O convite (19)

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Quando chegamos finalmente chegou à cozinha, os três Dursley já estavam sentados à mesa. Nenhum deles se importou com a presença de Harry porém Petúnia se levantou e veio a minha direção me abraçando.

- Bom dia minha querida! - ela disse com a voz forçada.

- Bom dia senhora Dursley.- digo forçando um sorriso.

O senhor Dursley estava escondido atrás do matutino Daily Mail.

Válter soltou um grande suspiro, que arrepiou sua espessa bigodeira, e apanhou a colher ao lado do prato.

A campainha da porta tocou. Ele se levantou penosamente da cadeira e saiu em direção ao hall. Rápido como um raio, enquanto a mãe se ocupava com a chaleira, Duda furtou o resto de grapefruit dos pai.

Eu ouvi vozes à porta, alguém rindo e a resposta seca de Valter. Então a porta se fechou e seguiu-se um ruído de papel rasgado no hall.

Petúnia colocou o bule de chá sobre a mesa e olhou curiosa à volta para ver aonde fora o marido. Não precisou esperar muito para descobrir; passado um minuto, ele estava de volta. Com o rosto lívido.

- Você - vociferou ele para Harry.- Na sala de estar. Agora.

Espantada, me perguntando o que Harry teria feito desta vez, Harry se levantou e acompanhou o tio para fora da cozinha e rumaram para o aposento vizinho. Eu fui atrás com cautela. Válter fechou a porta com força depois que entrei.

- Então - disse o tio, indo até a lareira e se virando para encarar Harry como se estivesse prestes a lhe dar voz de prisão.

- Então

Por algum motivo Harry tinha cara de quem estava educadamente intrigado.

- Isto acabou de chegar - disse o tio. E brandiu na cara de Harry a folha de papel de carta roxo.- Uma carta. A seu respeito.

Válter olhou aborrecido para Harry, depois baixou os olhos para a carta e começou a ler em voz alta:


Prezados Sr. e Sra. Dursley,

Nunca fomos apresentados, mas tenho certeza de que já ouviram Harry falar muito do meu filho Ron.

Como Harry deve ter-lhes contado, a final da Copa Mundial de Quadribol vai se realizar na próxima segunda-feira à noite, e meu marido, Arthur, conseguiu arranjar ótimos lugares para o jogo por causa intermédio de conhecidos do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos.

Espero que o senhor e sua mulher nos permitam levar Harry ao jogo, pois é realmente uma oportunidade única na vida. A Grã-Bretanha não sedia a Copa há trinta anos e as entradas são muito difíceis de se obter. Ficaríamos muito felizes se Harry pudesse passar o resto das férias conosco, e de acompanhá-lo em segurança até o embarque para a escola.

Seria preferível que ele nos mandasse a resposta, o mais depressa possível, da maneira normal, porque o carteiro trouxa jamais entregou correspondência em nossa casa e não tenho muita certeza de que saiba onde é.

Sobre a Lupin, eu já enviei uma carta aos responsáveis dela nos quais já autorizaram a ida dela.

Esperamos vê-los em breve

Atenciosamente

Molly Weasley.

Mary lupin Onde histórias criam vida. Descubra agora