A festa de arrecadação, infelizmente, acabou um pouco antes do previsto, não por falta de gente, senão por uma chuva de granizo que começou a cair sem aviso. Apesar da chuva, ainda assim fazia calor por ali.
Soraya se assustou ao sentir a mão de alguém agarrar seu pulso e começar a puxá-la dali e virou o pescoço apenas para ver que era Simone. Se enfiaram debaixo de uma estrutura protegida, onde havia três degraus e uma enorme porta de aço. A garota loira riu ao chegarem ali, por conseguinte, a outra mulher também. Havia sido engraçado todos começarem a correr do nada, de repente. A adrenalina ainda corria por suas veias quando chegaram, fazendo da risada uma ótima opção para liberá-la.
Soraya se sentou no último degrau e esticou os braços para Simone, que não demorou nada até se sentar no segundo degrau, um pouco abaixo da loira de costas para ela. Os braços da menor circundaram o pescoço da mulher e a puxaram para se encostar em seu corpo.
— Eu adoro esse seu cheirinho — Soraya disse enquanto inalava a pele do pescoço de Simone. Um beijo demorado foi deixado na bochecha da maior antes de ela sorrir.
— Sory, eu vendi quase todos os cachorros quentes — Simone disse animada.
— Uma pena a chuva ter estragado o final — Soraya disse, apoiando seu queixo no ombro de Simone.
— Quem era aquela garota de olhos azuis? — Simone perguntou, se lembrando da garota que beirava sua idade aproximadamente.
A mulher havia ficado por quase duas horas ao lado de Soraya, comendo um algodão atrás do outro e sorrindo maliciosamente para ela. Simone queria ir lá e arrancar os olhos da garota, mas era civilizada demais para isso.
— Fernanda. Ela estava dando em cima de mim e então eu disse que deveria comprar algodão doce enquanto estivesse ali, do contrário, que fosse embora — fez uma careta. — Bem, ela não parou mais de comprar algodão doce desde então.
— O que ela ficou falando tanto? — Simone perguntou, sentindo a mão de Soraya escorregar lentamente para baixo de sua blusa, na região de sua barriga e acariciá-la ali.
— Nada útil.
— Mas o quê?
— Falando dela, que tinha uma vida boa para me oferecer e blá blá blá. Depois perguntou de mim.
— E o quê você respondeu?
— Simone... — Soraya disse rindo. — Por que tanto interesse?
— Não gostei do perfil dela — Simone disse emburrada, mas resfolegou quando a mão de Soraya desceu um pouco, adentrando sua calça e brincando com o cós de sua calcinha.
— Sua pele é tão macia... — Soraya sussurrou em seu ouvido, fazendo seu coração acelerar e o ar lhe faltar. — Não quero ficar falando da Fernanda. Que tal se focarmos em nós? — Simone apenas assentiu, sentindo seu centro pulsar algumas vezes devido ao toque lento de Soraya. — Eu estou com saudade... — A mão escorregou mais para dentro da calcinha e seu dedo médio quase alcançava sua intimidade.
— E se alguém nos ver? — Simone perguntou, jogando seu peso sobre o corpo de Soraya.
— Está chovendo e aqui é escuro. Ninguém vai nos ver — a mão de Soraya tocou, finalmente, o clitóris de Simone, massageando-o umas poucas vezes antes de sua mão sair de dentro da calça dela. A morena bufou frustrada.
— Por que atiçou?
A risada rouca de Soraya veio acompanhada de um beijo em seu pescoço.
— Calma — Soraya disse, levando sua mão até os botões da calça de Simone e os abrindo. — Desce ela um pouquinho, desce? Jeans é chato nessas ocasiões.
Simone não conseguiria dizer não quando Soraya usava aquele tom safado, portanto, fez o que lhe foi pedido e ergueu os quadris, descendo um pouco sua calça. Voltou a se sentar e gemeu baixinho quando as duas mãos da loira se rodearam ao redor de seus seios, por baixo da blusa e sutiã, e apertaram com delicadeza, o dedo polegar, de ambas as mãos, acariciou os bicos já intumescidos dos seios dela a fazendo arfar.
— Me dá um beijo, Sisa? — Soraya sussurrou lentamente e logo Simone virou seu rosto e colou seus lábios nos dela, iniciando um beijo calmo.
Simone gemeu na boca de Soraya quando uma de suas mãos voltou para dentro de sua calça, acariciando por cima da calcinha.
A língua de Soraya tremeu dentro da boca de Simone simulando um oral e a maior voltou a gemer, imaginando aquela língua deliciosa e quente em seu interior. A pequena mão subiu um pouco, apenas para driblar o pano da calcinha e tocar diretamente na carne, massageando seu clitóris em círculos antes de descer até a entrada da mulher e deslizar o dedo, pegando um pouco de lubrificação, e voltar a subir para o nervo rígido.
— Dentro, Soraya — Simone sussurrou contra a boca da menor.
— Já já. Você ainda não está molhada o suficiente, pode não ser tão gostoso quanto eu quero que seja.
— Oh, céus... — Simone gemeu ao sentir Soraya acelerar os movimentos em seu clitóris. — Eu estou sim, estou molhada sim... — Disse em meio ao desespero, jogando sua cabeça para trás e fechando os olhos em puro deleite.
O dedo polegar da mão esquerda de Soraya acariciava o bico enrijecido do seio de Simone, enquanto a mão o massageava. Já sua mão direita trabalhava com precisão mais embaixo, fazendo a mulher entreabrir a boca.
— Soraya, eu vou gozar. Por favor... — Simone pediu apertando os dedos nas coxas de Soraya que estavam em volta de si.
— Goza para mim, amor... — Soraya sussurrou, deslizando dois dedos, vagarosamente, para o interior de Simone e arrancando um gemido mais alto da maior. — Goza gostoso nos meus dedos...
Suas estocadas se intensificaram, fazendo Simone gemer alto e fechar os olhos com força, ela até tentava, mas nunca conseguia ser silenciosa e Soraya, definitivamente, não ligava, adorava aquele som rouco que saía por entre os lábios de Simone. O corpo da maior começou a gerar leves espasmos e seu interior se contraiu.
No momento seguinte Simone estava gozando intensamente nos dedos de Soraya, gemendo alto, gemidos estes que foram abafados pelo barulho alto da chuva, a maior respirou fundo.
Soraya retirou, com cuidado, os dedos de dentro de Simone, os levando até sua própria boca e os chupando com vontade.
— Mais gostoso do que algodão doce — ela disse, vendo a morena rir e tombar a cabeça para trás em seu ombro. — Simone?
— Hm? — Simone murmurou ainda extasiada pelo clímax que havia lhe atingido segundos antes.
— Eu preciso te contar algo.
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vishhh, lá vem bomba...
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Estrada Da Vida - Adaptação
Fanfiction{CONCLUÍDA} Simone Nassar Tebet é uma caminhoneira; levava a sua vida na tranquilidade das estradas de todo o país. Aos seus vinte e sete anos não se via fazendo outra coisa senão dirigir, exatamente como seu pai a ensinara. A garota possui mais dua...