VIVIAN

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Assim que saímos do hospital, Gomes se dirige ao caminho que levava para a floresta, se mantendo a frente com Mortícia a seu lado, sem se virar para me olhar uma única vez. Isso facilitaria minha tentativa. Durante meu surto mais cedo ao pensar não ter como salvar nenhuma das duas, me veio algo que poderia ser uma estupidez, mas devido as opções não custaria tentar.

Durante o caminho me concentrei naquele covarde para conseguir entrar nos domínios de sua mente de uma maneira que me levaria aos demônios sem que ele percebesse antes do momento certo. Começo o processo de forma cautelosa, adentrando sua mente sombria, caminho e destranco portas e mais portas até chegar em um portal enorme, diferente dos demais com duas estátuas que pareciam representações de anjos da morte guardando a entrada, aquilo não era nada atrativo e por esse mesmo motivo eu sabia que era o local certo.

 Começo o processo de forma cautelosa, adentrando sua mente sombria, caminho e destranco portas e mais portas até chegar em um portal enorme, diferente dos demais com duas estátuas que pareciam representações de anjos da morte guardando a entrada,...

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Tento abrir o grande portal, mas ao empurrá-lo ele nem se mexe, tento outra vez usando de toda a força que possuía, mas ainda assim foi inútil. Fico parada com frustração, talvez a forma certa seria pedindo permissão, eles são servos fieis, mas com certeza gostam de ser servidos e tratados com respeito.

Me posiciono de frente a porta e dessa vez bato três vezes na mesma e peço permissão para entrar. Fico alguns segundos a espera até que ouço as trancas serem abertas e lentamente a grande porta se movendo para dentro abrindo passagem.

O local era amplo e apesar de ser todo em tons de preto e cinza era bem iluminado, mesmo não tendo nem um tipo de luminária. Dou dois passos entrando na sala de domínio deles, e assim que passo as grandes portas começam a se fechar novamente. 

 

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_ A que devemos essa visita inesperada? – Diz uma voz que parecia a junção de varias vozes de homens, mulheres e crianças ao mesmo tempo, ecoando dentro do grande salão.

_ Negócios, meu querido! – Ouço outra voz, mais grossa e não humana.

Começo a procurar os anfitriões em silêncio e ao que parece eles perceberam que não diria nada que não fosse face a face, vejo duas sombras a se formar em minha frente. Ambos eram maiores que qualquer ser que eu já havia visto, o que estava à direita tinha a pele um pouco escura, mas muito semelhante a cor humana, continha chifres curvados para dentro, um sorriso estampado com dentes tão afiados como os de um tubarão não havia olhos em sua face, mas em compensação seu corpo era repleto deles com um azul quase transparente e a pupila num vermelho vinho estonteante, todos estavam encarados em mim.

Tudo por elaOnde histórias criam vida. Descubra agora