E AÍ PESSOAL, PASSANDO AQUI EM CIMA PARA AVISAR QUE ESSE CAPITULO VAI SER DIVIDIDO EM TRÊS VEZES PORQUE SE NÃO IRIA FICAR ENORME. APROVEITEM ;)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A madrugada estava tranquila e silenciosa na delegacia de Jerico, onde o xerife Galpin fazia o plantão do dia. Estava tudo correndo como de costume quando as portas do lugar são abertas rispidamente e delas entra um garoto ofegante vindo em direção ao balcão da recepção e pedir ajuda para Nunca Mais.
O xerife ouve o escarcéu que se formou em sua delegacia e vai em direção a recepção para ver o que estava acontecendo. Quando o garoto o avista, deixa o balconista de lado e vai em direção a ele meio esbaforido.
_ Xerife precisamos de ajuda! Nunca Mais está sendo atacada, eu ouvi tiros e depois foi uma confusão de criaturas... – O garoto despejou tudo sem nem respirar olhando para o rosto sério do homem mais velho.
_ Ei garoto calma. – Diz segurando os ombros do garoto tentando tranquilizá-lo. – Fala devagar para eu entender.
_ Estão atacando a escola Nunca Mais. – O garoto diz quase silabando as palavras tentando manter a respiração.
_ Você sabe dizer quem? – O homem mudou de postura compreendendo a situação e o desespero do garoto.
_ Não! Ouvimos disparos e depois começaram a pedir que saíssemos da escola para vir pra cidade e pedir ajuda, mas enquanto estávamos evacuando apareceram mais criaturas, iguais as que estavam atacando as pessoas na floresta, atacando os alunos e professores.
_ Eu vou pra lá! – O xerife diz ao garoto, ele sabia que se isso fosse verdade vários adolescentes estariam em grave perigo. Ele se vira para o recepcionista – Liga para as viaturas nas ruas e peça para que vão em direção ao colégio e liga para o hospital mais próximo de lá para se preparar caso necessário, acione ambulâncias também. – Ele ordena enquanto entrava em sua sala e pegava seu material, ao sair ele vai em direção ao garoto e lhe diz – Fique aqui.
O garoto se vira para ele e diz:
_ Eu posso ajudar!
_ Como?
_ O senhor sabe que não somos pessoas normais. Vai precisar da minha ajuda assim como precisamos da sua. – O garoto diz sério. – E eu não tenho escolha. – Diz indo em direção a saída.
_ Porque você não tem escolha? – Galpin sabia de tudo isso só resolveu guardar tudo no fundo da mente e fingir que não era verdade.
_ Eu fui convocado a ajudar, não posso desobedecer meu alfa.
E então o garoto saiu e segundos depois o xerife ouviu o leve uivo do lado de fora se afastando rapidamente, e entendeu o que o garoto disse, ele apenas seguiu em frente até entrar em sua viatura em silêncio e seguir o mais rápido possível para a instituição.
Quando os portões são avistados ele percebe que foi o primeiro a chegar, o que lhe chama mais atenção são os gritos ainda baixos vindo da escola, isso fez com que acelerasse ainda mais o carro, chegando a as portas do prédio da escola e se deparando com várias criaturas espalhadas pelo local indo de encontro aos alunos para lhes fazer mal, ele sai da viatura as pressas com a arma empunhada e grita para um dos animais que estavam indo em direção a um grupo de alunos que tentavam fugir, chamando a atenção para si e logo que o faz se torna o alvo daquela coisa. Quando ela começa a avançar para o pequeno homem ele atira e começa a entrar em desespero ao perceber que sua arma não fazia o menor efeito. Ele começa a descarregar o revólver na criatura que parecia cada vez mais irritada ao se aproximar, mas foi impedida por um grande lobo que jogou o Hyde para longe.
Galpin agradece internamente pela ajuda, mas continua o caminho, ele para assim que avista a diretora aparecer com uma garota nos braços, a mulher de cabelos grisalhos não parecia nada bem e o xerife percebeu isso. Ele vai indo em direção a mulher, mas antes que ele a alcançasse alguém a acerta pelas costas fazendo com que a mesma caísse com a garota nos braços, ele avistou a mulher ruiva rir em triunfo ao ver a mulher rastejando para proteger a garota.
_ EII! – O xerife grita para a mulher ruiva apontando a arma para ela. – Afaste-se dela ou eu atiro!
A mulher não disse nada por um certo tempo e levantou as mãos com o sorriso estampado de orelha a orelha, ela vira o rosto por um momento para o lado e o homem consegue ver o brilho maléfico no olhar dela.
_ Tyler querido, acabe com ele. – Laurel diz apontando para o homem a sua frente.
O xerife não teve tempo de protestar, foi lançado para uma parede e prensado na mesma pelo hyde que era seu próprio filho. O monstro começa a apertar cada vez mais o homem contra a parede fazendo com que sua respiração se tornasse cada vez mais difícil, Galpin tenta de todas as formas se soltar, mas parecia inútil, ele olha ao redor e vê as criaturas alcançarem os alunos os jogando para longe e os ferindo, vê os lobos lutando e perdendo gradativamente, e vê a mulher ruiva se aproximar de Larissa e arrancar o punhal das costas da mesma e virá-la para que ficasse face a face com ela, segurou firmemente os cabelos da diretora para que ela a olhasse nos olhos e aproximou o punhal em seu pescoço.
_ Você vai morrer hoje. – Laurel diz com um sorriso no rosto – Mas antes eu quero que veja o estado em que está a escola que tanto ama, quero que veja e ouça seus aluninhos morrerem.
Larissa não tinha mais forças, ela tentava lutar, mas a cada vez que se mexia sentia a mulher pressionando cada vez mais a adaga em sua pele e se a traspassasse não teria como sobreviver, sua regeneração não funcionava com armas feitas de prata e os ferimentos de bala tinham a feito perder muito sangue, seus olhos a encaravam com ódio e dor por ter a confiança quebrada daquela maneira e seus ouvidos eram preenchidos pelos gritos dos alunos sendo atacados, ela não aguentava mais e se entregou ao medo, fechou os olhos e apenas esperou sua vez chegar se sentindo impotente e uma covarde por fazer isso.
O homem se recusou a ver o que aconteceria com Larissa sem que ele pudesse ao menos ajuda-la, afinal se ele não fizesse algo em relação a sua situação também acabaria como ela.
Seus pensamentos estavam a milhão, quando sentiu que a pressão sobre seu corpo se desfazia por completo, ele volta sua atenção ao monstro que o segurava e lentamente vê aquela criatura se transformar no seu filho que se desfazia em pó perante seus olhos, ele cai de joelhos olhando para o amontoado em sua frente e a única coisa que sentia era uma confusão em sua mente que começava a ser substituída pela dor de não conseguir salvar o próprio filho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Tudo por ela
FanfictionApós anos Mortícia volta a Nunca Mais para matricular sua filha. A partir daí tudo vai mudar. Mas será para bem ou para mal? Apenas lendo para descobrir ;)