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Após o almoço, deixo as mulheres da vida em casa.
_Tchau mamãe. –Falo ao abrir uma das portas laterais e esperá-la descer acompanhada da minha tia e avó. _ Obrigada por hoje. Esse almoço fez muito bem a Julie
Ela simplesmente me abraça e diz.
_ Não agradeça, querido. –Sorri se separando de mim. _ Você sabe do meu carinho por Julie. Além do mais, ela precisa se sentir aparada com tudo que vai passar.
_ Sua mãe tem razão meu neto. –Minha avó dona Eleonor se manifesta e toca meu ombro esquerdo. _ Por isso, embora seu casamento seja recente, ofereça todo apoio e carinho que sua esposa possa precisar. Tanto hoje quanto no futuro.
Sei que minha avó está certa e me pesa saber que não agi de forma tão sensível com Julie no começo disso tudo.
Assinto para minha avó.
_ Me desculpem. Sei que meu casamento e toda essa história com Julie foi inesperada para vocês. Mas obrigado por aceitarem minha decisão. –Completo me sentindo mal por escondê-las a forma que nosso relacionamento começou.
_ Ah, de nada meu sobrinho. –Responde minha tia Helena sorrindo extrovertida como sempre. _ É isso que a família deve fazer, não é? Além disso, se que saber, na minha opinião, não foi nada tão inesperado assim. Sempre desconfiamos que você sentia algo pela tão conhecida, ''Julie.''
Sou surpreendido por essa informação.
_ Helena! –Minha mãe a repreende, mas esconde um sorriso.
_ O quê? Vocês sabem que é verdade.
Acabo sorrindo com a cena típica em família diante de mim. Uma conversa acalorada na calçada de casa.
_ Está bem. Chega! Vá aproveitar sua mulher meu filho. –Aconselha minha mãe.
Assinto e me despeço. Enquanto dou a volta no carro, ouço o portão abrir e conforme tomo meu lugar no banco do motorista, vejo que elas já entraram em casa e finalmente dou partida.
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Durante o que seria o caminho da casa de Julie, eu começo a reviver a nossa primeira vez e apesar dela ter sido incrivelmente intensa e prazerosa, sei que meu comportamento depois dela estragou tudo.
Então passo a enxergar esse momento. O momento após o que foi o almoço para marcar a comemoração ao nosso casamento, que não importa como tenha começado, agora é real, para reescrever aquela primeira vez em nossas memórias.
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Horas Depois...
Exatamente como em nossa primeira vez, estamos no quarto dela...
Eu a sento na cama, ainda com as pernas para fora e me ajoelho diante.
_ Homenageando a alguém em especial, esposa? –Pergunto ao retirar um dos sapatos e notar que no calcanhar dele tem uma asa de anjo incrustada.
_ Será? Eu não sei. Imaginei que meu marido fosse gostar da homenagem, sabe? Estar presente em uma parte do meu corpo. –Responde em tom malicioso.
Sua tentativa de provocação funciona tanto que arranco seu calçado restante, endireito o tronco e minha boca alcança a sua.
O nosso beijo começa feroz, exalando o poder que suas palavras causaram em mim.
Mas então me lembro que quero reescrever nossa primeira vez e me obrigo a me acalmar, acalmando também o ritmo do beijo.
E então, para fazê-la relaxar e entrar no meu compasso, eu capturo seu lábio inferior com os dentes, o sugando instantes depois e após um tempo apenas degustando seus lábios, os pincelo com a língua, adentrando com ela em sua boca e reivindicando a sua para mim.
Nossas línguas iniciam uma dança envolvente e sedutora, enquanto seus braços se enlaçam ao meu pescoço, me puxando mais para perto e aumentando o enlaçar delas também.
É impressionante, a cada beijo e cada toque, tudo entre nós se torna cada vez mais intenso e gostoso.
É tão viciante que não desejamos separar nossas bocas.
Mas infelizmente o ar se faz necessário.
_ Agarra no meu pescoço, anjo. –Peço arfante.
Ela sorri, já sabendo o que meu pedido significa e aumenta o aperto em meu pescoço.
Levanto com ela pendurada e colada em mim e com as mãos livres, suspendo e enrolo seu vestido de malha na altura da cintura dela. Volto a sentá-la na cama e termino de suspendê-lo e finalmente tirá-lo por sua cabeça.
No segundo seguinte, eu a tenho da forma que havia se tornado a minha favorita. Apenas de calcinha e sutiã.
Sem poder me conter diante da imagem, eu volto a aproximar nossos rostos e roços nossos narizes suavemente em um beijo de esquimó, ao mesmo tempo, em que corro uma das mãos por suas costas e abro seu sutiã, não demorando a livrá-lo seu corpo.
No minuto seguinte, a pego nos braços e a deito devida e confortavelmente na cama e volto a descer do colchão, começando a tirar meus sapatos e a roupa.
Vejo Julie levantar a cabeça, esticando o pescoço para me olhar, enquanto morde o próprio lábio inferior e me mira com malícia.
_ Gosta do quê, anjo? –Pergunto sorrindo provocativo.
_ Você não faz ideia do quanto. –Responde atrevida.
Sua resposta me aquece e já totalmente nu, volto a me ajeitar entre suas pernas, já abertas e em borboleta, a minha espera.
E então, invado seu corpo em uma entocada profunda.
_ Ah, porra! Tão quente. –Sibilo entre dentes ao sentir sua carne quente e úmida envolver meu pau, o apertando deliciosamente.
Entro em um ritmo gradual de entocadas.
Os miados de Julie se transformam em gemidos altos.
_ Oh! Deus!
Sem conseguir mais me conter, eu aumento a velocidade das entocadas e isso, parece agradá-la. Agradá-la muito.
_ Oh! Isso.
Seus gritos de prazer continuam.
E movido por eles, eu não mais apenas entoco contra sua boceta, eu meto... Meto para marcá-la minha mulher...
Por fim, com o meu nome nos lábios, ela goza...
Vou logo depois dela.
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Spin Off De Contratado Para Amar. -Contrato De Amor.
RomanceE se Julie soubesse da existência do contrato de William e Fernando? Mas do que isso, e se a forma de pagamento do empréstimo de William, isso é o casamento entre ela e Will fosse orquestrada por ela e não por seu irmão? O que alguém é capaz de faze...