E se Julie soubesse da existência do contrato de William e Fernando?
Mas do que isso, e se a forma de pagamento do empréstimo de William, isso é o casamento entre ela e Will fosse orquestrada por ela e não por seu irmão?
O que alguém é capaz de faze...
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Assim que encerro a ligação, pego minha carteira e caminho até a porta, mas antes que possa sair de casa, minha mãe me para.
_ Meu filho, parece com pressa.
_ Eu estou mãe. Tenho que ir atrás da teimosa da minha namorada. –Reclamo e abro a porta. _ Não me espere. Não sei quanto tempo vou demorar a voltar. –Completo e ela sorri.
Finalmente fecho a porta atrás de mim e enquanto caminho até o portão, ligo para Juan.
_ Onde está? Preciso que me dê uma carona.
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Após a uma hora e meia mais confusa da minha vida, estamos atravessando os portões do Instituto Eficiente, onde Julie realiza sua reabilitação.
Enquanto Juan estaciona, eu mando mensagem para Julie para saber onde exatamente ela está.
''Já estou aqui. Onde exatamente você está? ''
''Na sala de espera do segundo andar. ''
_ Valeu cara. Eu vou nessa.
_ De nada parceiro. Vai cuidar da sua garota.
O adjetivo minha garota acaba me fazendo sorrir. E acabo gostando dele mais do que esperava.
Saio do carro, fecho a porta e após um último aceno, entro pelas portas de vidro automáticas e depois de me cadastrar na recepção do primeiro andar, passo pelas catracas, pego o elevador e sigo para o segundo andar.
Quando o elevador chega ao andar e as portas se abrem, corro os olhos pela sala de espera e finalmente encontro Julie em um canto, sentada em sua cadeira de rodas e parecendo cabisbaixa.
_ Julie! –Chamo em voz alta e a vejo levantar a cabeça finalmente me encontrando em seu campo de visão.
Porra! Imediatamente vejo que ela não está bem. Ela me olha como quem pede socorro e a única que faço é correr até ela e me ajoelhar em sua frente.
_ O que houve?
_ Acabo de sair da consulta. Minha cirurgia foi marcada, anjo. –Responde e desaba em lágrimas.
Imediatamente, a puxo para os meus braços.
_ Vêm, anjo. –Me afasto apenas o suficiente para me levantar e pegá-la no colo. Ela esconde o rosto na curva do meu pescoço. _ Vamos sair daqui.
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Já no banco traseiro do carro de Julie no caminho para casa dela, sinto a região do meu peito esquerdo molhado das lágrimas dela, mas não ligo a mínima.
Isso porque, seu choro está me causando quase uma dor física e tudo que eu desejo é confortá-la.
_ Shiii. Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem, anjo. –Repito várias vezes beijando seus cabelos.
