindinho e Lindinha.
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Between Us - SHARI
FanfictionFictício. Sheilla Castro e Mari do Vôlei. Após anos de silêncio e boatos, foi confirmado real o relacionamento que marcou uma legião de fãs do pioneiro e ainda vivo, o lendário ship SHARI. Descubra mais sobre a história de amor que marcou uma geraçã...